sexta-feira, 15 de junho de 2012


 Seminário Investimento em São Tomé e Príncipe 2012
A  República Democrática de São Tomé e Príncipe, no Continente Africano, é um país com enorme potencial, vocacionado para atender todo o mercado da sub-região em que está localizado, em vários domínios tendo em conta a sua posição geográfica, realizou de 12 a 15 deste mês de junho uma Conferencia para promover negócios no Golfo da Guiné. Nesta perspectiva, o fórum se mostrou como uma oportunidade única para os investidores de significativos setores empresariais e da economia mundial poderem se sintonizar sobre  investimentos no país e destacar posições nas áreas como construção, telecomunicações, finanças, energia, hidrocarbonetos, agricultura, turismo, saúde, educação e outros.

Rui Mucaje, representante da AFROCHAMBER – Câmara de Comércio
 Afro Brasileira, 
  na mesa de abertura do evento


Personalidades do mundo político, econômico e empresarial de diversos países participaram do evento que contou com a presença entre outros do Primeiro-ministro da República Democrática de São Tomé e Príncipe, Patrice Emery Trovoada, Georges Chicoty, Ministro das Relações Exteriores de Angola, Dr. Agostinho Fernandes, Minister of Plan and Development of São Tomé and Príncipe Ministro do Plano e Desenvolvimento de São Tomé e Príncipe, Rui Mucaje, Diretor da Afrochamber-Brasil, - Cécile Carlier (Guest speakCécile Carlier Especialista de Promoção de Investimentos da ONUDI, França, Nuno Rodrigues, CEO, HDB, Portugal.  

Durante a São Tomé e Príncipe Invest 2012 foram apresentadas estas oportunidades e será a plataforma para o Governo e líderes empresariais, no sentido de começar a falar de projetos e do desenvolvimento do país e da região do golfo da Guine.

Este fórum internacional, foi apoiado e suportado pelo Governo da República Democrática de São Tomé e Príncipe e organizado conjuntamente pela Island Tour-Viagens & logística STP e a CUBIC GLOBUS, de Reino Unido, uma empresa Britânica que tem contrato assumido com a UNCTAD ( United Nations conference on Trade and Development) e um dos seus objetivos é trabalhar progressivamente, envolvendo as autoridades nacionais, locais e não só com base no conhecimento institucional para o desenvolvimento sustentável de países Africanos. Fonte: BUREAU POLCOMUNE// BRASIL ANGOLA Magazine



quinta-feira, 14 de junho de 2012


Angola dispõe de potencialidades para sustentabilidade da economia 
Angola tem potencialidades naturais para atingir níveis de produção sustentáveis que podem contribuir para o crescimento económico e o desenvolvimento harmonioso das famílias, noticiou a Angop, citando o Boletim Informativo do Ministério da Agricultura e Desenvolvimento Rural e Pesca.
A existência de solos férteis para a agricultura, a biodiversidade, o clima, a genética e a abundância de recursos hídricos, associada a uma expressiva faixa da população cuja atividade está directamente relacionada com a produção agrícola, constituem factores favoráveis ao desenvolvimento agropecuário do país, refere o boletim.
O sector florestal angolano é o segundo na região Austral de África, depois da República Democrática do Congo, com um potencial rico e variado de recursos florestais e faunísticos. Tendo em conta que 60 por cento da população vive no meio rural, o boletim considera que a área florestal é a maior contribuinte para os sectores energético, alimentar, de construção civil e industrial do país.
Além disso, os objetivos do milénio consagrados à produção global de alimentos e às vantagens competitivas do sector agrário no mercado interno e externo proporcionam oportunidades ímpares para um franco crescimento agrícola nacional. Esse crescimento é justificado pela clara vontade política do Executivo em apostar na diversificação da atividade económica do país, sendo o sector da agricultura considerado como estratégico para esse processo de diversificação.
“O fim da guerra em 2002 permitiu ao Governo angolano retomar um conjunto de ações, entre as quais a disponibilização de recursos financeiros vinculados a programas de reabilitação e de construção de infra-estruturas”, realça o documento. Entre as várias ações em curso em todo o território nacional, destacam-se a reabilitação das principais vias rodoviárias, pontes, caminhos-de-ferro, produção e distribuição de eletricidade e investimentos notáveis no abastecimento de água potável.
Como resultado desse esforço, Angola tem alcançado níveis consideráveis nas diversas ações de carácter econômico e social, com um crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) na ordem de 11,3 por cento em 2004, mais de 20 por cento em 2005, quase 19 por cento em 2006 e perto de 27 por cento em 2007.
O Boletim Informativo do Ministério da Agricultura e Desenvolvimento Rural e Pesca dá ainda conta que uma análise pormenorizada destes números revela que os sectores que mais contribuíram para esse elevado crescimento em 2005 foi o dos petróleos, com 26,9 por cento, diamantes, com 16,2 por cento, e construção civil, com 16,9 por cento.  
Fonte: ANGONOTÍCIAS



RIO + 20: ÁFRICA PRESENTE, ÁFRICA EM MOVIMENTO!
 Por - MAURÍCIO WALDMAN
 
Passados vinte anos, o Rio de Janeiro está novamente no centro de encontro internacional de enorme visibilidade: a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável.
Essa verdadeira cúpula da Terra tornou-se conhecida, numa referência direta à sua famosa antecessora, a Rio 92(Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento, ou ainda UNCED), como Rio + 20. O evento, previsto para os dias20 a 22 de Junho de 2012, reunirá dezenas de chefes de Estado com o objetivo precípuo de alavancar políticas públicas que dêem conta do desafio ambiental. Trata-se de uma questão cuja magnitude, ninguém nos dias de hoje ousa contestar.
Um parecer que não permite calar é que após vinte anos da Rio 92 e da divulgação massiva do conceito de Desenvolvimento Sustentável, os avanços foram muito pequenos. Pior ainda, observaram-se retrocessos em muitos setores. Conforme divulgado no relatório Panorama Ambiental Global - do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) - apenas quatro das 90 metas ambientais mais importantes acertadas nos últimos 40 anos observaram avanço significativo. Outros 40 objetivos avançaram minimamente. Para completar, 24 não apresentaram praticamente nenhum progresso.
Leia este artigo na integra clicando  em - http://brasilangola.com.br/artigos.html

terça-feira, 12 de junho de 2012

Tóquio e Luanda são as cidades mais caras do mundo
Transportes, alimentação, entretenimento, bens de uso doméstico e vestuário são alguns dos 200 itens usados para a avaliação do custo de vida, para viajantes e trabalhadores internacionais, em 214 cidades de diversos países.
Luanda - Capital angolana

Luanda A capital angolana, Luanda, foi ultrapassada por Tóquio no ranking das cidades mais caras do mundo. Numa lista das 214 cidades onde os custo de vida é mais elevado para os trabalhadores internacionais, a capital japonesa lidera. O terceiro lugar é ocupado pela japonesa Osaka, enquanto Moscovo, a capital da Rússia, permanece na quarta posição no ranking mundial, e, em primeiro lugar, entre as cidades europeias. Para a elaboração do "Estudo do Custo de Vida", a empresa de consultoria Mercer utiliza como base de referência a cidade de Nova York e os preços, nas moedas nacionais, são medidos em comparação ao dólar  norte-americano. Transportes, alimentação, entretenimento, bens de uso doméstico e vestuário são alguns dos 200 itens usados para a avaliação do custo de vida, para viajantes e trabalhadores internacionais, em 214 cidades de diversos países. As 10 cidades mais caras, segundo o estudo da Mercer: 1º - Tóquio - Japão 2º - Luanda - Angola 3º - Osaka - Japão 4º - Moscovo - Rússia 5º - Genebra - Suíça 6º - Zurique - Suíça 7º - Singapura - Singapura 8º - N' Djamena - Tchad 9º - Hong Kong - China 10º - Nagoya - Japão
Fonte - Africa21

domingo, 10 de junho de 2012

Empregos e "carreiras verdes" estarão em discussão à margem da Rio+20

Serão discutidos no encontro os conceitos de emprego verde e carreira verde, ligados a áreas voltadas para a sustentabilidade do planeta e das pessoas.


 A Associação Brasileira de Recursos Humanos (ABRH) coordenará a Cúpula Mundial Green Jobs (empregos verdes) da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, que começa no próximo dia 13.
O evento é integrado à "Agenda Rio+20 e Você" e ocorrerá no Planetário da Gávea, na zona sul da cidade, nos dias 14 e 15 deste mês. Para a realização da Cúpula Mundial Green Jobs, foi firmado memorando de cooperação com o Instituto Humanitare, responsável pela divulgação da agenda da ONU.

Serão discutidos no encontro os conceitos de emprego verde e carreira verde, ligados a áreas voltadas para a sustentabilidade do planeta e das pessoas, informou à Agência Brasil a presidenta da ABRH, Leyla Nascimento. "Não se trata mais de falar da engenharia ambiental, mas da engenharia  que não só tem que se preocupar com a  especialização do meio ambiente, mas também com que suas atividades não degradem o meio ambiente e tenham consciência em relação a isso".
Esses diferenciais, disse, terão de ser acrescentados a todas as carreiras onde as pessoas passarão a desenvolver a sua profissão com outro olhar, o olhar da economia verde. "O que posso fazer que diminua a interferência que estamos fazendo no planeta, que diminua os riscos que o homem  e a humanidade estão trazendo com suas ações?". A cúpula fará uma discussão sobre os vários olhares, acrescentou.
A preocupação da ONU é que cada país implante a chamada carreira verde, dentro de políticas normatizadas, de um plano de carreiras reconhecido, e que  as ocupações sejam renomeadas com esses novos atributos, esclareceu. Uma pesquisa a ser divulgada durante o evento mostrará como os países estão trabalhando dentro dessa linha. "O Brasil tem apresentado uma proatividade grande nessa área das carreiras verdes", comentou.
A diretora da Organização Internacional do Trabalho (OIT) no Brasil, Laís Abramo, falará sobre as ocupações verdes e seus impactos nos trabalhadores e no mercado de trabalho - como a economia verde vai proporcionar melhor ambiente e melhores condições para o trabalhador de maneira geral. A Associação Mundial de Recursos Humanos abordará o cenário internacional relacionado aos empregos verdes. Serão temas de debate também o novo perfil dos executivos e lideranças exigido pela economia verde, a transição para essa nova  economia e sua relação com  a educação e a qualificação profissional. "Os currículos precisam receber um redimensionamento e uma mudança em cima disso", disse Leyla.
Ela destacou a necessidade de as lideranças empresariais e governamentais entenderem que ao tratar de economia verde e trazerem isso para si, eles estão contribuindo para o resultado da empresa, mas também do país e do planeta. "Então, não é uma mobilização do governo. É uma mobilização da sociedade". No caso dos recursos humanos, as transformações que ocorrem nos ambientes corporativos estão nas mãos dos líderes, lembrou.  "A liderança é fundamental nesse momento, na economia verde, porque são eles [os líderes] que estarão diretamente com as pessoas. Eu costumo dizer que o líder é um educador da empresa". Outro aspecto importante, quando se fala em lideranças, está relacionado às questões éticas e de conduta profissional, acrescentou a presidenta da ABRH.
A Cúpula Mundial Green Jobs será encerrada no dia 15 com a Arena Verde, cujo objetivo é a mobilização dos jovens pós-Rio+20. A arena vai explicar à juventude brasileira e internacional presente ao encontro o que é economia verde, o que se espera das empresas, qual o papel hoje dessas organizações e qual o perfil de profissionais que elas precisarão absorver daqui para a frente.
"Os jovens precisam entender que há um adicional aí, que vai entrar no seu currículo acadêmico, de futuro profissional, que é o dos atributos da economia verde. A Rio+20 deverá aprofundar essa discussão".
fonte - Africa21 digital