quarta-feira, 12 de junho de 2013

O MUNDO SEGUNDO OS BRASILEIROS - ANGOLA 

O excelente documentário levado ao ar pela telinha da BAND, foi muito importante, com depoimentos realizados com brasileiros, fato que colaborou para mostrar um pouco da República de Angola na sua realidade. O Mundo Segundo os Brasileiros, em suas várias partes proporcionou aos telespectadores um pequeno, mas muito educativo panorama da Pátria do Herói Nacional angolano, Agostinho Neto, onde o Brasil marca presença desde os movimentos guerrilheiros que desembocaram na Independência em 11 de Novembro de 1975, com o apoio do governo brasileiro. Ao nos aproximarmos dos 38 anos de Independência de Angola, esperamos novamente poder assistir outro documentário, ressaltando o desenvolvimento alcançado pela Nação irmã do Brasil, nos seus 11 anos de Paz e Desenvolvimento, do qual somos partícipes nos mais diversos segmentos de atividades.
Fonte: Antonio Lucio//BUREAU POLCOMUNE

Vale muito ter em seus guardados os vários episódios de O MUNDO SEGUNDO OS BRASILEIROS-ANGOLA, arquivando e assistindo o documentário levado ao ar neste dia 11 de junho de 2013:

Segue abaixo links para assistir o documentário.
O MUNDO SEGUNDO OS BRASILEIROS-ANGOLA - Em sete partes







domingo, 9 de junho de 2013


BRASIL ANGOLA MAGAZINE - EDIÇÃO 09, 

Com as seguintes Matérias:
Capa Edição 9


  • EXPODIRETO/COTRIJAL desperta interesse de países africanos
  • CIDE - Conferência Internacional sobre a descendência Escrava
  • 3ª Cúpula dos países da América do Sul e África
  • E muito mais...
Entre em nosso Site ou click no link http://brasilangola.com.br/revista.html , click na imagem da capa e leia a edição na íntegra.


A Presidente Dilma Roussef acaba de voltar da Etiópia, onde assistiu, como convidada, à Cúpula Presidencial do 50ª Aniversário da União Africana. Lá, além de reiterar os laços culturais e econômicos que nos ligam àquela região, ela anunciou, também, a eliminação de antigas dívidas de 12 países africanos com o Brasil, no valor de 980 milhões de dólares.
Aqui, muita gente ficou sem entender o gesto, assim como muitos ainda desconhecem as razões que justificam a nossa política africana. A aproximação estratégica do Brasil com a África, como um todo, vem desde o regime militar. Nos anos 1970 e 1980, era para a África e o Oriente Médio que iam milhares de brasileiros, para forjar seu futuro, trabalhando para empresas como a Mendes Júnior no Iraque e a Mauritânia, entre outros países. Para lá exportávamos, antes da destruição da indústria bélica brasileira, tanques da Engesa e da Bernardini, mísseis da Avibrás e armas portáteis.


A nossa relação com os países de língua portuguesa é mais antiga. Houve anos,antes da independência, em que entravam no porto de Luanda mais navios saídos do Rio de Janeiro do que de Lisboa. Em plena ditadura, o Brasil foi o primeiro país a reconhecer a independência de Angola.
Na África, não está apenas o passado de milhões de brasileiros, nos antepassados que dali vieram, mas também o seu futuro. Não se trata apenas da presença, naquele continente, de técnicos da Petrobras, e de construtoras e mineradoras, ali presentes.
Sendo a África Ocidental, do ponto de vista climático e geológico, um território gêmeo do brasileiro, é a única região do mundo que oferece ao Brasil a possibilidade de aplicar e demonstrar o que há de melhor em nosso modelo de desenvolvimento econômico e social.
Nos nossos cultivares de cana, na produção de açúcar e álcool, na soja resistente à seca, no gado tropical para a produção de carne e leite, nos nossos programas de agricultura familiar, estão soluções que podem levar à ocupação produtiva de milhões de hectares de cerrado naquele continente. Não só na economia, mas, também, na política social – como no Brasil – é possível o combate às endemias e epidemias, a eliminação da fome e o fim da pobreza absoluta. Esse projeto de cooperação Sul-Sul, poderá ser grande e solidária ação internacional com povos irmãos na História e na geografia.
Os países africanos foram decisivos para a vitória brasileira na votação da OMC, e sabem que o Brasil não tem, para com eles, a mesma visão colonialista da Europa e dos Estados Unidos.
No Brasil há a consciência histórica de que é prioritário, para estabelecer área de paz e prosperidade no Atlântico Sul, tratar, de igual para igual, nossos vizinhos e irmãos do continente e os que habitam o outro lado do oceano.
* Escritor, Ícone do jornalismo brasileiro, Colunista da TRIBUNA DA IMPRENSA Online