sexta-feira, 6 de julho de 2012


Nadir Tati encerra a 13ª edição do Angola Fashion Week
Nadia Tati
A 13ª edição do AFW terminou na noite de sábado, 23, após os três dias de desfiles onde criadores angolanos e internacionais mostraram s mais novas tendências da moda ao público angolano que se dirigiu ao Cine Atlântico (local escolhido para o evento).Desfilaram na passarela do Angola Fashion Week 2012, trajes ousados confeccionados com tecidos que demonstraram dar ênfase à elegância da mulher angolana e à cultura africana. Leia mais em http://www.brasilangola.com.br/acontece.html



Angola Bussiness Forum
Empresários reunidos em Luanda para reforçar cooperação econômica
  O Reforço da Cooperação Econômica e Empresarial na Comunidade dos Países de Língua Portuguesa’ (CPLP) é o tema do Angola Business Forum, que acontece hoje (6/7), em Luanda. 
O encontro marca o final da presidência angolana da Confederação Empresarial da CPLP (CE-CPLP), que organiza o evento, e o arranque da direção moçambicana da cúpula associativa de empresas do espaço lusófono.
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quarta-feira, 4 de julho de 2012


Violência contra a mulher constitui desafio aos direitos humanos
 A violência doméstica contra a mulher constitui um desafio ao primado dos direitos humanos, por ferir a dignidade humana e cercear as oportunidades de desenvolvimento pleno de cidadania, declarou hoje, terça-feira, o ministro da Assistência e Reinserção Social de Angola.
João Baptista Kussumua discursava na I Conferência sobre a Mulher e a Violência Doméstica em Angola, que acontece em Luanda.
Adiantou que o fenômeno constitui um grave problema que necessita de ser reconhecido e encarado pela sociedade e pelo Estado, adotando políticas públicas que favoreçam a sua prevenção e combate, assim como contribuam para o reforço da rede de apoio à vítima.
Referiu que as questões de gênero constituem um fator indispensável no processo de desenvolvimento de Angola, visto que derruba as barreiras ligadas à educação tradicional, harmoniza as relações sociais, cria oportunidades iguais em todas as áreas e níveis e constrói uma sociedade onde os direitos humanos se fazem sentir.
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terça-feira, 3 de julho de 2012


Africana que ficou nove dias no Brasil sem poder viajar, já fez check-in na companhia aérea e aguarda a volta para casa
Hadijatou com a amiga Élida e com a filha dela almoçando no aeroporto
Tom Jobim,  antes do seu embarque para o Niger.
(Foto: Renata Soares/G1)
A nigerina Hadijatou Aboubacar Anadou já fez o check-in no aeroporto e agora aguarda o embarque, às 14h45m. Na tarde desta terça-feira, finalmente, ela vai conseguir retornar ao Níger. A africana veio para a Rio+20 e teve seus documentos furtados no dia 23 de junho, véspera de voltar para casa, durante um passeio ao Shopping Rio Sul. Como seu país não tem representação no Brasil, Aboubacar teve de enfrentar uma enorme burocracia e precisou espera vir, da embaixada do Níger nos Estados Unidos, um “laissez-passer” — espécie de passaporte de emergência. Na noite desta segunda-feira, o documento chegou na casa da professora Elida Hederick Vieira, na Penha, Zona Norte do Rio, onde a africana estava hospedada desde o ocorrido.
Aboubacar está ansiosa para ir para a casa. Ela acordou cedo para terminar de arrumar as malas e ainda pela manhã gravou uma entrevista para a o programa “Encontro”, da jornalista Fátima Bernardes. A nigerina participou da atração nesta segunda-feira e, após aparecer na TV, conseguiu uma ajuda financeira para usar na viagem. Ela chegará na Itália na manhã desta quarta-feira e terá que aguardar dez horas até seu voo para o Níger decolar. ...
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HISTÓRIA DE AFRICA
MANUAL PARA ESTUDANTES BRASILEIROS INCLUI A EVOLUÇAO DE ANGOLA
* Simão Souindoula

O fato é assentado no livro da Leila Leite Hernandez, intitulado “A Africa na sala de aula. Visita a Historia Contemporânea”, que acaba de ser republicado, em São Paulo, na sua segunda remessa, nas edições Selo Negro.
A autora recorda, naturalmente, sobre o Quadrilátero, o seu desenvolvimento proto-histórico, escravagista e colonial, e propõe, em ultimo tratamento do tema do seu trabalho, a sua visão do período pós-independência do pais.
Selada num consistente bloco que se estala em 674 páginas, esta publicação e repartida numa quinzena de capítulos, na qual a antiga Professora da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, analisa, entre outras circunstâncias, a repartição cartográfica do continente niger em Berlim, nos cruciais meados do seculo XIX, a gradual instalação do sistema colonial, com as suas variantes, as suicidárias tentativas de políticas de assimilação ou de indigenizacao e os inevitáveis movimentos de resistência politica, social e cultural.
A memorialista paulistana aborda toda esta evolução no contexto marcado pela dinâmica do perspicaz pan-africanismo, os efeitos irreversíveis das duas Grandes Guerras na formulação das revindicações autonomistas, os diferentes processos de obtenção das liberdades e a teia do tenebroso apartheid.
Fixa a síntese sobre Angola no contexto da obstinada consolidação do Ultracolonialismo português, que foi favorecida pelo contínuo enfraquecimento das formações politicas que formam, hoje, Angola.
Nota, para o efeito, a severa derrota de Ambuila, em outubro de 1665, que destabilizou, definitivamente, a Federação. A investigadora da Universidade de São Paulo comprova que tropas brasileiras contribuíram no desastre kongo.
Aponta, igualmente, o desregrado tráfico de escravos que, segundo ele, envolveu, só no ano de 1530, cerca de 4000 cativos de Pinda e Angola.
Os muleques resistiram a neoescravidão que sucedeu, nitidamente, na segunda metade do seculo XIX, ao terror escravagista.
Serão, então, registados, centenas de revoltas como, por exemplo, no Bailundo, em 1902, contra o trabalho forcado, a oposição liderada por Tulante Buta contra a exportação de contratados para São Tome, de 1913 a 1917; e a revolta do Amboim, em 1917, quando os Seles e os Bailundos rebelaram-se contra a expropriação das suas terras e o trabalho obrigatório.
A especialista brasileira assinala outras rebeliões, as ocorridas no Huambo, Congo, Humbe, nos Ovambo e nos Dembos.
DOS JORNAIS AS ARMAS
Esta atitude geral de contraposição anticolonial teve a sua declinação, inteligente, nos meios urbanos com a criação de associações, ligas e grémios, assim como, o lançamento de vários periódicos.
E, este contexto que dará origem a dezenas estruturas politicas, independentistas, clandestinas, quase todas, logicamente, de esquerda.
Essas organizações provocarão a previsível Grande Revolta Autonomista, tríptico, ocorrida no setentrião angolano, no oportuno primeiro trimestre de 1961.
Esta servira de forte alicerce moral ao nacionalismo angolano no seu progresso político, diplomático e militar, assim como, nas suas tentativas de convergência, que desembocara na independência do pais e na sua inabalável luta contra os neo Códigos Negros, na Azania. Há uma dezena de anos, a alforria arrancada, heroicamente, foi consolidada.
A pedagoga sul-americana inclui, na sua obra, em anexos, vários documentos como mapas indicativos das resistências dos Hereros e Ovambos, no início do seculo XX.
Utilizou um conjunto de fontes bibliográficas, impressionante, dentre das quais podemos assinalar, “A campanha de cuamatos” de David Martins Lima, publicado em 1908, “Angola” por Kwame Nkrumah, no crucial ano de 1962, “Estórias de contratados” de Costa Andrade, “Dos jornais as armas: trajetórias da contestação angolana” do afro-baiano Marcelo Bittencourt.
A obra, “A Africa na sala de aula. Visita a Historia Contemporânea”, que da um previsível relevo a Angola, confirma a consistência histórica das múltiplas relações, seculares, mantidas entre os dois territórios, quase paralelos do Atlântico sul.
* Simão Souindoula
E, o animador episódio deste relacionamento, na história recente, foi o valente reconhecimento, primus inter …, da emancipação do Quadrilátero pelo Itamaraty.
* Membro do  Comitê Cientifico  Internacional, Projeto da UNESCO «A Rota do Escravo», colaborador permanente do BUREAU POLCOMUNE e da BRASIL ANGOLA Magazine.





CRENJA                                                                       CENTRO DE RESISTÊNCIA NEGRA JAGAS ANGOLA
União, Solidariedade, Saber e Luta!

E A MÁSCARA ESTÁ CAINDO...
Estava eu pesquisando no Google. É que ao que parece, novamente, o branco esta querendo ficar na miguelagem, assim como os teus costumeiros “neguinhos” de bolso de colete. Aquela safra de sempre, a já manjada, como diz o radialista Moisés da Rocha: “militantes profissionais”. Há dois anos e meio que venho anunciando o projeto Phoenix, o Memorial da Escravatura Negra nas Américas. O que vem a ser a Phoenix eu crê não ser preciso dizer, e nem tão quanto o significado do projeto. Claro que não quero, novamente, superestimar o Q.I. do negro brasileiro, mas a história da fênix creio que todo mundo saiba, quanto à história do próprio negro eu tenho a certeza de que não sabem, pois, porquanto, não agiria da maneira com que age. No entanto eu tenho a certeza de que todos já ouviram inúmeras vezes o branco dizer que já não há mais negros no Brasil, que a miscigenação acabou com todos. Não obstante isso não impede que alguns mulatos tomem conta do que eles dizem chamar movimento negro e que não permitam que pretos nem sequer freqüentes ao mesmo... Mas como o Brasil é o país da contradição eu creio que compreendo. Contradição é eufemismo meu, pois o Zé Trindade, um cômico brasileiro da década de 50, em seus filmes da antiga chanchada – pornochanchada veio depois -, dizia debochadamente em um de seus bordões: “Ah, ah, ah, isso aqui é Brasil, terra de sacanagem”, e isso varria as ruas parafraseadas. E enquanto espero atitudes a respeito continuo pesquisando.
E numa de minhas pesquisas deparei-me com o projeto a Rota dos Escravos, da UNESCO. Eu já conhecia o projeto, inclusive já havia assistido a um vídeo produzido pelo programa Domingo Espetacular, da Record, com o professor Simão Souindoula, que é o vice-presidente do mesmo, em Angola. Mas agora descobri uma publicação a respeito, que me apressei em gravar no meu HD, e também enviei para alguns amigos que de certa forma estão envolvidos com o meu projeto. E não foi com surpresa que recebi uma resposta escandalizada de uma delas. E de minha amiga, e militante, Elenice Semini.
Ela parecia perplexa. De início agradeceu-me o envio dos documentos, o que por sua vez deixou-me igualmente perplexo afinal, ela é jornalista e porquanto muito bem informada, e me disse desconhecer aquela publicação. O que significa que não ouve divulgação a respeito, senão ela saberia. É que em suas pesquisas ela descobriu que no Brasil também há uma sede do referido comitê, no Rio de Janeiro, e que este é presidido por um branco, de nome Milton Guran. Que ele é antropólogo e formado em colégio militar. Até aí tudo bem. Aqui no Brasil isso é “normal” e nenhuma novidade. Não é de costume se usar negros em posições de destaques, nem mesmo na cultura negra. Aí, e somente aí, a democracia racial prevalece, para beneficiar o branco, é claro. Aliás, o Abdias do Nascimento já reclamava disso no FESTAC[1] de 1977, quando o Brasil teve que andar uma comitiva para a Nigéria, por ser o segundo país de maior população negra do Planeta – o primeiro é a própria Nigéria. Só que a comitiva era toda branca, o que fez o Senhor Abdias ficar contrariado – isso por que ele era educado, pois eu teria ficado puto mesmo -, e se apresentou como o real e autêntico representante do negro brasileiro. Porém em vão, a Nigéria não se predispôs a peitar uma demanda diplomática com o governo brasileiro da época, também militar. Como disse, isso é praxe por aqui. E o negro brasileiro concorda em número, gênero e grau. É que a abolição da escravatura só aboliu-o, na prática, somente de trabalhar, trocado pela ociosidade imposta, e não para pensar. Isso por aqui ainda é coisa de branco. E não livra a cara nem mesmo dos “intelectuais” negros. Que só podem mesmo é ficar sonhando com dinheiro, pois ganha-lo mesmo que é bom...
Mas voltando ao projeto. A Elenice fez algumas observações que são dignas de nota. Questiona ela por que o governo brasileiro não divulga a existência desse comitê aqui no Brasil. Será por que não pretende a participação do negro brasileiro no mesmo? Que bobagem! Claro que não, para eles, os brancos, nós negros aqui no Brasil já nem mais existimos. E foi num processo “democrático”, através da miscigenação, que por sua vez “não foi” imposta. Pelo menos é o que dizem. E o que diz o tal movimento negro? Ah, esse não diz nada. Afinal, ainda nem sequer existe! Quando existir por certo falará a respeito.
E aí fazemos uma volta de 360º. Voltamos à nossa preocupação de o porquê queremos um memorial sobre a escravidão. Até por que é crime se privar um povo de sua própria história. Pelo menos está previsto e tipificado na lei. E afora isso ainda temos a preocupação branca de nos manter obrigatoriamente na ignorância, pois isso facilita os teus planos genocidas. Tudo assim tão simples e a “sutileza” da democracia racial vão por água abaixo. Mas eles insistem. A maioria foi mantida no analfabetismo, e os poucos que sabem ler e escrever passa para o seu lado, forçosamente ou não. Dizem ser a luta pela sobrevivência, pessoal, claro.
Nós, da Resistência, entendemos que com o conhecimento da própria história o negro brasileiro resistiria mais e melhor aos achincalhes aos quais está exposto – morrer todo mundo morre... Ah, a média de vida do brasileiro subiu para 73 anos. Será que terei mais 10 anos então, ah, ah, há... Pelo menos conhecedor da própria história, nós cremos que sua autoestima subiria, e quem sabe também isso ajudaria a lutar por seus próprios valores e direitos? Mas o branco não quer. E quem foi que disse que ele manda em alguma coisa? Bem, pelo menos ele pensa que sim. Vamos ver depois desta crise... Isso for se sobrar alguém. Ora Neninho! Deixe de fatalismo. Bem, Marx avisou ainda em 1848, se ele foi um mau economista! Agora, estrategista ele foi péssimo, não acertou em nada, o socialismo acabou bem antes do capitalismo. Creio que nem sequer decolou. Pelo menos ainda não. Também, os caras vão se meter com o tal de Mensalão! São coisas da vida. Do branco também claro, porque nós não temos ainda nem sequer mensalinho. É só arrumar um troco para entrar em cana, mesmo que só por suspeita. Ah, como estou sarcástico!

[1] Festival Africano de Cultura.


Mas o pior veio depois, ao ler o artigo que acompanhou o e-mail. Terei que grafar todo o texto. É um primor de desfaçatez:
Milton Guran (1948) é um antropólogo e fotógrafo brasileiro. Nascido no bairro carioca da Tijuca, estudou no Colégio Militar e cursou Direito na UFRJ, de onde ...

Unesco vai listar 100 lugares mais significativos da memória da escravidão no Brasil 24/04/2012 às 06h55
A relação dos 100 locais mais significativos da memória do tráfico negreiro e da história dos africanos escravizados no Brasil será apresentada na próxima quarta-feira (25), no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) do Rio de Janeiro, durante a quarta edição do Festival Internacional do Filme de Pesquisa sobre História e Memória da Escravidão Moderna.
Elaborada com base em uma pesquisa iniciada no ano passado, a lista é uma iniciativa do projeto Rota do Escravo: Resistência, Herança e Liberdade, criado em 1994 pela Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (Unesco).
Com uma programação de oito filmes, o festival é uma mostra itinerante realizada anualmente em mais de dez cidades, de três continentes. O evento é organizado por uma rede internacional de pesquisa, da qual fazem parte as universidades de York e Laval, do Canadá, a École de Hautes Études em Sciences Sociales e o Centre National de la Recherche Scientifique, da França, e o Laboratório de História Oral e Imagem, da Universidade Federal Fluminense (UFF), do Brasil.
Um dos destaques da mostra, que tem curadoria das historiadoras Hebe Mattos e Martha Abreu, é o filme Os Escravos de Ontem, Democracia e Etnicidade no Benin, ganhador do prêmio do júri da edição festival realizada no ano passado no Museu do Quai Branly, em Paris. Também será lançada a caixa de DVDs Passados Presentes, com quatro filmes de pesquisa realizados com descendentes de escravizados das antigas áreas cafeeiras do Vale do Paraíba, no sul fluminense.
Convidado do evento, o fotógrafo e antropólogo Milton Guran, representante brasileiro no Comitê Científico do projeto Rota do Escravo, fará a apresentação dos locais de memória, escolhidos pelo laboratório da UFF a partir de contribuições não só de acadêmicos, mas também de representantes da sociedade civil vinculados às diversas manifestações da cultura afrobrasileira.
“São os portos de desembarque, os mercados de escravos, as irmandades fundadas por africanos no Brasil, que tiveram um papel fundamental no diálogo da massa escravizada com o poder político da época e na busca pela compra da liberdade, os quilombos e algumas manifestações culturais que foram efetivamente fundadas por africanos depois de chegarem ao Brasil”, explica Guran.
“Não se trata de toda a cultura afrobrasileira, mas daqueles lugares que marcam a ação do tráfico e as estratégias iniciais daqueles africanos que chegaram ao Brasil”, esclarece o antropólogo.
De acordo com Guran, a intenção do projeto é que os lugares de memória sejam reconhecidos pelos seus respectivos municípios, com pelo menos uma placa sinalizando o local[1]. “Nós consideramos como o mais emblemático lugar de memória do tráfico no Brasil e nas Américas o Cais do Valongo, na zona portuária do Rio. Lá, funcionou o maior porto de entrada de escravos africanos das Américas”, destaca.
Para o antropólogo, as obras de revitalização da zona portuária carioca, o chamado Porto Maravilha, vão proporcionar, pela primeira vez na história, a devida proteção aos locais de memória da escravidão. “O sítio arqueológico do Cais do Valongo vai ficar, após a conclusão das obras, no meio de um grande monumento em homenagem aos afrodescendentes do Brasil”.
Milton Guran espera que os locais da Rota do Escravo sirvam de estímulo para o turismo de memória.
“A Unesco identificou, a nível planetário, um movimento importante, por parte dos afrodescendentes, de buscar as referências. E isto tende a aumentar, na medida em que hoje temos uma classe média de descendência africana bastante significativa. No Brasil nem tanto, mas nos Estados Unidos, onde as políticas afirmativas já existem há décadas, muitos afroamericanos preferem conhecer um lugar ligado à sua origem do que visitar Florença, Veneza ou Paris”, afirma.
Fonte: Agência Brasil
Pessoalmente eu chamo atenção ao detalhe de que “uma placa apenas basta”. Não é desfaçatez. “Claro que não”, dirão os simplórios negros brasileiros. É que já estamos até mesmo mau acostumados com isso. Para o negro brasileiro qualquer coisa basta. Vide o ocorrido com o tal Estatuto da Igualdade Racial. Ah! Uma placa tá bom demais! Se desse tempo será que o negro brasileiro iria acordar? Eu creio que não, pois pelo que me parece ele está é mesmo morto já faz tempo! Os tais mortos-vivos que os brancos dizem chamar “zumbis”. Daí a “consciência negra”. Iô, iô, iô...
São Paulo, 01 de julho de 2012.
Ogã Neninho de Obálúwayié
Coordenador do CRENJA


[1] Grifo meu.


A BOCA PEQUENA
 por Antonio Lúcio

À boca pequena comenta-se que...

1 – A fraude no Painel Eletrônico da Edilidade paulistano que proporcionou a aprovação ilegal de projetos de lei, sem o devido quorum vai gerar, se gerar, uma série de consequências para os nobres vereadores envolvidos no esquema comandado pelo funcionário alcunhado “Zé Careca”, que certamente não funcionava de graça, registrando a presença dos edis no aludido painel, quando eles se encontravam a alguns quilômetros de distância do Palácio Anchieta.  Que o eleitorado de conscientize, anote o nome destes crápulas e através do voto arquive de vez sua continuidade na vida pública nas próximas eleições de 7 de outubro. Ainda não se sabe de uma possível envolvimento do funcionário zeloso, como um possível remanescente do esquema comandado por “Cafézinho”, o diligente funcionário que nos anos 80 comandava o mesmo esquema na Câmara dos Deputados, em Brasília, dando presença aos parlamentatres ausentes das sessões quando eles se encontravam em seus respectivos estados. Sem qualquer punição ao “Cafézinho” e sua equipe, fica a certeza de que neste país, principalmente quando se trata de atos de corrupção, como diria o celebrado Abelardo “Chacrinha” Barbosa, Nada se cria, tudo se copia.
2 – O vereador paulistano Netinho de Paula (PCdoB), que disputou e não ganhou as eleições de 2010 como candidato ao Senado e fez uma considerável votação na capital de São Paulo, poderia, diante da desistência da deputada federal Luiza Erundina (PSB), ser o ungido pelo comando petista para ser o candidato a vice na chapa de  Fernando Haddad, pré-candidato a prefeitura da cidade. O cantor, pagodeiro, empresário e apresentador de TV seria a opção B do ex-presidente Lula que na campanha de 2010, percorreu a cidade em carreata, buscando votos para o edil como candidato ao Senado de um partido da base aliada do governo. Netinho, por conta e ordem do seu partido, que não queria perder o Ministério do Esporte, bateu o pé e não aceitou ser vice do ungido petista Haddad e vai tentar se reeleger vereador nas eleições deste ano.
3 – Quem já teve acesso ao relatório do ministro Joaquim Barbosa revisado pelo ministro Ricardo Lewandowski, a respeito do mensalão espanta-se com a sua inflexibilidade e assusta-se, pois seriam considerados culpados os 38 réus, em maior ou menor grau, mas todos passíveis de penas nada flexíveis, no julgamento do processo que se inicia nesta segunda-feira (2/8).
4 - Depois que o jurista Edvaldo Brito se dispos a ser vice do atual prefeito de Salvador e foi eleito para o cargo nas eleições de 2008, alguns partidos políticos que disputam as eleições deste ano como canfdidatos a Prefeitura ca capital baiana estão correndo na busca de apoio de membros da comunidade negra e de olho dessa etnia e no eleitorado que cada um dos nomes agrega a sua chapa, de formas distintas.Depois da escolha da militante negra e professora Célia Sacramento (PV) ter sido sacramentada como candidata na chapa de ACMNeto (DEM) e Nestor Neto (PMDB) ter sido consagrado como vice de Mário Kertesz, a “negona de Salvador” vereadora Olivia Santana (PCdoB) sobirá nos palanques como vice do candidato petista Nelson  Pelegrino.
5 – O encontro do ex=presidente Lula com o ex-governador Paulo Maluf, realizado nos umbrais do casarão da Rua Costa Rica, no Jardim Europa, além do afastamento provisório de alguns petistas da campanha eleitoral de Fernando Haddad, começa a fazer água na pretensão de se realizar um trabalho visando o retorno do ex-presidente ao Palácio do Planalto em 2014. A senadora Mara Tuplicy, que recusou peremptoriamente apoiar o candidato petista a Prefeitura de São Paulo, finalizou a semana com uma declaração que está sendo entendida como “quem for petista autêntico que me siga”, ao afirmar que vai se dedicar “à reeleição da presidente Dilma”, deixando claro que, dentro do PT, trabalhará contra uma eventual volta de Lula em 2014 – algo que o ex-presidente não descarta, caso Dilma não queira um segundo mandato.

AFRO NOTAS
Quando Jesse Owens papou 4 medalhas nas Olimpíadas de Berlim de 1936, o facínora Hitler saiu do Estádio para não ver a “desonra” da sua “pura raça ariana” ser humilhada pela superioridade humana de um negro. A maioria do público alemão, no inicio da lavagem tóxica cerebral do nazismo, também vaiou ou saiu com o seu Fuhrer, furioso. 
Nas Olimpíadas de 68, no México, Tommie Smith e John Carlos, que conquistaram respectivamente as medalhas de ouro e bronze nos 200 metros rasos, saudaram o pódio e silenciaram o mundo com as luvas negras dos Panteras, grupo civil e armado na onda daqueles anos turbulentos.
Não se trata de consagrar a violência ou aprofundar a estúpida classificação de seres humanos em cor da pele, cultura ou raça, já desmascarada pela Biologia. Mas há discriminação racial ainda na política, na economia e no comportamento social.
Balotelli sabe disso e sofre na Europa gritos surdos de rururu (como a plateia tenta imitar orangotangos – que quer dizer “o homem da floresta”). Ele e brasileiros sempre levam cascas de bananas pelas costas quando vão arremessar a bola nas laterais do campo.
Enfim, o desabafo de Balotelli com o corpo manifesto seminu em plasma tela do estádio e para todo mundo, camisa ao chão, como a dizer não foi a instituição seleção de futebol que fez este gol. Este foi meu. Da minha pele. Um gol da raça!!!
Navegando pelas primeiras páginas do mundo verifico que só O Globo, a Folha e o Bild publicaram a foto do gol da raça. Os outros preferiram a do gol comum, com camisa talvez para não tocar no ato manifesto intencional do jogador.

segunda-feira, 2 de julho de 2012


ELEIÇÕES GERAIS 2012 em Angola

A República de Angola chega no próximo mês de agosto de 2012 focada na realização da eleições gerais em todo o país e traz muitas esperanças de continuidade do processo desenvolvimentista que a Pátria de Agostinho Neto alcançou nestes 10 anos de Paz.








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