sábado, 17 de novembro de 2012



Conversa com o escritor Mia Couto 

Terá lugar no próximo dia 21 de novembro, quarta-feira, uma conversa com o escritor moçambicano Mia Couto, designada “A língua dos outros a palavra nossa”, nas instalações da UCCLA - União das Cidades Capitais de Língua Portuguesa - a partir das 18 horas, na Rua de São Bento, n.º 640. 
Estarão presentes, neste encontro, o presidente da Câmara Municipal de Lisboa, António Costa, e o Secretário-Geral da UCCLA, Miguel Anacoreta Correia. 
António Emílio Leite Couto, ou Mia Couto, um dos oradores do III Encontro de Escritores de Língua Portuguesa organizado pela UCCLA e que decorreu em Natal, no Brasil, de 15 a17 de Outubro, além de ser considerado um dos escritores mais importantes de Moçambique, é o escritor moçambicano mais traduzido. Em muitas das suas obras, Mia Couto tenta recriar a língua portuguesa com uma influência moçambicana, utilizando o léxico de várias regiões do país e produzindo um novo modelo de narrativa africana. Terra Sonâmbula,1992, o seu primeiro romance, ganhou o Prémio Nacional de Fição da Associação dos Escritores Moçambicanos, em 1995, e foi considerado um dos doze melhores livros africanos do século XX, por um júri criado pela Feira do Livro do Zimbabué. Ganhou, ainda, importantes distinções pela sua obra, como o Prêmio Virgílio Ferreira e o Prêmio Eduardo Lourenço. Ocupa, desde 1998, um lugar na Academia Brasileira de Letras.

UCCLA - União das Cidades Capitais de Língua Portuguesa



Rua de São Bento, n.º 640
1250-222 Lisboa
Telefone: + 351 213 845 600
Fax: + 351 213 852 596
E-mail: anabela.carvalho@uccla.pt / uccla@uccla.pt


III PRÊMIO ZUMBI DE CULTURA

III Premio Zumbi
III Premio Zumbi

quarta-feira, 14 de novembro de 2012



TROFEU RAÇA NEGRA 2012,
 I have a dream 
Martin Luther King

O Sonho
Por- Antonio Lucio –Editor da BRASIL ANGOLA Magazine

A concretização de um sonho passa por dias, meses, anos e pode até chegar a um século par a se tornar realidade. Muitas pessoas pensam que sonhar é pensar em fantasias e devaneios, falta de perspectivas, mas se pensar com determinação sobre o que visualizou através de um sonho, ele um dia se concretiza.
Os antepassados da nossa etnia que aqui não chegaram a passeio, mas que subjugados pela força colaboraram e muito, para o desenvolvimento deste Brasil rico e quase sem miséria, sempre tiveram em mente o sonho de um dia, conseguir a libertação do trabalho escravocrata e sob o signo da liberdade alcançar o sonho incontido de viver bem e trabalhar livremente para  conquistar novos horizontes. Alcançada a falsa liberdade pelas mãos da chamada “Isabel a redentora”, não sem o esforço e a luta dos que tombaram no período pré-abolicionista, o Brasil passou a viver uma nova era.
    Este escrito não é de lamento sobre o passado e devido a importância de se lembrar de um sonho da Martin Luther King, Jr, muita coisa que aqui não está lembrada ou rememorada, parafraseando a saudosa e estudiosa antropóloga Lélia Gonzalez: > “É papo para outros escritos”, mas como enfatiza o jornalista, escritor e poeta Oswaldo de Camargo em sua obra A Razão da Chama: > “Saibam: aqui há palavras de negros”.
Have A Dream                           Tenho Um Sonho

I have a dream                             Eu tenho um sonho
a song to sing                              Uma canção para cantar
to help me cope                          Que me ajuda a enfrentar
with anything                               Qualquer coisa
if you see the wonder                  Se você vê maravilhas
of a fairy tale                               Em um conto de fadas
you can take the future               Você pode agarrar o futuro,
even if you fail                             Mesmo se você falhar
I believe in angels                       Eu acredito em anjos
something good in                       Algo bom em
everything I see                           Tudo que eu vejo
I believe in angels                        Eu acredito em anjos
when I know the time                   Quando souber que é a hora
is right for me                               Certa para mim
I'll cross the stream                      Eu vou cruzar a corrente
I have a dream                             Eu tenho um sonho

(...) (...) (...) (...) (...)            (...) (...) (...) (...) (...)

E por aí seguem as palavras do líder negro norte-americano, que marcaram e ficaram impregnadas na mente do advogado e mestre em Direito José Vicente,  hoje Reitor da UNIPALMARES, presidente da Afrobrás - Sociedade Afro-Brasileira de Desenvolvimento Sócio Cultural, instituição que engloba a Faculdade Zumbí dos Palmares, primeira instituição de ensino no Brasil voltada para a educação e aprendizado de uma imensa maioria negra, com o lema “Sem Educação Não Há Liberdade”.

José Vicente
Entre os eventos importantes que realiza e participa a Afrobrás, consagrando o sonho sonhado do Mestre José Vicente, como a Agência AFROBRASNEWS, programa televisivo NEGROS EM FOCO, Medalha do MÉRITO CÍVICO, revista AFIRMATIVA e outros, está o TROFÉU RAÇA NEGRA, que neste ano se efetua no próximo dia 19 e chega a sua 10ª. Edição,  e mais uma vez será comemorado  na primorosa SALA SÃO PAULO, evento que integra o Calendário Turístico da maior cidade da América Latina que é a capital paulista.
Parabéns ao Brasil.

Quem não sonha está morto e preconiza a morte! O sonho é uma constante da vida!... Você já viu alguém que não sonha ficar famoso(a) e se sentir gratificado (a) por ter um dia sonhado?


terça-feira, 13 de novembro de 2012



João Carlos Martins se apresenta com bateria da Vai-Vai e orquestra na terça (13) em SP 
O maestro João Carlos Martins se apresenta na abertura da 22ª Bienal de Internacional do Livro
O maestro João Carlos Martins se apresenta nesta terça-feira (13) com a Orquestra Filarmônica Bachiana Sesi SP no Teatro Bradesco, em São Paulo. Em performance única, o maestro terá a participação da bateria da escola de samba Vai-Vai e irá reger músicas de Vivaldi, Bach e Villa-Lobos.
Como solista, a bateria da Vai-Vai irá participar de “Trenzinho Caipira da Bachiana Brasileira nº 2”, de Villa-Lobos, e de “Prelúdio, Fuga e Samba”, de M. Araújo. Também fazem parte do programa “Evocação” e “Melodia Sentimental”, de Villa-Lobos, “Concerto para 4 violinos em Si Menor”, de Vivaldi, e “Suite Orquestral nº 3”, de Bach.

Segundo o site Ingresso Rápido, consultado às 18h da segunda, já não há mais ingressos para a apresentação.
Clientes do banco Bradesco têm 25% de desconto na compra de até quatro ingressos no Teatro Brasdeco. Desconto válido apenas para pagamentos com os cartões Bradesco. Usuário dos cartões Zaffari Card e Bourbon Card possui 25% de desconto na compra de até dois ingressos por titular do cartão, na bilheteria do teatro.
Orquestra Filarmônica Bachiana SESI SP, sob regência do maestro João Carlos Martins
Quando: 13 de novembro, às 21h
Onde: Teatro Bradesco - Bourbon Shopping São Paulo - Rua Turiassú, 2100, 3º piso, Pompéia.
Quanto: R$ 50 (Frisa 3º andar, 1ª fila, inteira), R$ 25 (Frisa 3º andar, 1ª fila, meia), R$ 60 (Frisa 2º andar, inteira), R$ 30 (Frisa 2º andar, meia), R$ 70 (Balcão Nobre, inteira) e R$ 35 (Balcão Nobre, meia.
Pontos de venda
- internet:  - call center: 4003-121 - Bilheteria do teatro: no mesmo endereço do espetáculo, de domingo a quinta, das 12h às 20h, sexta e sábado, das 12h às 22h.
Classificação:

 Livre
Fonte:  UOL, em São Paulo

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

ANGOLA 37 ANOS DE INDEPENDÊNCIA

Luanda – Os angolanos festejaram, ontem (11) o trigésimo sétimo aniversário da sua independência, proclamada a 11 de Novembro de 1975, após 14 anos de luta armada contra colonialismo português.
Foi precisamente às 00 horas do dia 11 de Novembro que o então presidente do Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA) e Chefe de Estado da jovem República, António Agostinho Neto, proclamou a Independência do país.
“Em nome do Povo angolano, o Comité Central do Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA) proclama, solenemente, perante a África e o Mundo, a Independência de Angola”, anunciou o primeiro presidente de Angola.
Segundo Agostinho Neto, “correspondendo aos anseios mais sentidos do Povo, o MPLA declara o nosso país constituído em República Popular de Angola”.
“Mais uma vez deixamos aqui expresso que a nossa luta não foi nem nunca será contra o povo português. Pelo contrário, a partir de agora, poderemos cimentar ligações fraternas entre dois povos que têm em comum laços históricos, linguísticos e mesmo objectivo: a liberdade”, esclareceu.
A independência, proclamada na então Praça 1º de Maio e presenciada por milhares de angolanos, foi alcançada fruto de uma luta armada iniciada em 1961, depois de, em 1956, algumas formações políticas de intelectuais angolanos se terem unido num movimento de libertação, que viria a se chamar MPLA.
Naqueles anos, da década 50, foi proclamado um manifesto, cujo objectivo essencial definia que Angola não conseguiria se libertar do colonialismo sem luta, dada a intransigência da potência colonizadora.
Na década de 60, nomeadamente a 4 de Fevereiro de 1961, eclodiu a guerra de libertação, marcada com assaltos às principais cadeias de Luanda, onde alguns dirigentes nacionalistas se encontravam encarcerados.
A partir dessa data, o povo angolano encetou uma guerra contra as autoridades coloniais portuguesas, através de guerrilhas, devido ao seu fraco poder bélico.
Com o desenvolvimento do processo, e devido à ajuda internacional às forças nacionalistas angolanas, a guerra pela Independência nacional alastrou-se a todo território, dando início a um conflito que duraria mais de uma década.
Com os acontecimentos ocorridos em Portugal, a 25 de Abril de 1974, em grande parte influenciados pelas lutas de libertação desencadeadas em todas ex-colónias portuguesas, assistiu-se à derrocada do sistema colonial português.
Os conflitos ocorridos entre os autóctones e os colonialistas deram origem ao êxodo dos colonos, quer para Portugal, quer para outros países.
A 10 de Janeiro de 1975 teve início em Alvor, Algarve (Portugal), uma cimeira em que participou o Governo português e representantes de três movimentos angolanos de libertação (MPLA, FNLA e Unita).
A 15 do mesmo mês foram assinados os Acordos de Alvor, que estipulavam o processo da Independência, marcada para 11 de Novembro de 1975, e a constituição de um Governo de transição, composto por representantes dos três movimentos de libertação.
A 28 de Janeiro, o general português Silva Cardoso foi incumbido de exercer as funções de Alto-Comissário para Angola e, simultaneamente o representante da República Portuguesa em Angola.
No dia 31 de Janeiro de 1975 foi empossado o Governo de Transição, mas a situação agudizou-se devido às rivalidades existentes entre os movimentos de libertação até que, a 2 de Agosto de 1975, o general Silva Cardoso abandonou o país, tornando-se num fracasso os Acordos de Alvor.
Com o abandono de Silva Cardoso, Angola entrou num estado aberto de confrontação, o êxodo dos colonos tornou-se cada vez mais acentuado, deixando o país a braços com graves problemas, nomeadamente a falta de quadros técnicos e médios.
Foi neste ambiente de guerra que, a 11 de Novembro, Agostinho Neto, fundador da Nação e primeiro Presidente de Angola (já falecido) proclamou a Independência da República Popular de Angola.
Em Setembro de 1979, no dia 10, Agostinho Neto morre por doença em Moscovo, e é substituído no cargo por José Eduardo dos Santos que, em finais de 1990, à semelhança de outros países, adopta o sistema multipartidário, que culminou com as primeiras eleições democráticas, em 1992, ganhas por maioria absoluta pelo MPLA.
A Unita, signatária dos acordos de Bicesse com o Governo, documento que deu origem às eleições, rejeitou os resultados e reiniciou a guerra.
Seguiram-se várias tentativas de se parar a guerra, até que, em 20 de Novembro de 1994, se assinou, após um ano de negociações, o Protocolo de Lusaka, na capital zambiana, igualmente violado pelo mesmo partido.
A guerra prosseguiu até que, no dia 4 de Abril de 2002, após vários anos de negociações, foi assinado o Memorando de Entendimento Complementar ao Protocolo de Lusaka, entre o Governo e a Unita, marcando o fim de um longo período de guerra.
A cerimónia foi assistida pelo actual Presidente da República de Angola, José Eduardo dos Santos, dirigentes e quadros do MPLA e por representantes das comunidades nacional e internacional.
A data constitui, igualmente, uma das maiores conquistas do povo angolano após a Independência Nacional.
“A bandeira que hoje flutua é o símbolo da liberdade, fruto do sangue, do ardor e das lágrimas, e do abnegado amor do povo angolano”, disse Agostinho Neto aquando da proclamação da Independência de Angola.
O acto central das comemorações do 37º aniversário da independência realiza-se na província do Namibe.