CONFERÊNCIA SOBRE A RAINHA NZINGA A
"NGOLA", RUMO A PATRIMONIO DA HUMANIDADE
28 de Fevereiro -1 de Março de 2013
Em saudação ao 2 de Março, Dia da Mulher Angolana
HCTA – Hotel de Convenções da Talatona – Luanda – Angola
28 de Fevereiro -1 de Março de 2013
Em saudação ao 2 de Março, Dia da Mulher Angolana
HCTA – Hotel de Convenções da Talatona – Luanda – Angola
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* Simão Souindoula |
Resumo
de comunicação:
“O Rei do Congo casou com a Rainha Nzinga. A reconstrução
da Historia de Angola nas congadas do Brasil meridional”.
Figura emblemática
da Historia de Africa, a Dizonda adquiriu esta estatura por dois fatos
essenciais, o seu sucessivo e inédito duplo reinado, no Ndongo (1623) e na
Matamba (1630); este, marcado por uma longa resistência, de quase meio-século, resultante
de uma excepcional inteligência politica, diplomática, militar, social e religiosa.
Esses fatos, associados, a massiva travessia dos cativos
congo/angola em direção ao insaciável Brasil, permitirão, extraordinariamente,
a perpetuação, ai, em varias áreas deste imenso território, do mito, tenaz, a
volta da Kiluanje.
Isso, será, assim, atestado, nomeadamente, nas Minas Gerais, numa das dramatizações, onde a filha de Guenguela Cacombe e esposa do Rei do Congo.
Este casamento, esplendidamente, metafórico, traduz a passagem além-Atlântico, pela tradição oral escravagista, da aproximação política, da Ginga com o Rei do Congo, Garcia II (1641 -1661), durante o período da cidade de “Loanda holandesa” (1640 – 1648).
Isso, será, assim, atestado, nomeadamente, nas Minas Gerais, numa das dramatizações, onde a filha de Guenguela Cacombe e esposa do Rei do Congo.
Este casamento, esplendidamente, metafórico, traduz a passagem além-Atlântico, pela tradição oral escravagista, da aproximação política, da Ginga com o Rei do Congo, Garcia II (1641 -1661), durante o período da cidade de “Loanda holandesa” (1640 – 1648).
Refere-se, igualmente, a assinatura de um acordo de paz,
em 1657, entre o Congo e a Matamba
Um dos factos a reter deste ritual da tradição
afro-brasileira e o continuum, evocando, formalmente, a Rainha Jinga, e,
genericamente, os Reis do Congo.
Traduz, assim, a força memorial sobre a “Warrior Queen” no espaço do Atlântico.
* Historiador, Vice-presidente do Comité Cientifico Internacional do Projeto da UNESCO « A Rota do Escravo ».
Traduz, assim, a força memorial sobre a “Warrior Queen” no espaço do Atlântico.
* Historiador, Vice-presidente do Comité Cientifico Internacional do Projeto da UNESCO « A Rota do Escravo ».
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