sexta-feira, 1 de junho de 2012


BNDES e Bradesco vão financiar exportações para a África

Financiamento também beneficiará exportações para a América Latina. 
Linha de crédito financiará os importadores de equipamentos brasileiros.

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social  (BNDES) e o Bradesco fecharam o primeiro contrato de financiamento para exportações, que poderá ser usado para a venda de bens de capital fabricados no Brasil para países africanos.

Leia matéria completa em  - http://brasilangola.com.br/economia.html

DIA INTERNACIONAL DA CRIANÇA 2012

O futuro da República de Angola e de todos os países do Planeta, pertence as nossas crianças, tomara que os adultos não estraguem o sonho dos nossos putos.
Um projeto denominado “Salve o coração de uma criança” é desenvolvido em Angola pela Fundação Arte e Cultura e surge na sequência de um protocolo assinado entre a empresa Mitrelli Limited e a organização não governamental israelita Save the Child’s Heart.
Leia a matéria completa em 

quarta-feira, 30 de maio de 2012


RÊMIO AFRICA BRASIL 
Centro Cultural Africano - CCA, faz mais uma entrega do Prêmio África Brasil.
Apresentação do Grupo Africa2 durante a cerimonia de entrega do  Premio
Este ano o Prêmio foi incluido nas comemorações do Centenário da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo - USP. Tanto que o evento aconteceu nas dependências da Faculdade.

Veja relação completa dos premiados  clic nolink a baixo

terça-feira, 29 de maio de 2012

Semana da África - Oportunidades de Negócios

O crescimento econômico e as oportunidades de negócios na África atraem cada vez mais empresas, e até agricultores brasileiros. Na série "Semana da África", você vai conhecer o continente que o Brasil está descobrindo e também ajudando a construir.

Repórter Brasil Online
Editor da Revista Brasil Angola Magazine, Antonio Lucio, é entrevistado pela TV Angolana TPA.


Durante o evento da AFROBRÁS no Memorial da América, em São Paulo, ontem (28/05), a emissora angolana ouviu o editor da revista falando sobre a revista e a longa história que liga o Brasil e Angola antes mesmo do términa da guerra civil.

segunda-feira, 28 de maio de 2012

 Caixa Cultural SP mostra 24 produções atuais sobre a África a partir de 29 de maio

Cartaz de "The Witches of Gambaga", da mostra "África Hoje", exibida na Caixa Cultural SP a partir de 29 de maioO projeto "África Hoje" exibe 24 filmes sobre o continente entre os dias 29 de maio e 10 de junho na Caixa Cultural de São Paulo. A mostra, que dá um panorama da produção atual africana de documentários, já está ocorrendo na Caixa Cultural Rio de Janeiro até o dia 27 de maio.Além dos filmes, o evento tem debates com os cineastas Marco Abujamra e Luciana Hees e com Mahomede Bamba, doutor em Cinema e Estética, e especialista em cinema africano. No Rio, o debate ocorre no dia 26 de maio, sábado, às 19h40. Em SP, o debate será em 1º de junho.Os longas exibidos abordam questões como a convivência entre brancos e negros numa piscina pública, na África do Sul pós-apartheid ("Dias de Sea-Point", de François Verster); o decreto do governo para combater o banditismo na República dos Camarões ("Um Assunto de Pretos", de Oswalde Lewat-Hallade); e reflexões sobre a condição da mulher africana (como em "The Witches of Gambaga", que fala sobre as mulheres e a feitiçaria), além de segregação social, relações internacionais e o futuro do continente.
"ÁFRICA HOJE"
Onde - Caixa Cultural - SP -Praça da Sé. 111 - Sé
Quando - 29 de Maio a 10 de Junho 2012 (3ª a Domingo)
Quanto - Entrada Franca
www.brasilangola.com.br



Angola: Aumento de investimentos para o desenvolvimento
Diversos países, incluídos países do Sul como a Argentina e o Brasil, estão fortalecendo suas relações com Angola, País que depois de uma longa guerra civil (1975-2002) precisa de fortes investimentos para seu desenvolvimento.
 Esses vínculos favorecem muito a construção aqui de obras econômicas e sociais, como indústrias, moradias, asfaltado de centenas de quilômetros de estradas e reabilitação de caminhos, assim como a retirada de minas explosivas de áreas rurais, em benefício da agricultura.
Agora com este país determinado à reconstruir infra estruturas, José Severino, presidente da Associação Industrial de Angola (AIA), afirmou em entrevista concedida à Prensa Latina que, os investimentos potencializam a diversificação produtiva.
Depois de ponderar sobre o importante papel da AIA no impulso do processo de desenvolvimento angolano, o diretor afirmou que esse organismo, com incidência em todo o país, está integrado por mais de cinco mil empresários.
Essa estrutura, que oferece emprego a milhares de cidadãos, integra setores como indústria, construção civil, transporte, novas tecnologias, agroindústria, pecuária, pesca e outras.
Ao se referir à atividade empresarial e aos investimentos estrangeiros neste território, considerou que o organismo tem como objetivo fundamental a criação de um ambiente propício para facilitar a intervenção do empresariado.
"Trabalhamos como associação que colabora com o governo, na facilitação da atividade das entidades e na luta pela eliminação da burocracia e a diminuição dos preços de serviços que se prestam, entre outras tarefas", indicou.
Também assinalou que em aras de estimular os negócios e o comércio, a AIA tenta maior operacionalidade nos portos, transportes, vias ferroviárias e vias, e exige melhor serviço elétrico e abastecimento de água.
Apoiamos e promovemos também, enfatizou, políticas de promoção do Estado para a criação e potencialização de pequenas e médias empresas, imprescindíveis para um maior avanço econômico e social.
Para o estímulo aos produtores, recentemente o governo anunciou que este ano será reduzido a 30% o imposto industrial, fixado atualmente em 35%.
Em relação à recente promulgação pela Assembléia Nacional de uma lei para o fomento de micro e pequenas empresas, às quais o Executivo concede créditos, Severino avaliou que oferece oportunidades aos angolanos.
As novas empresas em setores como agricultura, pesca e materiais de construção, com suas produções internas, substituem importações e, portanto, reduzem as despesas por conceito de compras no exterior, assegurou.
Sustentou que, ao mesmo tempo, este Estado no sudoeste do continente africano, com cerca de 35% de pobreza social entre seus mais de 16 milhões de habitantes, incrementa as possibilidades de emprego.
O território nacional dispõe também das condições necessárias para diversificar sua economia, e alcançar a auto-suficiência em bens de consumo, em um 90%, mediante o impulso fundamentalmente da agricultura.
No entanto, apesar dessas potencialidades, este país, rico em recursos naturais e segundo exportador de petróleo na África depois da Nigéria, tem que importar para seu consumo grandes volumes de produtos como batata, cebola, hortaliças e frutas, apontou
Lembrou também que antes da independência (1975), a Angola foi um grande produtor de farinha de peixe e peixe seco, produtos que estão se recuperando com a ajuda do governo, conjuntamente com a produção cafeeira.
Com uma superfície cultivável de cerca de três milhões de hectares, a Angola só aproveita, segundo relatórios econômicos, ao redor de 50%, ainda que esteja tentando modificar essa situação.
A uma pergunta sobre facilidades para o investimento estrangeiro, o representante da Associação manifestou que, apesar do elevado custo operacional, os investimentos são favorecidos porque o retorno sobre investimento ao país de origem é muito rápido.
Em pouco tempo - explicou - o investido se amortiza, já que "em Angola tudo o que se fabrica se vende", pelas amplas possibilidades do mercado, que é muito absorvente.
Outra grande vantagem para o estrangeiro, insistiu, é que através da Angola, é possível estender suas produções ou serviços à vizinha República Democrática do Congo, que dispõe de um mercado com mais de 71 milhões de habitantes.
Desde este país africano - explicou - é possível a distribuição de bens alimentícios e industriais a Kinshasa, e isso contribui a incrementar lucros.
Segundo dados empresariais, países como Portugal, Espanha, França, China, Brasil, Argentina e África do Sul, entre outros, realizam fortes investimentos em Angola.
Os investimentos crescem porque "criamos todas as condições necessárias para que o empresário sinta este espaço geográfico como um grande mercado, competitivo na região da África Austral", enfatizou.
Angola, país que no passado ano experimentou um crescimento do Produto Interno Bruto de 3,12%, projeta para o atual entre oito e 10%, segundo dados do Ministério de Planejamento.
Em franco crescimento econômico, com lindas praias ao longo de uma linha costeira de mil 650 quilômetros, variadas paisagens e rica cultura, Angola abre suas portas ao investimento e convida o visitante a desfrutar de seu clima tropical.
Fonte - Prensa Latina
Mensagem do Secretário-Geral da ONU para o Dia da África – 25 de maio de 2012   

Todo ano, o Dia da África proporciona uma oportunidade para reconhecer os êxitos alcançados pelos povos e governos da África e para reafirmar o apoio das Nações Unidas aos seus esforços para construir um futuro melhor.
As Nações Unidas felicitam os esforços recentes da África para consolidar sua arquitetura de paz e segurança, e para rejeitar mudanças de poder inconstitucionais. Vamos continuar a trabalhar em conjunto com os países do continente africano na construção de uma paz douradora, na resolução de conflitos armados, promoção da democracia e dos direitos humanos fundamentais, especialmente os direitos das mulheres e da juventude.
A África é um continente dinâmico que está passando por uma transformação fundamental. Mesmo durante a crise econômica mundial, a economia africana continuou expandindo-se e as previsões de crescimento continuam positivas. No entanto, os benefícios não estão chegando a todos os africanos. Pobreza, fome e disparidades no acesso a saúde, educação e participação na sociedade estão impedindo centenas de milhões de africanos de alcançar seu potencial máximo. Precisamos fazer esforços suplementares para atingir os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM) em 2015.
O crescente número de histórias de sucesso em toda a África indica que um progresso econômico e social mais abrangente está ao alcance da maioria dos africanos. Eu testemunhei pessoalmente os benefícios que se obtêm quando se investe na saúde das mulheres e crianças e na agricultura sustentável. Passei muitas horas na companhia de líderes africanos que estão empenhados na paz, direitos humanos, direitos humanos, democracia e boa governança.
O desafio é ampliar esses progressos para assegurar que eles cheguem a todos os africanos, especialmente às pessoas mais pobres e vulneráveis de todo o continente. Em particular devemos enfrentar o espectro da fome – desde os mais visíveis episódios de emergência alimentar até ao obscuro fenômeno da desnutrição crônica que está afetando uma nova geração de crianças africanas.
Muitas destas questões vão estar sobre a mesa durante a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20) que vai ter lugar no próximo mês no Brasil. A Rio+20 é uma oportunidade única para uma geração de poder moldar o futuro que queremos, um futuro onde a mudança climática e a desertificação já não sejam ameaças, onde a mortalidade materna e infantil devastadora, e doenças como a AIDS e a tuberculose estejam consignadas ao passado, onde todas as pessoas têm acesso a água potável e a saneamento.
Desde a energia renovável aos oceanos, do empoderamento das mulheres ao estabelecimento de parcerias produtivas entre governos, sociedade civil e empresas, a Rio+20 é a nossa oportunidade de cumprir o prometido, especialmente na África. Na comemoração deste dia da África, enquanto o mundo procura formar uma nova parceria global para o desenvolvimento sustentável, eu prometo trabalhar com os líderes e as pessoas da África para implementar um agenda que procura dar respostas às necessidades da África. Uma agenda que vai colocar o continente no caminho para o futuro que todos queremos: dinâmico, justo e com um desenvolvimento sustentável que beneficie todos os africanos.