Faleceu
na manhã desta quinta-feira (12)
Professor Eduardo de Oliveira
Professor Eduardo de Oliveira
Faleceu na manhã desta quinta-feira (12), vitimado por um
enfisema pulmonar, o presidente do Congresso Nacional Afro-Brasileiro–CNAB, um dos seus mais
longevos e ilustre militante do movimento negro brasileiro, o professor Eduardo
Ferreira de Oliveira, popularizado nacionalmente como professor
Eduardo de Oliveira.
Eduardo de Oliveira, nascido em 1926, foi um dos ícones da
negritude brasileira, era escritor, poeta, conferencista e advogado, tendo
exercido o mandato de Vereador à Câmara Municipal de São Paulo nos ano de 1963
pelo Partido Democrata Cristão-PDC. O professor Eduardo viajou para os Estados
Unidos a convite do governo americano e foi idealizado por ele a homenagem ao
ex-Presidente John Kennedy, através de um busto que ornamenta uma das praças da
capital paulista. Sua passagem pela literatura nacional com várias obras
escritas, tendo como destaque um verdadeiro legado sua obra QUEM É QUEM NA
NEGRITUDE BRASILEIRA e a sua luta permanente em defesa dos interesses da
comunidade negra brasileira, foi coroada com a aprovação do Hino à Negritude
(cântico À Africanidade Brasileira), de sua autoria, recém oficializado em todo
o território nacional, mas cuja execução é obrigatória em todas as solenidades
relacionadas com as atividades da nossa etnia realizadas no Estado de São
Paulo, de acordo com Lei sancionada pelo governo paulista. Eduardo de Oliveira
foi membro ativo do Conselho Nacional de Promoção da Igualdade Racial (CNPIR),
órgão consultivo da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial
(Seppir). Um das últimas das suas últimas emoções durante sua
trajetória de vida, foi a publicação na revista BRASIL ANGOLA Magazine (edição
Dezembro/2011-Janeiro 2012) de um discurso que pronunciou na Edilidade
paulistana em 1963 sobre a busca da independência do país africano que ele lamentava
não ter conhecido, a pátria do Herói Nacional Agostinho Neto, com o título Em
Defesa de Angola, inserido na sequência do texto Movimento Natimorto que
escrevi sobre sua participação no então Movimento Afro-Brasileiro Pró
Libertação de Angola-MABLA, de saudosa atividade política voltada para o apoio
à luta dos irmãos angolanos.
Seu corpo foi s velado nesta sexta-feira na Câmara
Municipal de São Paulo, e
o sepultado no Cemitério da Goiabeira.
Antonio Lucio – Diretor do BUREAU POLCOMUNE e Editor da
revista BRASIL ANGOLA Magazine
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