quarta-feira, 19 de dezembro de 2012


Prêmio Funarte de Arte Negra com inscrições abertas até 4 de janeiro
Projetos podem ser nas áreas de artes visuais, circo, dança, música, teatro e preservação da memória.
A Fundação Nacional de Artes, em parceria com a Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial da Presidência da República – SEPPIR, lançou o Prêmio Funarte de Arte Negra. A portaria que instituiu o Prêmio foi publicada no Diário Oficial da União de 20 de novembro e retificada no dia 26 de novembro de 2012. Serão premiados 33 projetos nas áreas de artes visuais, circo, dança, música, teatro e preservação da memória.
As inscrições encontram-se abertas até 4 de janeiro de 2013. Para participar, os proponentes precisam se autodeclarar pretos ou pardos, categorias de classificação de cor ou raça adotadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE.
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Agronegócio brasileiro invade Moçambique  

Projeto brasileiro Pró Savana poderá deslocar milhões de camponeses no norte de Moçambique União Nacional dos Camponeses de Moçambique, Via Campesina África e Grain

O governo brasileiro junto ao setor privado está colaborando através da EMBRAPA, com o Japão via Agência Japonesa de Cooperação Internacional (Jica) e o Instituto de Investigação Agrária de Moçambique (Iiam), para promover um projeto de agronegócio em grande escala no norte de Moçambique, no Continente Africano.
 Denominado ProSavana, o projeto poderá disponibilizar 14 milhões de hectares de terra para empresas brasileiras do agronegócio para a produção de soja, milho e outras culturas de rendimento que serão exportadas pelas empresas transnacionais japonesas. Essa área de Moçambique, conhecida como Corredor de Nacala, é uma região onde moram milhões de famílias camponesas que correm o perigo de perder suas terras nesse processo. o acordo Pró-Savana Japão-Brasil-Moçambique. O objetivo principal do projeto é melhorar a capacidade de pesquisa e transferência de tecnologia para desenvolvimento agrícola do corredor de Nacala, área de savana tropical que vai da região Central até o Norte do país africano.
O Corredor de Nacala se estende ao longo duma via ferroviária, que vai do Porto de Nacala na província de Nampula até dois distritos mais ao norte da província de Zambézia e acaba em Lichinga, na província de Niassa. É a região mais populosa do país. Com seus solos férteis e suas chuvas regulares e abundantes, milhões de camponeses e camponesas trabalham essas terras para produzir alimento para suas famílias assim como para os mercados locais e regionais.
Com o ProSavana apresenta-se um cenário em que empresas do Brasil e Japão tomarão controle das mesmas terras para estabelecer grandes fazendas industriais, e produzir culturas de rendimento baratas para exportação. Com o Pro- Savana pretende-se transformar o Corredor de Nacala numa versão africana do cerrado brasileiro, que foi convertido em grandes plantações de soja e cana de açúcar.
Um grande número de investidores brasileiros já fez um levantamento das terras na parte norte de Moçambique com o projeto ProSavana. Estão sendo oferecidas grandes extensões de terra numa base concessionária a longo prazo por um dólar por hectare por ano.
A GV Agro, uma filial da Fundação Getulio Vargas dirigida pelo antigo ministro brasileiro da Agricultura, Roberto Rodrigues, está coordenando os investidores brasileiros.
Charles Hefner, da GV Agro, rejeita a ideia segundo a qual o projeto vai deslocar os camponeses moçambicanos. Ele diz que o ProSavana visa “áreas abandonadas”, onde “não se pratica nenhuma agricultura”.
“Moçambique tem enormes áreas disponíveis para agricultura”, diz Hefner. Ele afirma ainda que “há espaço para megaprojetos de 30-40 mil hectares sem impactos sociais maiores”.
Mas as investigações feitas pelo Instituto de Investigação Agrária de Moçambique (Iiam) mostram claramente que quase toda a terra agrícola nessa zona já está sendo usada pelas comunidades locais.
“Não é verdade que haja terra abandonada no Corredor de Nacala”, diz Jacinto Mafalacusser, um pesquisador do Iiam.
Declaração
Camponeses locais dizem igualmente que não há espaço para agricultura em larga escala naquela zona. No dia 11 de outubro de 2012, líderes locais da União Nacional de Camponeses (Unac) reuniram- se na cidade de Nampula para discutir o ProSavana. Numa declaração resultante da reunião, a liderança local diz estar “extremamente preocupada com o fato do ProSavana demandar milhões de hectares de terra ao longo do Corredor de Nacala, pois a realidade local mostra a falta de disponibilidade dessas extensões de terra, visto que a mesma é usada por camponeses com recurso à técnica de pousio”.
A declaração condena “qualquer iniciativa que preconize o reassentamento de comunidades e expropriação de terra dos camponeses, para dar lugar a megaprojetos agrícolas de produção de monoculturas”, assim como “a vinda em massa de agricultores brasileiros que se dedicam ao agronegócio, transformando camponesas e camponeses moçambicanos em seus empregados e em trabalhadores assalariados rurais”.
Esta foi a primeira vez que a liderança camponesa das áreas afetadas pelo Pro- Savana se reuniu para discutir o projeto, e para muitos, aquela foi a primeira vez que receberam informação sobre o que o ProSavana envolve.
“O governo convidou-nos a algumas reuniões, mas tudo que nos foi mostrado foram apresentações em power point, sem nenhuma oportunidade de levantar questões”, diz Gregório A. Abudo, presidente da União Provincial das Cooperativas de Nampula. “Queremos transparência. Queremos saber dos detalhes.”
Os governos de Moçambique, Brasil e Japão estão avançando, a portas fechadas, com um plano diretor para o projeto ProSavana, o qual pretendem finalizar até julho de 2013. O Japão estará financiando a construção de infra-estruturas no Corredor de Nacala enquanto que segundo um representante do ABC, a GV Agro assegurou “muito, mas muito dinheiro” para um fundo que será investido na agricultura em larga escala. O representante do ABC diz igualmente que há um segundo fundo da mesma quantia sendo gerido por outros, que ele não iria nomear. A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, a Embrapa, está reforçando capacidades das estações de pesquisa de Moçambique em Nampula e Lichinga e trazendo variedades de soja, milho e algodão do Brasil para testar sua adaptabilidade às condições locais do Corredor de Nacala.
A Unac diz que o ProSavana é resultado de uma política vinda do topo para a base e não toma em consideração as demandas, sonhos e preocupações básicas dos camponeses. A Unac adverte que o projeto vai dar surgimento a comunidades sem terra, gerar convulsão social, pobreza, corrupção e destruição do meio ambiente.
Para a Unac, se é para se investir no Corredor de Nacala, ou em Moçambique em geral, esses investimentos têm que ser feitos prioritariamente para desenvolver a agricultura e a economia camponesas. Esta é a única agricultura capaz de criar empregos dignificantes e duradouros, conter o êxodo rural, produzir alimentos de qualidade e em quantidade suficiente para toda a Nação moçambicana.                                                                                                  



sexta-feira, 14 de dezembro de 2012



Prêmio Camões 2012 é entregue no Rio de Janeiro a editora de Dalton Trevisan
O Prêmio Camões 2012, principal prêmio da literatura em língua portuguesa, foi entregue, durante cerimônia realizada na Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro, ao escritor brasileiro Dalton Trevisan, que se fez representar pela sua editora Sónia Jardim.
 O Prêmio Camões 2012, principal prêmio da literatura em língua portuguesa, foi entregue, nesta quarta-feira (12), durante cerimônia realizada na Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro, ao escritor brasileiro Dalton Trevisan, que se fez representar pela sua editora Sónia Jardim.
O escritor, de 87 anos, que vive em Curtitiba, capital do Paraná, e que deixou praticamente de aparecer em público, desde há vários anos, enviou uma mensagem na qual agradece o prêmio. "Os muitos anos, ai de mim, já me impedem de receber pessoalmente o prêmio", escreveu o autor do "Vampiro de Curitiba", na mensagem."O Anão e A Ninfeta", seu último livro, ganhou o Prêmio Portugal Telecom 2012, na categoria Contos. Trevisan , segundo a casa editora Record, está a escrever um novo livro, ainda sem título, a lançar no próximo ano.Ao longo da sua carreira literária, o escritor paranaense foi distinguido com vários prêmios entre eles o Jabuti, da Câmara Brasileira do Livro (CBL), por Novelas Nada Exemplares (1959), o prêmio Machado de Assis, da Academia Brasileira de Letras (ABL), e o Prêmio Ministério da Cultura, pelo romance, A Polaquinha (1985).Trevisan escreveu também O Vampiro de Curitiba (1965), Cemitério dos Elefantes (1964) , A Guerra Conjugal (1969) e Crimes da Paixão (1978).A decisão de entregar o Camões 2012 a Dalton Trevisan, no valor de 100 mil euros, foi anunciada pelo júri em 21 de maio.Criado em 1988 pelos governos de Portugal e do Brasil, o prêmio Camões já foi atribuído a 11 escritores de Portugal, dez do Brasil, dois de Angola, um de Moçambique e um de Cabo Verde.
Fonte: ÁFRICA 21

quarta-feira, 12 de dezembro de 2012



Lançamento do 35º Cadernos Negros na Sala Olido

O escritor e professor congolês e com cidadania brasileira, Doutor Bas’Ilele Malomalo (fala-se Basilele), é um dos vinte e dois autores que estará celebrando a poesia com o lançamento do livro “Cadernos Negros volume 35″, na sexta-feira dia 14 de dezembro de 2012, das 19h às 22h, na Sala Olido (Av. São João, 473). A entrada é franca. O evento contará com uma sessão de autógrafos, além de apresentação de dança afro, números musicais como a apresentação de MC Sofia, rapper de 08 anos, cantando um poema em forma de rap, e declamação de poemas feita pelos próprios autores e também por leitores. Participação das cantoras Krystal e Liah Jones e do MC Levy.
O livro “Cadernos Negros volume 35 – Poemas Afro-Brasileiros” reúne mais de 100 poemas, em que cada autor e autora nos mostra um elaborado trabalho com a palavra e o compromisso com a poesia que vem marcando a série ao longo desses 35 anos, fazendo dessa a série de maior fôlego na história da literatura afro-brasileira. A série Cadernos Negros, da qual o volume 35 faz parte, traz contos e poemas de autores autodenominados afro-brasileiros e discute conceitos e significados da literatura negra e as relações desta literatura com a literatura brasileira canônica, além de chamar a atenção para questões cruciais em nossa sociedade, como a diversidade, a cidadania etc. Nessa multiplicidade de experiências na escrita, entre jovens autores e aqueles que têm uma trajetória mais consolidada, destacamos esta frase “Na poesia, mesmo rindo, a palavra dói a cada esquina, pois o som é bisturi com que a metáfora rasga o gesto e faz nascer o contínuo choro a lavar, nas entrelinhas, o peito”, do escritor e professor-doutor Luiz Silva (Cuti), outro autor participante da antologia.
Serviço:
Lançamento do livro, bate-papo, autógrafos, declamação de poemas, apresentação de dança afro e poemas musicados com a rapper MC Sofia. Participação especial das cantoras Krystal e Liah Jones.
Data: 14 de dezembro – sexta-feira- Horário: às 19h
Local: Sala Olido – Avenida São João, 473
Entrada Franca


Embaixador angolano considera Troféu Raça Negra contributo na promoção dos valores
São Paulo, (Do enviado especial) - O embaixador de Angola no Brasil, Nelson Cosme, considerou, que a entrega do Troféu Raça Negra ao bispo da Igreja de Nosso Senhor Jesus Cristo no Mundo constitui um acto importante pelo seu significado na promoção dos valores fundamentais do homem.
Em declarações a imprensa angolana a margem da cerimónia de entrega do Troféu Raça Negra a personalidades que se destacaram na luta pela inclusão do negro na sociedade, principalmente brasileira, o diplomata referiu que o mesmo promotor de valores fundamentais como a igualdade de chance, oportunidade, dos direitos e deveres independentemente das convicções de cada um.
“O facto de juntar estes valores a uma figura importante angolana fez com que nos juntássemos a este acto para mostrar a nossa solidariedade para com os seus organizadores que mostram mais um sinal de aproximação entre os povos brasileiros e angolanos” referiu.
O diplomata realçou que a valorização na partilha do simbolismo que a Igreja de Nosso Senhor Jesus Cristo no Mundo representada pela sua mais alta personalidade constituem factos que contribuem para o reforço dos laços de amizade harmonia e paz existentes entre o povo angolano e brasileiro.
Convidou na ocasião a todos os jovens angolanos a terem como seu sonho de que o futuro será sempre melhor e de que a geração vindoura poderá trilhar por caminhos facilitados pelos antecessores baseados na luta pela igualdade de direitos e de oportunidades para todos.

leia matéria Completa na edição número 07 da revista BRASIL ANGOLA MAGAZINE
O Troféu Raça Negra que dedicou esta 10ª edição a Martin Luther King foi atribuído a personalidades negras e não negras que se tenham dedicado na luta pela igualdade de direitos e de oportunidades para todos os homens independentemente da sua raça ou convicção politica ou religiosa.

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012



Angola eleita presidente do Fórum Global das Autoridades Designadas

À margem da 18ª Conferência das Nações Unidas sobre as Alterações Climáticas (COP-18), que termina esta sexta-feira em Doha, no Qatar, Angola foi eleita para a presidência do Fórum Global das Autoridades Nacionais Designadas durante mais um ano.
Leia mais em  - http://brasilangola.com.br/saude.html 

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012



Casa de Cultura Brasil-Angola apresenta documentário sobre Dorival Caymmi

O documentário produzido pela TV Brasil retrata o perfil do compositor brasileiro, através de depoimentos e participações de familiares nas apresentações musicais e gravações históricas do próprio Caymmi.
O documentário "A Pequena Bahia", de Dorival Caymmi, é apresentado, nesta terça-feira, em Luanda, pela Casa de Cultura Brasil-Angola, no âmbito das atividades comemorativas ao Dia Nacional do Samba, 02 de Dezembro, no Brasil.
Segundo a diretora da Casa de Cultura Brasil-Angola, Tessa Pisconti, o documentário produzido pela TV Brasil retrata o perfil do compositor brasileiro, através de depoimentos e participações de familiares nas apresentações musicais e gravações históricas do próprio Caymmi.
Considerado um dos maiores compositores da música popular brasileira, Dorival Caymmi nasceu em Salvador, na Bahia, no dia 30 de Abril de 1914 e faleceu no dia 16 de Agosto, no Rio de Janeiro, em 2008.
Em 1938, Caymmi mudou-se para o Rio de Janeiro, mas não deixou suas raízes baianas.
Desenvolveu um estilo próprio de compor e cantar. Entre suas composições estão "Samba da Minha Terra", " Modinha para Gabriela", "Saudade da Bahia", " Marina", "Maracangalha", "Rosa Morena" e outras.
O samba é um gênero musical brasileiro tido como um dos símbolos da identidade nacional.

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012


A história comovente de
Tarquínio – Começar de Novo’

A emoção e o suspense marcaram o fim de um dia frio e a movimentação de uma noite com muitos presentes que acorreram ao evento de lançamento do livro que retrata parte da trajetória da maior liderança que as cidade de Santos produziu, o filho de São Vicente adotado pela população santista, o ex-vereador, ex-deputado estadual por dois mandatos e meio, prefeito eleito da  Terra de Brás Cubas em 1968 e impedido de tomar posse no cargo em 1969, o advogado Esmeraldo Tarquínio, um dos políticos santistas mais populares de seu tempo.Essa história emocionante sobre o político socialista, negro e de origem humilde, é fundamental para a memória santista e foi resgatada pelo jornalista Rafael Motta, que lançou na última terça-feira (27/11) o livro “Tarquínio – Começar de Novo” (Editora Leopoldianum), Esmeraldo Tarquínio foi novamente candidato a deputado estadual  nas eleições de 1982, mas ele não conseguiu participar do embate eleitoral e certamente assumir o cargo, porque morreu por causa de um AVC em 10 de novembro de 1982, a 5 dias antes da realização do pleito 
O livro já está a venda nas principais livrarias da região. Agora, a história de Santos, tão importante para o Brasil, poderá ser conhecida também em outras partes do mundo. “Ele também vai fazer uma carreira a partir de 2013, em feiras bienais, nacionais e internacionais. Ele vai para a Argentina, Frankfurt em setembro, Leipzig e Angola, no Continente Africano.


“São feiras, algumas já confirmadas, que a Universidade vai participar e este livro vai nos acompanhar”, explica o coordenador da Editora Leopoldianum, Marcelo di Renzo.

 
  O prefeito João Paulo Papa saúda
o jornalistas Rafael Motta e o público presente
  Antonio Lucio, Diretor e Editor do BUREAU POLCOMUNE,  e Editor da revista Brasil ANgola Magazine
agradece ao autor, 
jornalista Rafael Motta   a honra de ser  referenciado nas páginas de “Tarquínio – Começar de Novo”,

 Antonio Lucio e Rui Mucaje, Diretor da AFROCHAMBER ao lado da imagem do 
saudoso Esmeraldo Tarquínio, que adorna o Salão Nobre da municipalidade 

Os Os do político santista,
Deborah Tarquínio e Esmeraldo Tarquínio N
eto


 Esmeraldo Tarquínio Neto, fala à imprensa sobre a obra
 lançada retratando a trajetória política do seu pai

Kabengele Munanga se despede da Cátedra

Kabenguele Munanga e seu discípulo, o africanista Professor Doutor Maurício Waldman

A emoção tomou conta dos amigos de Cátedra, alunos e presentes no evento realizado na sexta-feira (30), quando numa cerimônia singela realizada na Associação dos Professores da USP, o Professor Kabengele Munanga, o antropólogo Professor Titular da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP, se desligou das atividades acadêmicas, no alto dos seus 70 anos.
Graduado  em Antropologia Cultural pela Université Officielle Du Congo à Lubumbashi (1969) e Doutorado em Ciências Sociais (Antropologia Social) pela Universidade de São Paulo (1977), é a maior referencia para oso brasileiros na luta antirracista e pelo respeito à população negra do Brasil, país onde chegou em 1975, onde se dedicou a estudar e ensinar questões voltadas às relações raciais e interétnicas.
O filho Bukassa Kabenguele e sua Banda animaram o evento em homenagem ao seu pai

A animação se fez presente com a musicalidade africana entoada pela Banda

terça-feira, 27 de novembro de 2012


A EDIÇÃO DE Nº  07 da BRASIL ANGOLA MAGAZINE 

 Já esta disponível em nosso site é so clicar no link abaixo  e você poderá ler e folhear igual a edição impressa ou se preferir pode imprimir a matéria que quiser.
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quarta-feira, 21 de novembro de 2012



Emoção marca visita da filha de Martin Luther King aos alunos da Faculdade Zumbi dos Palmares
O Dia da Consciência Negra de 2012 ficará marcado pela visita da filha do líder negro norte americano Martin Luther King à Faculdade Zumbi dos Palmares, em S.Paulo. Bernice A. King é a presidente do The King Center, a fundação que trabalha em ações dos direitos civis dos afrodescendentes em todo o mundo. Na Faculdade Zumbi dos Palmares foi recebida por centenas de alunos, ovacionada quando lembrou que seu pai – um jovem de apenas 26 anos - enfrentou a política de segregação americana e fez história.
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Comitê regional africano da OMS reunido em Luanda
Até a próxima sexta-feira (23), os ministros da Saúde dos 46 países que constituem a região africana da Organização Mundial de Saúde reúnem-se em Luanda para a 62ª sessão do Comitê Regional Africano.
Luanda é, esta semana, o centro das atenções. O motivo prende-se com a 62ª sessão do Comitê Regional Africano da Organização Mundial da Saúde (OMS), que irá reunir, entre segunda e sexta-feira, ministros da Saúde dos 46 países que constituem a região africana da OMS.
Os responsáveis vão debater, entre outros, o relatório de atividades da organização na região durante o biênio 2010-2011, que salienta os êxitos alcançados e os desafios enfrentados na procura por melhores resultados para a saúde.
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domingo, 18 de novembro de 2012




A Temática Africana em Sala de Aula
O professor Maurício Waldman.  Pos Doutor em Geografia de Geociências da UNICAMP e Pos dourando em Relações Internacionais pela Universidade de São Paulo – USP, colaborador permanente da BRASIL ANGOLA Magazine, participa neste Dia 20 de Novembro, dedicado a Consciência Negra, do programa HERÓDOTO BARBEIRO na Record News,  com início as 21 horas, com acesso na TV Nacional cabo.
Leia mais em - http://brasilangola.com.br/ 

sábado, 17 de novembro de 2012



Conversa com o escritor Mia Couto 

Terá lugar no próximo dia 21 de novembro, quarta-feira, uma conversa com o escritor moçambicano Mia Couto, designada “A língua dos outros a palavra nossa”, nas instalações da UCCLA - União das Cidades Capitais de Língua Portuguesa - a partir das 18 horas, na Rua de São Bento, n.º 640. 
Estarão presentes, neste encontro, o presidente da Câmara Municipal de Lisboa, António Costa, e o Secretário-Geral da UCCLA, Miguel Anacoreta Correia. 
António Emílio Leite Couto, ou Mia Couto, um dos oradores do III Encontro de Escritores de Língua Portuguesa organizado pela UCCLA e que decorreu em Natal, no Brasil, de 15 a17 de Outubro, além de ser considerado um dos escritores mais importantes de Moçambique, é o escritor moçambicano mais traduzido. Em muitas das suas obras, Mia Couto tenta recriar a língua portuguesa com uma influência moçambicana, utilizando o léxico de várias regiões do país e produzindo um novo modelo de narrativa africana. Terra Sonâmbula,1992, o seu primeiro romance, ganhou o Prémio Nacional de Fição da Associação dos Escritores Moçambicanos, em 1995, e foi considerado um dos doze melhores livros africanos do século XX, por um júri criado pela Feira do Livro do Zimbabué. Ganhou, ainda, importantes distinções pela sua obra, como o Prêmio Virgílio Ferreira e o Prêmio Eduardo Lourenço. Ocupa, desde 1998, um lugar na Academia Brasileira de Letras.

UCCLA - União das Cidades Capitais de Língua Portuguesa



Rua de São Bento, n.º 640
1250-222 Lisboa
Telefone: + 351 213 845 600
Fax: + 351 213 852 596
E-mail: anabela.carvalho@uccla.pt / uccla@uccla.pt


III PRÊMIO ZUMBI DE CULTURA

III Premio Zumbi
III Premio Zumbi

quarta-feira, 14 de novembro de 2012



TROFEU RAÇA NEGRA 2012,
 I have a dream 
Martin Luther King

O Sonho
Por- Antonio Lucio –Editor da BRASIL ANGOLA Magazine

A concretização de um sonho passa por dias, meses, anos e pode até chegar a um século par a se tornar realidade. Muitas pessoas pensam que sonhar é pensar em fantasias e devaneios, falta de perspectivas, mas se pensar com determinação sobre o que visualizou através de um sonho, ele um dia se concretiza.
Os antepassados da nossa etnia que aqui não chegaram a passeio, mas que subjugados pela força colaboraram e muito, para o desenvolvimento deste Brasil rico e quase sem miséria, sempre tiveram em mente o sonho de um dia, conseguir a libertação do trabalho escravocrata e sob o signo da liberdade alcançar o sonho incontido de viver bem e trabalhar livremente para  conquistar novos horizontes. Alcançada a falsa liberdade pelas mãos da chamada “Isabel a redentora”, não sem o esforço e a luta dos que tombaram no período pré-abolicionista, o Brasil passou a viver uma nova era.
    Este escrito não é de lamento sobre o passado e devido a importância de se lembrar de um sonho da Martin Luther King, Jr, muita coisa que aqui não está lembrada ou rememorada, parafraseando a saudosa e estudiosa antropóloga Lélia Gonzalez: > “É papo para outros escritos”, mas como enfatiza o jornalista, escritor e poeta Oswaldo de Camargo em sua obra A Razão da Chama: > “Saibam: aqui há palavras de negros”.
Have A Dream                           Tenho Um Sonho

I have a dream                             Eu tenho um sonho
a song to sing                              Uma canção para cantar
to help me cope                          Que me ajuda a enfrentar
with anything                               Qualquer coisa
if you see the wonder                  Se você vê maravilhas
of a fairy tale                               Em um conto de fadas
you can take the future               Você pode agarrar o futuro,
even if you fail                             Mesmo se você falhar
I believe in angels                       Eu acredito em anjos
something good in                       Algo bom em
everything I see                           Tudo que eu vejo
I believe in angels                        Eu acredito em anjos
when I know the time                   Quando souber que é a hora
is right for me                               Certa para mim
I'll cross the stream                      Eu vou cruzar a corrente
I have a dream                             Eu tenho um sonho

(...) (...) (...) (...) (...)            (...) (...) (...) (...) (...)

E por aí seguem as palavras do líder negro norte-americano, que marcaram e ficaram impregnadas na mente do advogado e mestre em Direito José Vicente,  hoje Reitor da UNIPALMARES, presidente da Afrobrás - Sociedade Afro-Brasileira de Desenvolvimento Sócio Cultural, instituição que engloba a Faculdade Zumbí dos Palmares, primeira instituição de ensino no Brasil voltada para a educação e aprendizado de uma imensa maioria negra, com o lema “Sem Educação Não Há Liberdade”.

José Vicente
Entre os eventos importantes que realiza e participa a Afrobrás, consagrando o sonho sonhado do Mestre José Vicente, como a Agência AFROBRASNEWS, programa televisivo NEGROS EM FOCO, Medalha do MÉRITO CÍVICO, revista AFIRMATIVA e outros, está o TROFÉU RAÇA NEGRA, que neste ano se efetua no próximo dia 19 e chega a sua 10ª. Edição,  e mais uma vez será comemorado  na primorosa SALA SÃO PAULO, evento que integra o Calendário Turístico da maior cidade da América Latina que é a capital paulista.
Parabéns ao Brasil.

Quem não sonha está morto e preconiza a morte! O sonho é uma constante da vida!... Você já viu alguém que não sonha ficar famoso(a) e se sentir gratificado (a) por ter um dia sonhado?


terça-feira, 13 de novembro de 2012



João Carlos Martins se apresenta com bateria da Vai-Vai e orquestra na terça (13) em SP 
O maestro João Carlos Martins se apresenta na abertura da 22ª Bienal de Internacional do Livro
O maestro João Carlos Martins se apresenta nesta terça-feira (13) com a Orquestra Filarmônica Bachiana Sesi SP no Teatro Bradesco, em São Paulo. Em performance única, o maestro terá a participação da bateria da escola de samba Vai-Vai e irá reger músicas de Vivaldi, Bach e Villa-Lobos.
Como solista, a bateria da Vai-Vai irá participar de “Trenzinho Caipira da Bachiana Brasileira nº 2”, de Villa-Lobos, e de “Prelúdio, Fuga e Samba”, de M. Araújo. Também fazem parte do programa “Evocação” e “Melodia Sentimental”, de Villa-Lobos, “Concerto para 4 violinos em Si Menor”, de Vivaldi, e “Suite Orquestral nº 3”, de Bach.

Segundo o site Ingresso Rápido, consultado às 18h da segunda, já não há mais ingressos para a apresentação.
Clientes do banco Bradesco têm 25% de desconto na compra de até quatro ingressos no Teatro Brasdeco. Desconto válido apenas para pagamentos com os cartões Bradesco. Usuário dos cartões Zaffari Card e Bourbon Card possui 25% de desconto na compra de até dois ingressos por titular do cartão, na bilheteria do teatro.
Orquestra Filarmônica Bachiana SESI SP, sob regência do maestro João Carlos Martins
Quando: 13 de novembro, às 21h
Onde: Teatro Bradesco - Bourbon Shopping São Paulo - Rua Turiassú, 2100, 3º piso, Pompéia.
Quanto: R$ 50 (Frisa 3º andar, 1ª fila, inteira), R$ 25 (Frisa 3º andar, 1ª fila, meia), R$ 60 (Frisa 2º andar, inteira), R$ 30 (Frisa 2º andar, meia), R$ 70 (Balcão Nobre, inteira) e R$ 35 (Balcão Nobre, meia.
Pontos de venda
- internet:  - call center: 4003-121 - Bilheteria do teatro: no mesmo endereço do espetáculo, de domingo a quinta, das 12h às 20h, sexta e sábado, das 12h às 22h.
Classificação:

 Livre
Fonte:  UOL, em São Paulo

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

ANGOLA 37 ANOS DE INDEPENDÊNCIA

Luanda – Os angolanos festejaram, ontem (11) o trigésimo sétimo aniversário da sua independência, proclamada a 11 de Novembro de 1975, após 14 anos de luta armada contra colonialismo português.
Foi precisamente às 00 horas do dia 11 de Novembro que o então presidente do Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA) e Chefe de Estado da jovem República, António Agostinho Neto, proclamou a Independência do país.
“Em nome do Povo angolano, o Comité Central do Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA) proclama, solenemente, perante a África e o Mundo, a Independência de Angola”, anunciou o primeiro presidente de Angola.
Segundo Agostinho Neto, “correspondendo aos anseios mais sentidos do Povo, o MPLA declara o nosso país constituído em República Popular de Angola”.
“Mais uma vez deixamos aqui expresso que a nossa luta não foi nem nunca será contra o povo português. Pelo contrário, a partir de agora, poderemos cimentar ligações fraternas entre dois povos que têm em comum laços históricos, linguísticos e mesmo objectivo: a liberdade”, esclareceu.
A independência, proclamada na então Praça 1º de Maio e presenciada por milhares de angolanos, foi alcançada fruto de uma luta armada iniciada em 1961, depois de, em 1956, algumas formações políticas de intelectuais angolanos se terem unido num movimento de libertação, que viria a se chamar MPLA.
Naqueles anos, da década 50, foi proclamado um manifesto, cujo objectivo essencial definia que Angola não conseguiria se libertar do colonialismo sem luta, dada a intransigência da potência colonizadora.
Na década de 60, nomeadamente a 4 de Fevereiro de 1961, eclodiu a guerra de libertação, marcada com assaltos às principais cadeias de Luanda, onde alguns dirigentes nacionalistas se encontravam encarcerados.
A partir dessa data, o povo angolano encetou uma guerra contra as autoridades coloniais portuguesas, através de guerrilhas, devido ao seu fraco poder bélico.
Com o desenvolvimento do processo, e devido à ajuda internacional às forças nacionalistas angolanas, a guerra pela Independência nacional alastrou-se a todo território, dando início a um conflito que duraria mais de uma década.
Com os acontecimentos ocorridos em Portugal, a 25 de Abril de 1974, em grande parte influenciados pelas lutas de libertação desencadeadas em todas ex-colónias portuguesas, assistiu-se à derrocada do sistema colonial português.
Os conflitos ocorridos entre os autóctones e os colonialistas deram origem ao êxodo dos colonos, quer para Portugal, quer para outros países.
A 10 de Janeiro de 1975 teve início em Alvor, Algarve (Portugal), uma cimeira em que participou o Governo português e representantes de três movimentos angolanos de libertação (MPLA, FNLA e Unita).
A 15 do mesmo mês foram assinados os Acordos de Alvor, que estipulavam o processo da Independência, marcada para 11 de Novembro de 1975, e a constituição de um Governo de transição, composto por representantes dos três movimentos de libertação.
A 28 de Janeiro, o general português Silva Cardoso foi incumbido de exercer as funções de Alto-Comissário para Angola e, simultaneamente o representante da República Portuguesa em Angola.
No dia 31 de Janeiro de 1975 foi empossado o Governo de Transição, mas a situação agudizou-se devido às rivalidades existentes entre os movimentos de libertação até que, a 2 de Agosto de 1975, o general Silva Cardoso abandonou o país, tornando-se num fracasso os Acordos de Alvor.
Com o abandono de Silva Cardoso, Angola entrou num estado aberto de confrontação, o êxodo dos colonos tornou-se cada vez mais acentuado, deixando o país a braços com graves problemas, nomeadamente a falta de quadros técnicos e médios.
Foi neste ambiente de guerra que, a 11 de Novembro, Agostinho Neto, fundador da Nação e primeiro Presidente de Angola (já falecido) proclamou a Independência da República Popular de Angola.
Em Setembro de 1979, no dia 10, Agostinho Neto morre por doença em Moscovo, e é substituído no cargo por José Eduardo dos Santos que, em finais de 1990, à semelhança de outros países, adopta o sistema multipartidário, que culminou com as primeiras eleições democráticas, em 1992, ganhas por maioria absoluta pelo MPLA.
A Unita, signatária dos acordos de Bicesse com o Governo, documento que deu origem às eleições, rejeitou os resultados e reiniciou a guerra.
Seguiram-se várias tentativas de se parar a guerra, até que, em 20 de Novembro de 1994, se assinou, após um ano de negociações, o Protocolo de Lusaka, na capital zambiana, igualmente violado pelo mesmo partido.
A guerra prosseguiu até que, no dia 4 de Abril de 2002, após vários anos de negociações, foi assinado o Memorando de Entendimento Complementar ao Protocolo de Lusaka, entre o Governo e a Unita, marcando o fim de um longo período de guerra.
A cerimónia foi assistida pelo actual Presidente da República de Angola, José Eduardo dos Santos, dirigentes e quadros do MPLA e por representantes das comunidades nacional e internacional.
A data constitui, igualmente, uma das maiores conquistas do povo angolano após a Independência Nacional.
“A bandeira que hoje flutua é o símbolo da liberdade, fruto do sangue, do ardor e das lágrimas, e do abnegado amor do povo angolano”, disse Agostinho Neto aquando da proclamação da Independência de Angola.
O acto central das comemorações do 37º aniversário da independência realiza-se na província do Namibe.