sexta-feira, 12 de abril de 2013



Guarujá e Lobito (Benguela-Angola) cidades irmãs

Guarujá recebe comitiva de Lobito para se tornarem cidades irmãs

O município angolano convidou Guarujá para assinar o termo de geminação como parte da programação do seu centenário, em setembro deste ano


A partir da quarta-feira, 10/4, Guarujá recebe uma comitiva de Lobito, município angolano que se tornará cidade irmã da Pérola do Atlântico. Ambas as localidades têm características semelhantes por serem litorâneas, turísticas e portuárias. Durante a visita, Guarujá e Lobito assinarão o protocolo de intenção de irmanamento e cooperação entre as cidades, para que possam partilhar experiências culturais, esportivas, portuárias, turísticas, educacionais e de gestão pública.
O protocolo de intenção de irmanamento e cooperação é o primeiro passo para a assinatura do termo de geminação, que tornará Guarujá e Lobito cidades irmãs. A comitiva do município africano convidou Guarujá para assinar o termo no mês de setembro, durante a comemoração de seu centenário.
A Cidade do Lobito fica na Província de Benguela, na República de Angola. O município africano possui 805 mil habitantes e detém o segundo maior porto daquele País, sendo a segunda cidade mais importante de Angola.
 A comitiva chega à Ilha de Santo Amaro nesta quarta-feira, 10, e cumpre programação com recepção aos poderes Executivo e Legislativo, visita técnica ao Porto, apresentações culturais e passeios turísticos.
Na quinta-feira, 11, às 9h30, o prefeito angolano Amaro Segunda Ricardo será recebido no gabinete do Paço Moacir dos Santos Filho (Avenida Santos Dumont, 800 – Santo Antônio) para a solenidade de assinatura do protocolo de intenções entre os dois municípios
Além do prefeito, a comitiva é composta pelo presidente do Conselho de Administração do Porto de Lobito, Anapaz de Jesus Neto; o secretário de Saúde de Lobito, Eduardo Paulo Cachimbombo; o agente cultural e desportivo, Pedro Bernardo Luacute; os profissionais de Relações Públicas, João Paulo Albano Augusto e Jorge de Araújo Manuel; o assessor do prefeito, Carlos Barnabé Upindi Pacatolo; os empresários Wagner Miguel Mendes Luis, Joaquim Apolinario Teixeira Rocha, Adérito Jorge Sebastião e Edgar Paiva Oseas Hungulo, e o representante da Embaixada de Angola no Brasil, o cônsul Celestino Bravo.
Às 15 horas, a Secretaria Municipal de Planejamento e Gestão coordenará uma explanação sobre as áreas de Cultura, Assistência e Desenvolvimento Social, Desenvolvimento Econômico e Portuário, Educação, Esporte e Lazer, Meio Ambiente, Saúde e Turismo para a comitiva de Lobito, na Universidade de Ribeirão Preto – Unaerp (Campus Guarujá), que fica na Avenida Dom Pedro I, 3.300, na Enseada.
Visita marítima ao Porto – Na sexta-feira, 12, a partir das 9 horas, o grupo participa de uma visita técnica por via marítima ao Porto, com representantes da Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp).
Câmara Municipal – Já às 16 horas haverá uma apresentação na Câmara Municipal (Avenida Leomil, 175 – Centro), onde os representantes do Poder Legislativo irão recepcionar a comitiva angolana. O evento é aberto ao público e será coordenado pelo presidente da Câmara. Na oportunidade, a comitiva Angolana e a Secretaria Municipal de Planejamento e Gestão farão uma explanação sobre o acordo de geminação. O evento é aberto ao público.
Passeio turístico – A Praia do Tombo – Bandeira Azul e o Iate Clube farão parte do roteiro de sábado, 13, a partir das 8h30. Já às 9 horas serão realizados um café da manhã e uma visita guiada na Fortaleza da Barra. Às 10 horas sairá uma lancha do local com destino ao Píer Flutuante, onde será realizada uma visita.
Programação cultural – No mesmo dia, às 15h30, o Conselho Municipal da Comunidade Negra recebe a comitiva no Centro de Atividades Educacionais Comunitárias (Caec) Izabel Ortega (Avenida Manoel da Cruz  Michael, 333 – Santa Rosa), onde haverá uma programação cultural.

Prefeito de Lobito é recebido pela prefeita do Guarujá, Maria Antonieta de Brito

quinta-feira, 11 de abril de 2013


Angola abriga 14% das franquias brasileiras que estão no exterior
O país africano atrai pequenas empresas pelo crescimento econômico e proximidade cultural
Enquanto as atenções no mundo dos negócios têm se voltado para o Brasil, há micro e pequenos empresários que planejam expansão fora da fronteira nacional por meio de franquias, redes conhecidas e consolidadas no Brasil. E um destino bastante atrativo para essas marcas é Angola, um dos países mais desenvolvidos do continente africano que também tem o português como seu primeiro idioma.

Enquanto as atenções no mundo dos negócios têm se voltado para o Brasil, há micro e pequenos empresários que planejam expansão fora da fronteira nacional por meio de franquias, redes conhecidas e consolidadas no Brasil. E um destino bastante atrativo para essas marcas é Angola, um dos países mais desenvolvidos do continente africano que também tem o português como seu primeiro idioma.

Porta de entrada para o segundo maior continente do mundo, Angola tem uma população de 19,6 milhões de pessoas e um PIB (Produto Interno Bruto) de US$ 104,6 bilhões em 2011 – crescimento de 3,4% ante 2010 (o acumulado de 2012 ainda não foi fechado).

Todo esse cenário tem atraído as franquias brasileiras, segundo a ABF (Associação Brasileira de Franchising). Hoje, há 110 franquias brasileiras no exterior, 15 delas em Angola — o maior número desde que o levantamento da associação foi realizado pela primeira vez, há cinco anos. E a perspectiva é que novas franquias cheguem a esse país ainda em 2013.

Esse é o caso da Supersan, rede brasileira de controle microbiológico, que abriu sua primeira unidade no exterior em Angola no início deste ano, a partir de um investimento inicial de R$ 600 mil.

De acordo com Daniel Gamez, diretor de expansão da empresa, a rede realizou um estudo antes de optar pela Angola. Foram analisados a proximidade cultural com o Brasil, o potencial de crescimento do país e a capacidade de desenvolvimento imobiliário da região. Um angolano foi escolhido como franqueado para facilitar a adaptação ao país.

"A questão cultural não foi empecilho, sentimos uma sinergia muito boa com o país. O desafio está nas questões burocráticas. As leis são bem diferentes das do Brasil", afirma Gamez.

Franqueado da Supersan angolana, Osvaldo Nelson Rasgado, de 41 anos, decidiu apostar em uma franquia brasileira pela maturidade econômica do Brasil. "Angola tem uma elevada carência no setor de serviços", justifica Rasgado.

Antes de optar pela Supersan, o pequeno empresário afirma ter pesquisado franquias brasileiras de outros segmentos. A adaptação ao mercado angolano, afirma, ainda está em processo. "Estamos em fase de adaptação e, mediante a inserção dos serviços em Angola, poderemos ter uma visão mais realista que nos permita, se possível, sugerir alguns ajustes do modelo à matriz".

A rede de idiomas Fisk tem uma operação mais antiga no país. A franquia chegou à Angola há cinco anos e pretende abrir outra unidade no país ainda este ano. O franqueado, segundo Christian Ambros, diretor da Fundação Fisk, é brasileiro e já operava no Brasil. A experiência, acrescenta, foi fundamental para o sucesso da unidade no continente africano. "Ele identificou que a economia de Angola estava em plena ascensão viu que o idioma é o mesmo e que não precisaria mudar o material didático", explica Ambros.

Apesar de os cursos oferecidos no Fisk angolano serem os mesmos comercializados no Brasil, em inglês e espanhol, foram necessárias adaptações burocráticas para a unidade dar certo fora do território brasileiro. "Lá, por exemplo, há outro código de defesa do consumidor", exemplifica.

Com a nova unidade em Angola, a rede Fisk espera obter um crescimento de 10% no faturamento esse ano, ante 2012. Atualmente, a rede opera em 5.300 municípios e conta com 1.008 unidades, distribuídas por países como Brasil, Angola, Japão e Chile.

Uma das principais franquias do Brasil, O Boticário está em Angola desde 2006. Lá, acumula cinco unidades. A escolha do país, segundo Nicolas Borrero Pabon, gerente comercial internacional da rede, se deve ao grande potencial de mercado da Angola. "Esse país passa por um aumento da capacidade produtiva pós-guerra civil e de reconstrução do varejo. Estamos atentos a essa oportunidade e investindo para aproveitar esse crescimento", analisa o gerente.

Para Pabon, a grande particularidade do continente africano está na heterogeneidade dos países. Essa peculiaridade, contudo, exige atenção dos franqueados, ressalta o gerente: "Para investir na África, é preciso estar atento a essas diferenças. Vale observar, ainda, que, apesar do grande potencial desse mercado, o risco do investimento na África ainda é elevado, assim como na maioria dos mercados emergentes".

De volta à minha terra 

A franquia Mister Sheik, de comida árabe, tentou se aventurar em Angola em 2005, mas não teve sucesso. De acordo com informações da empresa, o país tem regras muito rígidas e diferentes das brasileiras, fatores que dificultaram a permanência da marca naquele local.

Segundo André Friedheim, diretor internacional da ABF, antes de abrir uma unidade no exterior, o franqueado precisa ter experiência com franquias no Brasil e encontrar um bom parceiro internacional, seja um master franqueado, que detém os direitos da marca, ou uma empresa ou grupo.

"Entrar sozinho em um país com regras totalmente diferentes é bastante complicado e arriscado para o pequeno empresário", alerta Friedheim, que também é sócio-diretor da consultoria Francap

Na avaliação de Pedro Lucas de Resende Melo, doutor em negócios internacionais pela Universidade de São Paulo (USP) e editor do livro "Franquias Brasileiras" (Ed. Cengage), casos de encerramento das operações no exterior são decorrentes tanto de limitações no planejamento antes de iniciar as operações no exterior, quanto de falta de contatos profissionais no exterior.

"Um exemplo de como conseguir fortalecer essa rede de relacionamento internacional pode ser feito por meio do suporte governamental da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex), que possui linhas para o desenvolvimento das franquias no exterior", aconselha o especialista.

Algumas dicas para internacionalizar seu negócio:

Planeje financeiramente a ida ao exterior.

Conheça o mercado local, hábitos de consumo e peculiaridades.

Busque um bom parceiro ou master franqueado.

Tenha experiência com franquia no Brasil.

Procure órgãos ou entidades que auxiliem a expansão ao exterior.

Estude a legislação do país onde pretende abrir seu negócio.

Mantenha reserva financeira para imprevistos.

Fonte: Marcus Rizzo, sócio da consultoria Rizzo Franchise - ig.com


terça-feira, 9 de abril de 2013



Ministro da Defesa angolano visita ao Brasil


O ministro da Defesa de Angola, Cândido Pereira Van-Duném, iniciou otem uma visita de quatro dias ao Brasil,  para participar na feira internacional de Defesa e Segurança e estabelecer contatos com entidades e empresas da área militar.

Luanda - O ministro da Defesa de Angola, Cândido Pereira Van-Duném (foto), inicia nesta segunda-feira (8) uma visita ao Brasil, a decorrer até dia 12,  para participar na feira internacional de Defesa e Segurança "Latim-América Aéreo & Defense" e estabelecer contatos com entidades e empresas da área militar.
Integram a delegação angolana o secretário de Estado da Defesa para os Recursos Materiais e Infra-Estruturas, Salviano Sequeira de Jesus "Kianda", bem como empresários nacionais, oficiais generais e altos funcionários do ministério da Defesa Nacional e das Forças Armadas Angolanas.
Durante recente visita a Luanda do titular da pasta da Defesa do Brasil, Celso Amorim, os dois ministros rubricaram documentos que visam a formação de quadros no domínio da saúde e desenvolvimento da indústria militar angolana.
Fonte - Africa 21