sábado, 1 de setembro de 2012


CNE felicita povo angolano pelo exemplo de civismo no acto de votação 
Angop
Presidente da CNE, André Silva Neto, felicita o povo angolano pelo exemplo de civismo
Presidente da CNE, André Silva Neto, felicita o povo angolano pelo exemplo de civismo

Luanda - A Comissão Nacional Eleitoral (CNE) felicitou o povo angolano por dar ao mundo um exemplo de civismo no acto de votação que decorreu hoje em todo o território nacional, tendo exercido o seu direito de cidadania e participado de forma ordeira e consciente, num processo que visou consolidar a democracia.
 
A felicitação foi manifestada pelo presidente da instituição, André da Silva Neto, que procedeu sexta-feira, na capital do país, um pronunciamento à nação sobre a forma como decorreu o processo de votação.
 
Deu ainda a conhecer que a CNE teve alguns constrangimentos de vária ordem e que têm sido pontualmente resolvidos, não pondo em causa o processo eleitoral.
 
Neste âmbito, André da Silva Neto acrescentou que a CNE felicita e agradece o esforço que está a ser dispendido pelos membros das assembleias de voto, delegados de lista, supervisores logísticos, operadores do sistema de informação ao eleitor e agentes eleitorais, que contribuíram significativamente para a realização da primeira etapa do pleito eleitoral de 31 de Agosto de 2012.
 
Enalteceu de igual modo, o trabalho dos agentes da ordem pública, serviços de protecção civil, serviços de saúde e a todas as entidades que directa ou indirectamente contribuíram de forma significativa para a realização do acto eleitoral a nível do território nacional.
 
Avançou que a partir do dia 01 de Setembro (sábado), a instituição estará em condições de dar início à divulgação dos resultados provisórios.
 
Neste contexto, a CNE informa à opinião pública nacional e internacional, que o processo de votação decorreu com normalidade.
Fonte Angola Pres

Angola vai às urnas em meio a tensões e sob olhares do Brasil

Epicentro dos interesses brasileiros na África, Angola terá nesta sexta-feira as primeiras eleições presidenciais desde o fim da guerra civil, em 2002, em meio a crescentes tensões e a tentativas da oposição de adiar o pleito.
Favorito na disputa, o presidente José Eduardo dos Santos, no poder desde 1979, tentará se eleger a um novo mandato de cinco anos. Seu partido, o MPLA (Movimento Popular para a Libertação de Angola), controla o governo desde a independência do país, em 1975.
Dos Santos reservou parte da agenda dos últimos dias para inaugurar obras pela capital angolana, Luanda, que concentra um quarto dos cerca de 20 milhões de habitantes do país. Nesta terça-feira, o novo parque na baía da cidade, um dos principais cartões postais do país, foi reaberto após quatro anos em obras.
A eleição angolana, a terceira na história do país, oporá nove partidos, que montaram listas fechadas de candidatos. O primeiro da lista do partido mais votado se tornará presidente, e a proporção dos votos determinará a composição da Assembleia Nacional.
Primeira eleição e guerra civil
Cabeça de lista do MPLA, Dos Santos terá a chance de ser eleito pela primeira vez, já que no único pleito presidencial prévio, em 1992, a disputa foi suspensa antes da conclusão.
Mas o principal partido da oposição, a Unita (União Nacional para a Independência Total de Angola), acusa o MPLA de planejar fraudar as eleições. O presidente da sigla, Isaías Samakuva, pediu que a votação seja adiada até que a Comissão Nacional Eleitoral (CNE) garanta a lisura da votação.
A CNE, no entanto, rejeitou o pedido e afirmou que as queixas de Samakuva eram "infundadas". "Se acharem que não é necessário (adiar as eleições), então não podemos ser responsabilizados pelo que vier a acontecer", afirmou Samakuva, evocando lembranças da violência vivida por Angola nas últimas décadas.
Entre 1975 e 2002, a Unita e o MPLA protagonizaram uma guerra civil que, estima-se, deixou 500 mil mortos. Em 1992, os dois grupos dispuraram a primeira eleição presidencial da história angolana. José Eduardo dos Santos e Jonas Savimbi, então líder da Unita, foram ao segundo turno, mas a retomada da guerra às vésperas da votação interrompeu o processo eleitoral.
Com a morte de Savimbi em 2002, as duas siglas assinaram um acordo de paz e, em 2008, concorreram às eleições legislativas. Com intensa campanha pró-governo pelos órgãos de comunicação estatais, o MPLA obteve 82% dos votos. Já a Unita recebeu 10% e tentou anular o resultado, alegando fraude, mas acabou por reconhecer a vitória do partido do governo.
Interesses brasileiros
A eleição em Angola é acompanhada com interesse pelo governo brasileiro, que tem no país africano, segundo maior produtor de petróleo do continente, um dos seus maiores destinos de investimentos externos.
Desde 2006, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) ofereceu a Angola US$ 3,2 bilhões (R$ 6,4 bilhões) em empréstimos para financiar obras ou serviços de empresas brasileiras no país africano.
O banco já aprovou outra linha de crédito no valor de US$ 2 bilhões para repasses a partir de 2013. No ano passado, entre todos os países, Angola só recebeu menos empréstimos do BNDES que a Argentina.
Os financiamentos - destinados sobretudo a grandes empreiteiras - ajudaram a inflar a comunidade brasileira em Angola, estimada em 25 mil pessoas por uma associação de empresários nacionais.
O grande número de brasileiros no país é outro motivo para a atenção do governo. No início do ano, a instabilidade criada por uma onda de protestos contra Dos Santos fez com que a embaixadora brasileira em Angola, Ana Cabral, telefonasse a compatriotas para recomendar que permanecessem em casa até que a poeira baixasse.
Organizadas pela internet por jovens em Luanda, as manifestações começaram em 2011 e foram duramente reprimidas. Não chegaram a juntar multidões - calcula-se que a maior tenha reunido no máximo 2 mil pessoas -, mas preocuparam autoridades e articularam muitos angolanos descontentes com o governo, que até então temiam criticá-lo.
"O sentimento de desencanto em relação ao MPLA é muito grande", diz o ex-militante do partido Justino Pinto de Andrade, professor da Universidade Católica de Angola.
Andrade pretendia concorrer às eleições, mas não conseguiu se credenciar no CNE - o órgão alegou falhas no processo de recolhimento de assinaturas, mas ele diz que o MPLA manobrou para tirá-lo da disputa.
"De 2008 até agora, o partido teve um comportamento bastante abusivo em relação aos direitos dos cidadãos, e esse descontentamento poderá manifestar-se nas urnas através de votos contra o MPLA ou de abstenções", ele diz.
Economia e favelas
O professor avalia, no entanto, que Dos Santos sairá vencedor. "A questão é a margem da vitória (...) Não acredito que o MPLA aceitará perder a maioria e a possibilidade de futuramente mexer na Constituição." Para isso, diz ele, o partido poderá valer-se de fraudes.
Já o partido governista rechaça as denúncias da oposição e exibe como credenciais para continuar no poder as várias obras públicas no país e o acelerado crescimento do PIB nos últimos dez anos.
Segundo a Economist Intelligence Unit, a economia de Angola poderá até 2016 ultrapassar a da África do Sul e disputar com a Nigéria (hoje segunda da lista) o posto de maior do continente.
A venda do petróleo angolano amparou a reconstrução, sobretudo por empreiteiras brasileiras, chinesas e portuguesas, de dezenas de estradas e pontes destruídas durante a guerra; ferrovias foram recuperadas e ampliadas; Luanda, que nas últimas décadas inchou e se deteriorou, tem inaugurado em ritmo acelerado conjuntos residenciais, lojas, vias expressas e prédios públicos.
Críticos dizem, porém, que as obras não melhoraram a vida da ampla maioria dos angolanos, que continua a morar em "musseques" (favelas) ou em pobres aldeias no campo. Eles denunciam ainda a corrupção no governo, que teria permitido a seus altos dirigentes juntar fortunas.
Campanha eleitoral
As relações entre Brasil e Angola se estreitaram durante o governo de Luiz Inácio Lula da Silva, que nos últimos cinco anos esteve três vezes no país africano - a última delas já como ex-presidente, em 2011.
O principal marqueteiro do PT, João Santana, está no comando da campanha do MPLA, contratação atribuída a uma indicação de Lula. Dilma Rousseff também visitou Angola no ano passado.
Embora não se posicione quanto à eleição, o governo brasileiro avalia que a realização do pleito indica importantes avanços políticos no país.
Questionado no início do mês sobre os temores de fraudes na votação, o assessor da Presidência Marco Aurélio Garcia disse que "há poucos países no mundo hoje onde eleições não sejam postas sob suspeita, sobretudo pelos que perdem".
Para o MPLA, a numerosa militância do partido - a sigla diz ter 5 milhões de membros - dispensa qualquer necessidade de recorrer a meios ilegais para obter a vitória.
Em discurso na última quarta-feira, o presidente angolano exaltou a agremiação: "Somos o maior partido político de Angola e talvez mesmo da África".
Como de costume, ele encerrou a fala com palavras de ordem usadas desde o tempo da guerra: "Viva o MPLA! Viva o MPLA! Viva o MPLA! De Cabinda ao Cunene um só povo, uma só nação! A luta continua!"
Fonte - terra.com.br

sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Eleições2012
Secretária panafricana satisfeita com adesão das mulheres às eleições 
Angop
Participação activa das mulheres nas eleições gerais em Angola
Participação activa das mulheres nas eleições gerais em Angola

Luanda - A secretária geral da Organização Panafricana das Mulheres, Assetou Koite, congratulou-se hoje (sexta-feira), em Luanda, com a participação das mulheres nas eleições gerais, demonstrando o seu dever de cidadãs ao dirigirem-se às assembleias de voto.
 
Falando à Televisão Pública de Angola como observadora da União Africana às eleições gerais, Assetou Koite disse que o povo saiu à rua e as mulheres também que, em filas, esperavam a sua vez para exercerem o direito de voto em várias assembleias visitadas.
 
Acrescentou que ficou impressionada pelo facto de muitas mulheres serem presidentes de mesas de assembleia nos locais onde os observadores passaram durante a manhã nos bairros da Ingombota, Ilha de Luanda, Prenda e Alvalade.
 
Felicitou o povo angolano, principalmente às mulheres, por este processo estar a decorrer de forma organizada e num clima de paz.
 
A Organização Panafricana das Mulheres foi criada em 1962 com o objectivo de discutir o papel da mulher na reconstrução de África, no combate à propagação da SIDA, na educação e na garantia da paz e da democracia.
Fonte Angop

Resultados provisórios começam a ser divulgados sábado - CNE 

Luanda - Os resultados provisórios das eleições gerais têm previsão de divulgação a partir do fim da tarde deste sábado (1 de Setembro), anunciou hoje, sexta-feira, em Luanda, o Presidente da Comissão Nacional Eleitoral (CNE), André da Silva Neto.
 
"A máquina está perfeitamente afinada e entra em funcionamento assim que chegarem os primeiros resultados", avançou em entrevista à Angop, o Presidente da CNE, no momento em que aguardava pela chegada do Presidente da República, José Eduardo dos Santos, que exerceu o seu direito de voto na assembleia 014, na capital.
 
Instado a pronunciar-se sobre o tempo previsto para o fim do escrutínio, André da Silva Neto, referiu que tudo depende do número de eleitores que votar.
 
"Isto varia muito em função dos eleitores que vão votar. Estão previstos 9 milhões, mas podem, eventualmente, não votar este número", esclareceu.
 
Em todo país, as assembleias de voto abriram ao público eleitoral às 07:00 horas, conforme estabelece a legislação eleitoral vigente. 

Fonte - Angop

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Mercado Foco Angola - Vídeo Institucional Apex-Brasil


Inaugurada estação central ferroviária do Lobito 

 A estação central dos Caminhos de Ferro de Benguela (CFB), localizada na cidade do Lobito, foi inaugurada hoje, segunda-feira, em cerimônia presidida pelo Presidente da República, José Eduardo dos Santos. 
A estação tem salas de embarque, gabinetes de serviço e escritórios, bem como cais de desembarque de passageiros e capacidade para o estacionamento, em simultâneo, de seis composições de comboios.  
O CFB, com uma extensão de mil 344 quilômetros, tem atualmente 67 estações e atravessa as províncias de Benguela, Huambo, Bié e Moxico
Conta atualmente com cinco comboios de passageiros, com 12 carruagens cada, e uma composição para mercadorias, dotada de vagões para porta- contêineres, plataformas e cisternas para combustíveis. 
Integram o CFB os ramais para o Porto do Lobito, com 7,08 quilômetros de extensão, para a cidade de Benguela, com 27,3 quilômetros, e uma linha dupla entre o Lobito e o aeroporto, com 19,55 quilômetros.
Fonte Angop

Cidadela acolhe culto ecumênico a favor das eleições gerais de Angola 
Um culto ecumênico, a favor das eleições gerais do dia 31 do corrente mês, realizou-se hoje (domingo), na cidadela desportiva, em Luanda, numa promoção do Conselho das Igrejas Cristãs de Angola (Cica). 
A iniciativa abrangeu orações pela unidade nacional, reestruturação das famílias e para os partidos políticos e coligações aceitarem os resultados do pleito eleitoral. 

FUMA reitera garantia de emprego aos jovens angolanos 

Luanda - A Coligação FUMA reiterou ontem, domingo(26), a promessa de  prestar uma atenção especial aos programas voltados aos jovens, diminuindo os quadros estrangeiros e empregar mais cidadãos nacionais, caso vença as eleições de 31 de Agosto. 
A pretensão da Frente Unida para mudança de Angola (FUMA) foi avançada pelo seu secretário-geral, Henriques Carlos, durante o espaço de antena da Coligação na Televisão Pública de Angola (TPA). 
O político justificou a posição da Coligação pelo fato da juventude como força motriz para o desenvolvimento de um país “vai merecer de uma atenção especial, para que possa ter acesso ao emprego, a recreação, a educação, saúde, principalmente à atividades empresariais”. 
Assim, disse Carlos Henriques, o angolano “deverá ser a prioridade relativamente na criação de pequenas e médias empresas e deixando o estrangeiro criar empresas de grande porte”. 
“Temos em agenda planos para apoiar a juventude desempregada com um subsídio mensal para realizar as suas atividades”, acrescentou Henriques Carlos que, entretanto, apelou aos jovens à tomada de iniciativas que concorram para a organização de empresarial.
Fonte - Angop