quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

BRASILANGOLA MAGAZINE: PAÍSES AFRICANOS SE UNEM PARA MOSTRAR UMA NOVA VISÃO TURÍSTICA DO CONTINENTE PARA O MUNDO

BRASILANGOLA MAGAZINE: PAÍSES AFRICANOS SE UNEM PARA MOSTRAR UMA NOVA VISÃO TURÍSTICA DO CONTINENTE PARA O MUNDO: PAÍSES AFRICANOS SE UNEM PARA MOSTRAR UMA NOVA VISÃO TURÍSTICA DO CONTINENTE PARA O MUNDO

PAÍSES AFRICANOS SE UNEM PARA MOSTRAR UMA NOVA VISÃO TURÍSTICA DO CONTINENTE PARA O MUNDO



  Os membros de países do Continente Africano, participantes da Feira Internacional de Turismo  (Fitur), realizada em Madri, se posicionaram em reunião realizada no último dia 20 de janeiro, para estabelecer novas estatégias através da African Tourism Promotion Initiative (ATPI)-Destination Africa com infraestrutra global,  para melhor visualizar e promover o turismo nos países do continente com potencial para desenvolver este trabalho.
Durante o encontro de representantes de países africanos na FITUR, foi estabelecida  a criação de novas iniciativas para que os países interesados em participar deste processo,  entendam que é necessária, antes de tudo, a  instituição  de normas com uma estrutura adequada constitucional, visando atingir os objetivos propostos.
Atualmente,  quem presidente o grupo que visa estabelecer a nova, é  Otunba Segun Runsewe, Diretor- Geral de Turismo da Nigéria, sendo seu vice-Presidente, Karioka Kaseke (na foto),  Diretor do ZTA – Zimbabwe Tourism Autority. Duas regiões do continete terão nomeados Vice-Presidentes para a Iniciativa, África do Sul como vice-presidente da região da África Austral, enquanto Gana terá o vice-presidente da região ocidental da África, enquanto a região situada no Norte, do Continente Africano, deverá nomear o seu vice-presidente para AITP em uma reunião a ser realizada na República Federal da Nigéria no próximo mês de março 2012, o mesmo se aplicando para a região Leste e região Central do continente.
A reunião agendada para ser realizada no próximo mês na Nigéria, será a  primeira de uma série de reuniões a serem realizadas por AITP neste ano de 2012.
 Karioka Kaseke aproveitou a oportunidade do encontro em Madri para anunciar a realização da Assembléia Geral da OMT- Organização Mundial do Turismo, organizada pela República do Zimbabwe e Zâmbia e membros de governos africanos interessados, pois seu país ganhou o direito de sediar a assembléia da entidade em 2013 e convidou  todos os Estados-Africanos, suas afiliadas e associadas em turismo para participar da Assembléia Geral.
Uma reunião preparatória para abordagem de temas de interesse dos país do Continente Africano, será realizada no próximo mês de Maio, na República do Zimbabwe, cujo país está mostrando uma nova face política existente hoje em seu território, mantendo o seu apoio ao processo de democratização e vivendo em perfeita harmonia com as diversas forças política que congregam a popução z[U1] imbabweana. BUREAU POLCOMUNE com Nellia Nhauranwa in Madrid, Spain

 [U1]babw

Angola comemora 51 anos do início da luta armada pela descolonização



Na madrugada de 4 de Fevereiro de 1961, um grupo de homens e mulheres atacou a cadeia de São Paulo, em Luanda, para libertar presos políticos angolanos.

Luanda - Comemorou hoje no último sábado, 4 de Fevereiro, o 51º aniversário do início da luta armada de libertação de Angola do regime colonial português, que levou à obtenção da independência nacional.

Na madrugada de 4 de Fevereiro de 1961, um grupo de homens e mulheres, munidos de paus, catanas e outras armas brancas, atacou a casa de reclusão e a cadeia de São Paulo, em Luanda, para libertar presos políticos ameaçados de morte.
Em resposta ao ataque, o regime colonial e fascista português reagiu com uma acção de repressão em todo o país, com assassinatos, torturas e detenções arbitrárias.
Os preparativos da ação tiveram início em 1958, em Luanda, com a criação de dois grupos clandestinos, um abrangendo os subúrbios e outro a zona urbana, coordenados por Paiva Domingos da Silva, Imperial Santana, Virgílio Sotto Mayor e Neves Bendinha (já falecidos).

A ação inseriu-se também nos anseios da população e na necessidade de se passar a formas de luta que respondessem à rigidez da administração colonial. Para tal, valeu a colaboração de cónego Manuel das Neves e outros combatentes.
O 4 de Fevereiro de 1961 é considerado um marco importante da luta africana contra o colonialismo, numa tradição de resistência contra a ocupação que vinha desde os povos de Kassanje, do Ndongo e do Planalto Central.
Os primeiros relatos de realce de resistência à ocupação colonial datam dos séculos XVI e XVII (1559-1600 e 1625-1656), conduzidos por Ngola Kiluanje e Njinga Mbandi.
Este ano, o acto central das comemorações da data decorre no município de Amboim, província do Kwanza Sul, sob o lema “Honremos a memória dos nossos heróis, preservando a paz e a democracia”.

O programa comemorativo do 51º aniversário, cujo acto político nacional será presidido pelo ministro dos Antigos Combatentes e Veteranos da Pátria, Kundi Pahiama, inclui actividades culturais e recreativas, bem como a inauguração de empreendimentos econômicos e sociais.
Fonte:ANGOP

Programa traz Dudu Nobre e celebra sambas-enredo, antecipando o Carnaval




O cantor e compositor Dudu Nobre fala sobre o samba na avenida
No sábado, dia 11 de fevereiro, pouco antes do Rei Momo ganhar a chave da cidade, o Segue o Som faz uma homenagem aos compositores e intérpretes de sambas-enredo. De Silas de Oliveira a Martinho da Vila, o programa relembra os clássicos do gênero e revisita grandes interpretações.
Para falar sobre a história do samba na avenida, Maurício Pacheco bate um papo com o cantor e compositor Dudu Nobre. Além de comentar as tradições rítmicas de cada escola, o músico revela a paixão pela agremiação tijucana Acadêmicos do Salgueiro, e destaca as modificações sofridas pelos enredos ao longo dos anos. Dudú Nobre também revela como conheceu o compositor Almir Guineto e discorre sobre a devoção a São Jorge, o Santo Guerreiro.
Nascido no subúrbio de Madureira, o compositor Silas de Oliveira ganha destaque logo no primeiro bloco. É dele um dos sambas mais conhecidos e cantados nos últimos anos. Silas compôs em 1967 o samba-enredo “Aquarela Brasileira” dando a escola Império Serrano o quarto lugar no desfile no carnaval daquele ano. Para celebrar esse grande sucesso do sambista, que morreu em 1972 durante uma roda de samba, o público vai poder apreciar os versos “vejam essa maravilha de cenário/é um episódio relicário…”
Tema da escola de samba Unidos da Ponte, em 1994 com o enredo “Marrom da Cor do Samba”, a cantora Alcione aparece em um de seus maiores sucessos “Não Deixe o Samba Morrer”. Com 37 anos de carreira, Alcione Dias Nazareth gravou esse hino composto por Edson e Aloísio em 1975 e, segundo pesquisas, a canção teria permanecido por 22 semanas no primeiro lugar das paradas de sucessos das rádios brasileiras.
Filha do compositor Martinho da Vila, a cantora Mart´nália, que começou na profissão aos 16 anos como backing vocal em shows e discos do pai, hoje tem no currículo sete discos lançados e dois DVD´s. A belíssima “Pé do meu Samba”, presente de Caetano Veloso à artista, é destaque nessa edição.
O Segue o Som também homenageia o talento de Zeca Pagodinho que antes de sobreviver da música foi feirante, camelô e até anotador de jogo de bicho. Nascido no Irajá e criado em Del Castilho, subúrbio do Rio de Janeiro, Zeca teve o primeiro sucesso, “Camarão que Dorme a Onda Leva”, gravado pela cantora Beth Carvalho. Para homenagear Zeca Pagodinho, o Segue o Som apresenta dois grandes sucessos imortalizados pelo cantor, “Posso até me Apaixonar” e “Ogum”. Nessa última canção, Zeca aparece ao lado de Jorge Ben Jor.
Admirador da obra de Bezerra da Silva, o rapper Marcelo D2 chegou a lançar um disco em homenagem ao sambista. Bezerra e o ex-Planet Hemp conviveram por sete anos e viajaram em turnê, realizando um total de 12 shows. Para essa homenagem, o programa exibe “Partideiro sem Nó na Garganta”.
O Segue o Som se despede ao som de Dudu Nobre e Roberta Sá em “Quem é ela?”.

Deputada quer incluir quesito de raça/cor no pedido de registro do candidato a cargo eletivo


Benedita da Silva e o Editor desta coluna. Foto:MMA

   Está tramitando na Câmara dos Deputados projeto que torna obrigatória a inclusão de declaração que identifique a característica pessoal de raça/cor no pedido de registro do candidato a cargos eletivos. A autora da propositura,  deputada Benedita da Silva (PT-RJ), argumenta que sua proposta (Projeto de Lei 2882/11), pretende auxiliar a produção de indicadores para análise do perfil dos candidatos. Segundo ela, é fundamental que se avalie a situação vigente no País de sub-representação política da população negra.
De acordo com a parlamentar, grupos de pesquisadores têm demonstrado as dificuldades na coleta de informações referentes à presença da população negra nos espaços de representação política brasileiros, “exatamente pela inexistência do quesito raça/cor nos dados cadastrais ou de registro das candidaturas eleitorais”.

“Como se sabe, as eleições para prefeito e vereadores exercem grande interesse nas comunidades do País inteiro, sendo assim oportunidade ímpar para se iniciar efetivamente o levantamento de dados e as análises a respeito da real sub-representação da população negra brasileira nas casas legislativas e mesmo no exercício de cargos do Poder Executivo no Brasil”, justifica Benedita da Silva.
FONTE: Agência Câmara//Equipe do BUREAU POLCOMUNE

Brasil perdeu o comentarista negro ícone do Radio Esportivo brasileiro


 Antonio Lucio

 Com um legado de cobertura radio esportiva em 14 Copas do Mundo, faleceu, aos 83 anos, o jornalista, radialista e narrador esportivo, Orlando Batista das Chagas ou simplesmente, Orlando Batista, vítima de enfarte no último dia 26 de janeiro. 



   Orlando Batista, um negro consciente e responsável com as ações em favor da sua etnia, a quem ao lado do seu filho Luiz Orlando tive a oportunidade de conhecer nos anos 70, era considerado um dos maiores “monstros sagrados” do rádio esportivo e entre as suas façanhas está a cobertura de 14 copas do mundo e comandou durante muito tempo o programa "Turma do Bate-Papo", na rádio Mauá e posteriormente na rádio Nacional, ambas no Rio de Janeiro e também esteve à frente de "Campo do 13", na TV Record/Rio, e "Dois na Bola", na TV Brasil.A última Copa do Mundo em que participou como narrador foi a de 2002, na Coreia do Sul e no Japão, em torneio que teve a vitória da seleção brasileira.
Orlando, como lembrou o jornalista Pedro Couto da gloriosa Tribuna da Imprensa, hoje somente online, “começou em 1948, antiga Rádio Mauá, emissora que não tinha a potência da Tupi de Ari Barroso, da Mayrink Veiga com Oduvaldo Cossi, da nacional de Jorge Cury. Valdir Amaral começava como repórter na Continental antes de ir para Globo. Batista, porém, alcançou expressiva audiência com sua personalidade, voz possante, estilo marcante de narrar. Ao mesmo tempo transmitindo e traduzindo para multidões o que às vezes não conseguem ver através das lentes da paixão”.

  No adeus a ele, lembro que Orlandão como era chamado por seus mais próximos, saiu das ondas sonoras do rádio e estará em outras ondas. Para sempre.

Entidades preparam Ato contra o racismo



S. Paulo - Entidades dos Movimentos Estudantil, Negro e Popular, reunidas no autodenominado Comitê Contra o Genocídio da Juventude Negra, promovem no próximo dia 11/02, a partir das 14h, a Marcha Contra o RACISMO, a Higienização Sócio Racial e a Criminalização da Pobreza 09/02, com concentração a partir das 14h na Praça do Metro Santa Cecília. 

Com bandeiras de luta que vão da denúncia do "genocídio contra a juventude negra" à palavras de ordem contra as desapropriações no Pinheirinho e em outros locais”, os organizadores, entre os quais a UNEAFRO, a Coordenação Nacional de Entidades Negras (CONEN), o Movimento Negro Unificado (MNU), a UNEGRO (União de Negros pela Igualdade), a UNEAFRO, a Juventude Socialista e o Círculo Palmarino, denunciam o "Estado racista e opressor" e exigem um basta .
“Os ataques recentes são provas de que racismo permanece ativo e operante. Por isso, exigimos que o Estado brasileiro (em todos os seus níveis, municipal, estadual e federal) e todos os que sejam coniventes e cúmplices destas práticas sejam responsabilizados e punidos!”, afirmam em Manifesto-convocação que começou a ser distribuído esta semana.
A organização do Ato reúne um conjunto de cerca de 26 entidades e articulações políticas ligadas a Partidos políticos como o PSTU, o PSOL, o PT, e o PC do B, além de grupos independentes, como a própria UNEAFRO, a Consulta Popular, o Coletivo AnarcoPunk e o Centro Acadêmico de Ciências Sociais Florestan Fernandes (Uninove), além da Amparar – Associação de Amigos e Familiares de Presos/as.
Dois dias antes, no dia 09/02, quinta-feira, haverá "aula-pública" e apresentação de grupos culturais, respectivamente as 12h e às 18h, nas escadarias do Teatro Municipal, na Praça Ramos, próximo ao Metrô Anhangabaú.

Veja e leia o Manifesto-convocação para o ato
O Estado, racista, oprime a todos nós! Basta de racismo, “higienização” sócio-racial e criminalização da pobreza
Passados 124 anos da abolição da escravidão, a população negra continua sendo o alvo preferencial da violência do Estado e das elites brasileiras. Seja através das ações diretas do Estado, como a Polícia Militar, ou no cotidiano das relações sociais, o racismo segue como importante dinamizador da opressão e da barbárie no Brasil.
No curto período de 45 dias, em plena “virada de ano”, assistimos situações que não deixam dúvidas de que o racismo permeia e motiva ações de violência e desrespeitos à dignidade e aos direitos humanos da população.

Racismo em todos os cantos
No início de dezembro, todos souberam do caso de Ester Elisa da Silva Cesário, negra, de 19 anos, que trabalhava como estagiária no colégio Internacional Anhembi Morumbi até que sua chefe exigiu que ela alisasse o cabelo para permanecer no emprego. Pouco depois, um menino etíope, de seis anos, foi jogado para fora do restaurante Nonno Paolo ao ser “confundido” com uma criança de rua.
Já no início do ano, soubemos da lamentável história do jovem negro Michel Silveira, que foi preso de forma irregular, ficando dois meses encarcerado, acusado injustamente por um assalto, apesar de várias testemunhas comprovarem que, na hora do roubo, ele estava no seu local de trabalho.

No mesmo período, as imagens de outro jovem negro, Nicolas Barretos, sendo agredido por um policial militar racista, dentro da USP, ganharam as redes sociais expondo algo que há se sabe: a USP quer se manter como um espaço da elite (ou seja, branco). E para tal, inclusive, esta ameaçando de fechamento a principal entidade de combate ao racismo no seu interior: o Núcleo de Consciência Negra.
Cracolândia, Moinho, Pinheirinho: o racismo também esteve lá!
Enquanto isso, no centro da cidade, a Favela do Moinho “pegou fogo” e as 500 famílias foram jogadas a sua própria sorte. E bem perto dali, na “Cracolândia”, a prefeitura e o governo do Estado, ao invés de tratarem a dependência química como um problema social e de saúde, investiram na repressão e em sucessivos ataques, causando apenas, como eles próprios denominaram a operação, “dor e sofrimento”.
A mesma dor e sofrimento que foram enfrentados no Pinheirinho, em São José dos Campos, onde, depois de 8 anos de luta, seis mil pessoas viram seus sonhos e casas destruídos, pelo governador Alckmin e o prefeito da cidade apenas para beneficiar um corrupto confesso, Naji Nahas.

E não há dúvidas que o racismo também marcou estas histórias, como sempre, lado a lado com a exploração econômica e a marginalização social. Afinal, não há nenhuma dúvida sobre a “cor” da maioria dos homens e mulheres que viviam nestas comunidades: negros e negras.
Estado racista e opressor!
Lamentavelmente, o Brasil é um país onde cabelo liso é padrão estético e corporativo; pobreza é crime e problemas que deveriam ser tratados por médicos viram caso “de polícia”. Este é um país onde ser negro e pobre é passível de “punição”, prisão e morte. No entanto, nada acontece com o colégio que discriminou nem com o restaurante que humilhou nem com o delegado que prendeu sem provas ou com o PM que atacou o estudante. Muito menos com quem ateou fogo ao Moinho, decidiu “dedetizar a luz”, tratando gente como ratos, ou esteve à frente da tropa que invadiu o Pinheirinho.

Nada acontece, porque a impunidade, a “justiça” e as autoridades do Estado estão do lado destes “senhores”, para garantir seus privilégios. O racismo brasileiro é isso: assassinato direto e indireto, maus tratos, falta de políticas públicas, desleixo, naturalização da desgraça, criminalização da pobreza.

Em todos os casos, em uma ponta, oprimindo e explorando, estão o Estado, os governos, a polícia, o judiciário, os interesses dos ricos e a manutenção de normas e padrões contrários ao povo. Na outra ponta, estão os pobres, a classe trabalhadora, as estagiárias, os agentes de saúde, os estudantes, os dependentes químicos, os sem teto, as mulheres vitimadas pelo machismo ou gays, lésbicas, bissexuais e travestis (LGBT) que sofrem com a homofobia.

Uma multidão de explorados e oprimidos que, num país como nosso, é inegavelmente, de maioria negra.
Basta!

Apesar de muitos acreditarem na farsa de que vivemos numa democracia racial, há 512 anos o racismo tem papel determinante na estrutura de dominação e na prática da opressão no Brasil. É hora de reconhecer isto e ir à luta.

É hora de nos organizarmos, juntarmos forças com os demais setores oprimidos e explorados, denunciarmos toda e qualquer atitude discriminatória e, sobretudo combatermos o racismo.
Em décadas de luta, fomos capazes de aprovar leis, criar organismos institucionais e produzir pesquisas e estudos que deslegitimam o racismo e punem sua prática. Mas, isto, contudo, ainda não foi suficiente para que negras e negros conquistem os direitos e a liberdade que merecem.
Os ataques recentes são provas de que racismo permanece ativo e operante. Por isso, exigimos que o Estado brasileiro (em todos os seus níveis, municipal, estadual e federal) e todos os que sejam coniventes e cúmplices destas práticas sejam responsabilizados e punidos!

Nossas bandeiras:
Contra o genocídio da juventude negra.
Contra a homofobia.
Contra o machismo.
Contra o encarceramento em massa.
Contra a violência policial.
Contra as desapropriações no pinheirinho e em outros locais.

Proteste!

Dia 9 de fevereiro, quinta-feira, nas escadarias do Teatro Municipal (Praça Ramos - metrô Anhangabaú). A partir das 12h, “aula-pública” e apresentação de grupos culturais. Às 18h, ato público.

Dia 11 de fevereiro, sábado, concentração, às 14h, na praça da estação de metrô Santa Cecília para a Marcha “O racismos está aqui! Basta!”.

Organização: Comitê Contra o Genocídio da Juventude Negra

Assinam:

Amparar (Assoc. de Amigos e Familiares de Presos/as)
Anastácia Livre
Centro Acadêmico de Ciências Sociais Florestan Fernandes (Uninove)
Centro de Resistência Negra
Círculo Palmarino
Coletivo AnarcoPunk SP
Coletivo Anti-Homofobia
CONEN
Consulta Popular
Empregafro
Força Ativa
Fórum Popular de Saúde
Fórum Permanente pelo fim da Fundação Casa
Juventude Socialista
Levante Popular da Juventude
Mães de Maio
Movimento Negro Unificado (MNU),
Movimento Quilombo Raça e Classe,
MST
Núcleo de Consciência Negra na USP
Sarau da Brasa
Setorial LGBT da CSP-Conlutas
Sujeito Coletivo – USP
Tribunal Popular
UNEAFRO
UNEGRO

Video de ameaça de morte á vereador


Veja o vídeo com a gravação das ameaças de morte ao vereador.



http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=Jf87fxIi8zI

ANGOLA PRESENTE NOS ENSAIOS DA VILA ISABEL e no desfile do Carnaval 2012




A Escola de Samba Unidos da Vila Isabel que no próximo ano levará para a passarela do Sambódromo o enredo “Você Semba Lá que Sambo Cá”, vem realizando na sua quadra da 28 de setembro os ensaios da escola  com muita garra e participação efusiva dos componentes que se preparam para homenagear a República de Angola, destacando os laços culturais entre o Brasil e o país do Continente Africano durante seu desfile na Marquês de Sapucaí.
Nos mais variados estilos de visualização, Angola se faz presente nos ensaios da Escola do bairro de Noel, no Rio de Janeiro, nas vestimentas utilizadas pelo Mestre Sala e Porta Bandeira, com as cores da bandeira e o brasão da Pátria do Herói Nacional Agostinho Neto, conforme se pode observar através da foto abaixo
0"/> � � v f 8�� 0 � @0 1 0"/>  A Escola de Samba Unidos da Vila Isabel que no próximo ano levará para a passarela do Sambódromo o enredo “Você Semba Lá que Sambo Cá”, vem realizando na sua quadra da 28 de setembro os ensaios da escola  com muita garra e participação efusiva dos componentes que se preparam para homenagear a República de Angola, destacando os laços culturais entre o Brasil e o país do Continente Africano durante seu desfile na Marquês de Sapucaí.
Nos mais variados estilos de visualização, Angola se faz presente nos ensaios da Escola do bairro de Noel, no Rio de Janeiro, nas vestimentas utilizadas pelo Mestre Sala e Porta Bandeira, com as cores da bandeira e o brasão da Pátria do Herói Nacional Agostinho Neto, conforme se pode observar através da foto abaixo �o o � t 8�� 0 � erói Nacional Agostinho Neto, conforme se pode observar através da foto abaixo.
rme sS 0 d 8�� 0 � através da foto abaixo .1H ; s - 8�� 0 � uage:PT;mso-fareast-language:PT-BR;font-weight:normal'>Os premios foram entregues durante uma cerimonia que estabeleceu uma nova Universidade Pan Africana, que tera cinco campus, cada um especializado numa area especifica da ciencia.
Um colegio dedicado a ciencia espacial ficara na Africa do Sul, um de ciencias da agua e energia na Argelia, e uma instituicao para o estudo de ciencias basicas, tecnologia e inovacao ficara albergado na Universidade Jomo Kenyatta, no Quenia.
A Universidade de Ibadan, na Nigeria, vai ficar com uma faculdade para as ciencias da vida e da terra, e a Universidade de Yaounde, nos Camaroes, tera a faculdade para a governacao, humanidades e ciencias sociais.
A Uniao Europeia irá financiar uma grande parte do projeto da Universidade Pan Africana. A ideia adjacente ao financiamento e a de criar um ambiente europeu onde universidades africanas atraiam estudantes de todo o continente africano. Fonte: VOANEWS

Invasor de quilombo invade sala e ameaça matar vereador

Veja o vídeo com a gravação das ameaças de morte ao vereador. Clic no link http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=Jf87fxIi8zI Pedro Leopoldo/MG - A Polícia de Pedro Leopoldo, cidade da região metropolitana de Belo Horizonte conhecida como a terra onde nasceu o médium Chico Chavier, deverá ouvir na próxima semana, o fazendeiro Lucas da Silva, acusado de se apropriar das terras na Comunidade Quilombola de Pimentel e de invadir a sala do vereador Vanderlei Dias, 35 anos, na Câmara Municipal na última segunda-feira (30/01) para ameaçá-lo de morte. “Você não brinca com quem você não conhece. Eu tenho quatro homicídios nas costas, vai ser o quinto, o sexto, o sétimo. Não pise em minhas terras, eu vou matar um bocado de vocês que pisar lá dentro. Você já denunciou nós lá, eu estou por aqui com você”, disse o fazendeiro, responsável pelo desmatamento das terras da comunidade. Preocupação O vereador, que é negro, registrou Boletim de Ocorrência na Polícia na Polícia e fez um alerta aos organismos de Direitos Humanos do Estado e Assembléia Legislativa do Estado de que corre perigo de vida. Também foi aconselhado por amigos a responsabilizar o governador de Minas Antonio Anastasia e o ministro da Justiça José Eduardo Cardoso, caso o fazendeiro cumpra a promessa de assassiná-lo. Preocupado, ele confessou, em entrevista exclusiva à Afropress, que “ a primeira reação foi de susto”. “Ele não se apresentou. A idéia minha era só registrar em fotos a invasão do meu gabinete, mas a máquina estava em modo de gravação e acabou que tudo foi registrado em vídeo”, afirmou. Quilombo Pimentel Segundo o parlamentar, na área do Quilombo Pimentel residem 15 famílias – cerca de 100 pessoas - porém, esse número já foi muito maior – cerca de 3 mil moradores, segundo relatos dos mais antigos do Quilombo. Toda a área, que já foi de 10 hectares hoje reduzida a 2, está sob apreciação do Incra para estudos antropológicos visando a ação de reintegração para a comunidade quilombola. A Fundação Palmares já expediu o certificado de titularidade para a comunidade quilombola ao final do ano passado, de acordo com o vereador. “Essa é uma luta antiga, mas começou a se intensificar em 2009. Os moradores, organizados por meio da Associação Quilombola do Pimental, cultivam milho, feijão, mandioca, mas a maior parte depende de empregos e ou bicos na sede do município para sobreviver”, contou. Denúncia e autuação Dias, que é do PMDB e está no seu primeiro mandato, disse que a ira do fazendeiro aconteceu porque no dia 26 do mês passado, ele fez a denúncia junto aos órgãos de controle ambiental para barrar o desmatamento da área. No dia 28, o fazendeiro foi autuado e, na segunda-feira, dia 30, aconteceu a invasão do gabinete e as ameaças de morte gravadas. “A repercussão foi muito grande na cidade”, contou, acrescentando que o Programa de Segurança dos Defensores de Direitos Humanos do Ministério da Justiça, o orientou a evitar lugares comuns em que ele possa encontrar o agressor e também para tomar cuidado no caso de perceber a aproximação do fazendeiro. Mesmo com a repercussão na cidade e em veículos da grande mídia, como o Programa Brasil Urgente, da TV Bandeirantes, a invasão e as ameaças do fazendeiro ao vereador não sensibilizaram os outros 9 vereadores. Segundo Dias, que é militante de Pastorais Católicas e agente da Pastoral Carcerária, a Câmara não se sensibilizou e o presidente da Casa, Osmar Costa, do PDT, tem se mostrado indiferente ao caso. A única manifestação de solidariedade partiu do KDePL, Movimento Social que surgiu para cobrar mais transparência da administração. Fonte: Afropress - 4/2/2012