quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

NOTA DE REPÚDIO - Prefeitura de S. Paulo diz não à VIRADA CULTURAL AFRO



No encerramento do mês da Consciência Negra de 2011, decretado pela ONU como o Ano Internacional dos Afrodescendentes, celebrou-se em Salvador o AFRO XXI – Encontro Ibero Americano de Africanos e Descendentes.
Este encontro contou com a presença dos presidentes de Cabo Verde, Republica da Guiné e Uruguai; os primeiros ministros de São Vicente e Granadinos, Colômbia; os ministros de Angola, Barbados, Benin, Costa Rica, Cuba, Honduras, Nigéria, Peru, Republica Dominicana, Venezuela; parlamentares brasileiros; e, entidades do movimento negro que com a presidente Dilma Roussef, representantes da ONU e da OEA, debate e aprovam a declaração de Salvador, documento que sintetiza as diretrizes para o combate ao racismo e ações afirmativas e reparação para as populações afrodescendentes, além de orientação da UNESCO para todas as nações do planeta.
No Brasil o 20 de novembro que a partir do ano de 2012 será comemorado como feriado nacional, por força de Lei aprovada pela presidente Dilma, que honrou os feitos gloriosos e a memória do Herói Negro Brasileiro ZUMBI DOS PALMARES; foi comemorado e celebrado com toda pompa e jubilo merecido por este dia.
O mesmo não podemos afirmar quanto a São Paulo.
Em fevereiro deste ano (2011), aprovamos um projeto denominado VIRADA CULTURAL AFRO que seria realizado nos dia 19 e 20 de novembro no Vale do Anhangabaú, com atividades culturais, Show e Feira Afro. Este projeto foi gestado, conversado e ajustado com a Secretaria de Estado da Cultura através da Assessoria de Cultura, Gênero e Etnia e contou com a parceria da Secretaria de Estado da Justiça e Defesa da Cidadania através da Coordenadoria para Políticas da População Negra e Indígena e da Secretaria Municipal de Participação e Parceria através da Coordenadoria para Assuntos da População Negra – CONE; além da Policia Militar, Prefeitura da Sé, SPTouris, CET, DSV,  Metrô, e, o Movimento Negro Organizado.
Foi um caminho cansativo e extenuante na busca de um evento original na Capital Paulista.
Todos os passos foram acordados e aprovados, até que as vésperas da Virada Cultural Afro, fomos surpreendidos pelo veto da SPTour quanto a utilização do Vale do Anhangabaú sob a justificativa de que teriam de preparar o Natal  Encantado, e liberou a Estação da Luz para o dia 20/11 sepultando a Virada. Esta informação me foi passada no dia 18/11 às 23H por e-mail, e, me vi totalmente impossibilitado de qualquer ação, mesmo porque artesãs de outros estados já estavam em viagem.
Considero o acontecido como um desrespeito não só por tudo que havia sido acertado, mas um desrespeito para uma comunidade zelosa em seus atos, que só busca construir uma nação melhor, que não prega e não defende qualquer tipo de revanchismo para atitudes como esta, pois até agora o proclamado Natal encantado está a espera do Papai-Noel.
Não há justificativa que abranda o sentimento de revolta de toda uma coletividade, em especial as mulheres e homens que se predispuseram a participar deste evento trazendo suas produções artesanais para dar visibilidade de que o negro não é só futebol e samba, e nos sentimos traídos pela atitude rasteira da Prefeitura do Município de São Paulo que mais uma vez mostra para que lado pende a balança do alcaide de plantão.
Esta atitude, nos vemos como a institucionalização do racismo e do preconceito por pessoas que devem por conta da Constituição em vigor, dar tudo de si para a realização do único ato dos afrodescendentes nesta cidade e age com dois pesos e duas medidas...
Guilherme Botelho Jr.

Nós da Brasil Angola Magazine nos Juntamos aGuilherme Botelho Jr. e repudiamos atitudes como esta que a prefeitura da da Maior Cidade do Pais,  São Paulo 

terça-feira, 29 de novembro de 2011

China, Brasil e Portugal são os principais credores da dívida pública angolana



O país deve US$ 5,6 bilhões de dólares à China, US$ 1,8 Bilhões ao Brasil  e US$ 1,4 bilhões à Portugal.
A dívida pública de Angola, interna e externa, esta orçada em pelo menos 31,4 bilhões de dólares americanos, segundo o ministro das finanças, Carlos Alberto Lopes.
De acordo com o ministro, que falava domingo, no programa Espaço Público da Televisão Pública de Angola, a dívida é de US$ 17,8 bilhões, enquanto a interna ronda os US$ 13,6 bilhões.

A dívida interna do país resulta das emissões de obrigações e dos bilhetes do tesouro, instrumentos que servem para financiar o Programa de Investimento Público em curso e antecipar as receitas em função dos planos mensais de caixa respectivamente.
Relativamente à dívida externa, o ministro disse que entre outros, o país deve US$ 5,6 bilhões  para China, US$ 1,8 bilhões ao Brasil, US$ 1,4 Bilhões a Portugal e US$ 1,2 bilhões a Espanha.
O ministro referiu ainda que o governo angolano prevê para 2012 uma taxa de crescimento do PIB na ordem de 12,8% nos dois setores da economia, petrolífero e não petrolífero.