segunda-feira, 7 de maio de 2012


O angolano Simão Souindoula participa da CELEBRAÇÃO DO MÊS DOS AFRO-COLOMBIANOS

 O historiador angolano Simão Souindoula, deixa Luanda, na próxima sexta-feira, dia 11, com destino a Colômbia, onde participará de várias atividades programadas no quadro do realce durante o corrente mês da marcante   herança linguística e antropológica da componente de origem africana da população deste pais andino.

Selecionado num painel totalizando sete especialistas, todos membros do Comitê Cientifico Internacional do Projeto da UNESCO “A Rota do Escravo”, Souindoula fará varias intervenções na opica da proclamação pela Assembléia  Geral das Nações Unidas do Decênio 2012/2022, como o consagrado aos Afro descendentes.
Analisará os eixos evolutivos, atuais, da diáspora africana nas Américas e Caraíbas, indicará os novos avanços científicos nos estudos sobre a escravatura e proporá a adoção de novas
 vias para  fazer recuar a estigmatização  racial.
Simão Souindoula tentará contribuir na fixação com os especialistas de varias instituições públicas e associativas colombianas, as balizas, rumo a um melhor conhecimento da história dos afro-colombianos, no seu mapeamento geográfico, atualizado, na apreciação da eficácia das políticas de desenvolvimento social, educacional e cultural ao seu favor.
 O memorialista angolano confirmará, no âmbito da  definição das ações de cooperação internacional, possíveis, a parte colombiana, a disponibilidade do Triangulo Turístico e Histórico- cultural Kanawa Mussulo de  receber e enquadrar investigadores colombianos envolvidos em  estudos comparativos com Angola.

 CIMARRON
 Uma das entidades associativas que tem encontro marcado com o americanista angolano e o Movimento Nacional para os
Direitos Humanos da Comunidade Negra da Colômbia, vulgo Movimento Cimarron, animado pelo carismático sociólogo e  militante Geraldo Mosquera.
 As intervenções do bantuista de Luanda são esperadas com  grande expectativa, tendo em conta o significativo  povoamento congo/angola da antiga “Nueva Grenada”, que
 assentou relevantes retenções linguísticas e  antropológicas.
 Um dos significativas legados deste movimento humano e a  famosa localidade de San Basílio de Palenque, pedaço de  Angola, perdido no setentrião da Colômbia, cujo complexo  cultural, baseando-se na matriz Kikongo/Kimbundu, foi  declarado, em 2005, pela UNESCO, Patrimônio Intangível  da Humanidade”.
E, nesta comuna, montanhosa, situada a menos de 100  quilômetros de Cartagena de Índias, que foi assinada, em  Outubro de 2008, a Declaração Final da Conferencia dos
 Ministros da Cultura dos Países Latino-americanos e em que  a atual Vice-Presidente do Comitê Cientifico Internacional  do Projeto da UNESCO “A Rota do Escravo” representou Ana
 Paula Dos Santos, Primeira-Dama de Angola.
De notar que Simão Souindoula participara, igualmente, em  varias atividades culturais e artísticas, nas cidades de  Bogotá e Cali, consubstanciadas em espetáculos,

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