Angola
prepara Conferência Nacional sobre o estado atual do ensino superior
Campus da Universidade Agostinho Neto foi um dos maiores
investimentos feitos no sector da Educação Superior nos últimos anos
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O Ministério do Ensino Superior e da Ciência e Tecnologia realiza de 2 a
4 de Julho a “Primeira Conferência
Nacional do Ensino Superior” no campus da Universidade Agostinho Neto, em
Luanda.
De acordo com o presidente da comissão organizadora, Alfredo Buza, durante a conferência vai ser analisado o estado atual do subsistema do ensino superior em Angola, tendo em conta as mudanças ocorridas ao longo do tempo.
“Primeiro tínhamos um ensino superior apenas com uma instituição pública. Depois surgiram as privadas. Agora temos mais seis públicas e institutos públicos autônomos. Já é o momento de pararmos e refletirmos como estamos”, justificou.
O papel do ensino superior na sistematização do conhecimento tradicional também vai ser abordado, pelo fato de a universidade muitas vezes desprezar esse conhecimento. Para Alfredo Buza, diretor nacional de Formação Avançada, a universidade deve procurar o conhecimento tradicional e sistematizá-lo de acordo com os padrões científicos, para que possa ser aproveitado pela sociedade.
Os participantes na conferência, nomeadamente responsáveis e quadros seniores do órgão de tutela do ensino superior e de instituições afins, gestores de instituições públicas e privadas, investigadores, docentes e representantes do movimento estudantil e sindical, vão ainda refletir sobre o financiamento do ensino superior em Angola.
“Trata-se do processo de atribuição de bolsas de estudo e de financiamento das atividade de investigação, quer pelo Executivo, quer por entidades privadas ou público-privadas interessadas em alguma tecnologia ou um aspecto específico da sua área de trabalho”, explicou. De igual modo, os participantes vão fazer uma abordagem sobre os indicadores de garantia de qualidade. Segundo Alfredo Buza é necessário definir os indicadores para mensurar a qualidade de ensino. “Estes devem estar relacionados com os que são usados mundialmente, para que possamos aparecer também nos ‘ranking’ regionais e mundiais, e mais tarde estabelecer um ‘ranking’ nacional”, acrescentou.
A conferência também realiza abordagens sobre a mobilidade docente e discente, e sobre a formação avançada e investigação científica e sua divulgação. Alfredo Buza recordou que não se faz formação avançada (especialização, mestrado e doutoramento), sem investigação científica. Porém, referiu, são produzidos muitos trabalhos de investigação científica, que por várias razões ficam arquivados.
De acordo com o presidente da comissão organizadora, Alfredo Buza, durante a conferência vai ser analisado o estado atual do subsistema do ensino superior em Angola, tendo em conta as mudanças ocorridas ao longo do tempo.
“Primeiro tínhamos um ensino superior apenas com uma instituição pública. Depois surgiram as privadas. Agora temos mais seis públicas e institutos públicos autônomos. Já é o momento de pararmos e refletirmos como estamos”, justificou.
O papel do ensino superior na sistematização do conhecimento tradicional também vai ser abordado, pelo fato de a universidade muitas vezes desprezar esse conhecimento. Para Alfredo Buza, diretor nacional de Formação Avançada, a universidade deve procurar o conhecimento tradicional e sistematizá-lo de acordo com os padrões científicos, para que possa ser aproveitado pela sociedade.
Os participantes na conferência, nomeadamente responsáveis e quadros seniores do órgão de tutela do ensino superior e de instituições afins, gestores de instituições públicas e privadas, investigadores, docentes e representantes do movimento estudantil e sindical, vão ainda refletir sobre o financiamento do ensino superior em Angola.
“Trata-se do processo de atribuição de bolsas de estudo e de financiamento das atividade de investigação, quer pelo Executivo, quer por entidades privadas ou público-privadas interessadas em alguma tecnologia ou um aspecto específico da sua área de trabalho”, explicou. De igual modo, os participantes vão fazer uma abordagem sobre os indicadores de garantia de qualidade. Segundo Alfredo Buza é necessário definir os indicadores para mensurar a qualidade de ensino. “Estes devem estar relacionados com os que são usados mundialmente, para que possamos aparecer também nos ‘ranking’ regionais e mundiais, e mais tarde estabelecer um ‘ranking’ nacional”, acrescentou.
A conferência também realiza abordagens sobre a mobilidade docente e discente, e sobre a formação avançada e investigação científica e sua divulgação. Alfredo Buza recordou que não se faz formação avançada (especialização, mestrado e doutoramento), sem investigação científica. Porém, referiu, são produzidos muitos trabalhos de investigação científica, que por várias razões ficam arquivados.
Os objetivos da conferência são amplos, segundo o presidente da comissão
organizadora, por ser a primeira. “As seguintes já vão estar direcionadas para
um dos objetivos, de forma mais específica”, justificou, adiantando que passa a
ser organizada de dois em dois anos. Nos anos intermédios, o Ministério do
Ensino Superior e da Ciência e Tecnologia vai realizar a Conferência Nacional
de Ciência e Tecnologia.
Alfredo Buza disse notar grande expectativa entre os intervenientes, sublinhando que estes vão poder contribuir com as suas idéias e tomar conhecimento das medidas preconizadas para o ensino superior. Na lista de convidados estão autoridades políticas, preletores e moderadores angolanos e estrangeiros vindos da África do Sul, Alemanha, Brasil, Cuba, Espanha, Moçambique e Portugal.
Programa
No primeiro dia da conferência, após a sessão de abertura, a ministra angolana do Ensino Superior e da Ciência e Tecnologia vai apresentar uma comunicação, assim como os ministros de Cuba e de Moçambique. Em seguida, vai ser aberto o primeiro painel de debate sobre “o impacto do ensino superior no desenvolvimento das comunidades e sociedades”.
Este painel integra três comunicações sobre “a contribuição do ensino superior para a formação e superação do pessoal docente”, “ o papel das universidades na correção das assimetrias” e “o papel do ensino superior na sistematização do conhecimento tradicional”.
O segundo painel aborda o “financiamento de instituições do ensino superior”. Este painel tem duas comunicações, uma sobre o tema principal em debate e outra sobre “a política de concessão de bolsas e o contributo do país”. “A garantia da qualidade no ensino superior” é o tema do terceiro painel, igualmente com duas comunicações.
De acordo com o programa, a primeira comunicação analisa “o Instituto Nacional de Avaliação e Acreditação do Ensino Superior e a sua contribuição para a garantia da qualidade no ensino superior” e a segunda reflete “a legislação sobre o ensino superior à distância e a garantia de qualidade”.
Alfredo Buza disse notar grande expectativa entre os intervenientes, sublinhando que estes vão poder contribuir com as suas idéias e tomar conhecimento das medidas preconizadas para o ensino superior. Na lista de convidados estão autoridades políticas, preletores e moderadores angolanos e estrangeiros vindos da África do Sul, Alemanha, Brasil, Cuba, Espanha, Moçambique e Portugal.
Programa
No primeiro dia da conferência, após a sessão de abertura, a ministra angolana do Ensino Superior e da Ciência e Tecnologia vai apresentar uma comunicação, assim como os ministros de Cuba e de Moçambique. Em seguida, vai ser aberto o primeiro painel de debate sobre “o impacto do ensino superior no desenvolvimento das comunidades e sociedades”.
Este painel integra três comunicações sobre “a contribuição do ensino superior para a formação e superação do pessoal docente”, “ o papel das universidades na correção das assimetrias” e “o papel do ensino superior na sistematização do conhecimento tradicional”.
O segundo painel aborda o “financiamento de instituições do ensino superior”. Este painel tem duas comunicações, uma sobre o tema principal em debate e outra sobre “a política de concessão de bolsas e o contributo do país”. “A garantia da qualidade no ensino superior” é o tema do terceiro painel, igualmente com duas comunicações.
De acordo com o programa, a primeira comunicação analisa “o Instituto Nacional de Avaliação e Acreditação do Ensino Superior e a sua contribuição para a garantia da qualidade no ensino superior” e a segunda reflete “a legislação sobre o ensino superior à distância e a garantia de qualidade”.
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