quarta-feira, 17 de abril de 2013



Executivo angolano empenhado na diversificação da economia (Política)

Turim (Dos enviados especiais) – O Executivo Angolano vai concentrar nos próximos anos a sua atenção na diversificação do desenvolvimento econômico e no aumento da abrangência da distribuição do rendimento nacional por todas as regiões do país, para eliminar a fome, reduzir a pobreza extrema e as assimetrias regionais, afirmou nesta quinta-feira, em Turim (Itália), o vice-presidente da República.
Manuel Vicente discursava, em representação do Chefe de Estado, José Eduardo dos Santos, sobre “Perspectivas de desenvolvimento econômico e social de Angola” numa mesa redonda com o tema “a África do futuro, entre a democracia e desenvolvimento”, no quadro da III bienal da democracia, que decorre de 10 a 14 deste mês, em Turim.
Declarou que o otimismo de se alcançar tais metas deve-se ao facto de o país ter uma população maioritariamente jovem e por estar em curso “um amplo” programa de valorização de recursos humanos, baseado numa estratégia nacional de formação de quadros, aumentando, assim, a disponibilidade e qualidade de mão-de-obra dos jovens no mercado de trabalho.
Sublinhou que se pretende também acelerar a procura externa de produtos angolanos competitivos (à semelhança do petróleo e do gás natural), das rochas ornamentais, os produtos da agricultura tropical, os derivados da floresta, o turismo, os serviços financeiros e os serviços avançados, com base numa estratégia destes recursos e atividades serem explorados numa perspectiva de alongamento da cadeia de valor e na criação de clusters.
Informou que o governo angolano continuará a realizar fortes investimentos para garantir a integração e a expansão do mercado interno, por meio do desenvolvimento de circuitos de distribuição e sistemas de transportes operacionais e eficientes.
Deverá ainda implementar programas concretos de fomento da atividade empresarial, desburocratização do ambiente econômico e regulamentação da concorrência.
No plano interno, fortalecer o exercício da democracia e o funcionamento dos órgãos da justiça vão continuar a ser reforçados.
Sublinhou que a política externa de Angola está focada para desenvolver a cooperação econômica internacional, a solidariedade entre os povos, a preservação da paz e o desenvolvimento da democracia no mundo e, de forma particular, contribuir ativamente nos processos de resolução de conflitos em África.
Para o vice-presidente da República, Angola irá fazer parte do grupo das nações líderes da democracia, do progresso e do bem-estar social nos próximos anos, se os angolanos se aplicarem com a mesma persistência e dedicação para a conquista da paz e da democracia, com o apoio da Comunidade Internacional.
 Fonte: ANGOP   

segunda-feira, 15 de abril de 2013


Imagem da Mamã Muxima na Argentina é símbolo da fé secular dos angolanos 

 
Luanda - A imagem da Nossa Senhora da Conceição da Muxima, depositada na Argentina, é símbolo da fé secular do povo angolano, disse hoje (domingo), em Lujá (67 quilômetros de Buenos Aires), o bispo de Viana, dom Joaquim Ferreira Lopes, durante a cerimônia religiosa consagrada à entronização da Mamã Muxima no Santuário Internacional de Luján.
 
Na sua breve homilia, dom Ferreira Lopes ressaltou que a presença da imagem da " Mamã Muxima " no Santuário Lujan, na Argentina, simboliza o testemunho da fé dos angolanos que sempre caracterizou o seu amor.
 
Disse ainda que a imagem da “ Mamã Muxima “ no Santuário de Lujan representa o contributo do enriquecimento da cultura do povo argentino e também revela a grandiosidade da fé do povo angolano.
 
Na ocasião, dom Ferreira Lopes explicou o significado e valor da fé do nome "Muxima", termo de língua nacional angolana kimbundo, que em português significa coração.
 
"Muxima ou coração, no sentido mais lato, reflecte e manifesta o grande amor e solidariedade de Nossa Senhora da Conceição de Muxima aos crentes e povos de Angola", sublinhou.
 
A deposição da réplica da Mamã Muxima mereceu anuência do Chefe do Executivo angolano, José Eduardo dos Santos, sob iniciativa do embaixador de Angola na República da Argentina, Hermínio Escórcio, que encontrou no ambiente argentino uma diversidade religiosa num santuário internacional, contendo uma galeria com diferentes estatuetas de santos católicos representativos de vários países.
 
O santuário está situado a 67 quilómetros de Buenos Aires e faz parte da Basílica de Nossa Senhora de Lujan, considerado pelos católicos a padroeira da Argentina, Uruguai e Paraguai.
 
Integra a delegação ao acto a ministra da Cultura, Rosa Cruz e Silva, o arcebispo emérito do Lubango, dom Zacarias Camuenho, os bispos do Uíge, dom Emílio Sumbelelo, do Kuito, dom José Nambi, de Mbaza Congo, dom Vicente Kiazico, de Menongue, dom Mário Lucunde, e de Cabinda, dom Filomeno Vieira Dias.
 
Assistiram ainda o acto da entronização da imagem da “ Mamã Muxima “ o secretário de Estado da Relações Exterior, Manuel Augusto, e o assessor da presidência da República para Assuntos Sociais, Simão Helena.
Angop