quarta-feira, 7 de março de 2012


Diretoria de Comunicação Social


A Câmara de Comércio Afro-Brasileira– AFROCHAMBER recepciona na próxima sexta-feira (9/3), em São Paulo, o Embaixador da Etiópia no Brasil, Wuletaw Hailemariam Nigussie, que estará acompanhado do Ministro-Conselheiro da representação diplomática etíope, Araya Kidane, para um encontro com o empresariado brasileiro, visando o incremento das relações comerciais entre os dois países.
Representantes de algumas empresas brasileiras que já mantém relações comerciais com o empresariado da Etiópia, estarão presentes no encontro, com o objetivo de apresentar suas expectativas e fomentar a continuidade nas relações com o referido país.
O diplomata etíope, com sua presença em São Paulo, se integra nas iniciativas que a nova Diretoria da Câmara de Comércio Afro-Brasileira – AFROCHAMBER, está promovendo para que a comunidade empresarial brasileira envolvida em Comércio Exterior (Comex), tenha mais acesso e conhecimento do potencial dos mercados consumidores do Continente Africano.
O evento aberto para a classe empresarial será efetuado na próxima sexta-feira dia 9, a partir das 15h30 nas instalações da HB Brasil (Empresa associada da AFROCHAMBER) situadas à Rua Coelho Lisboa, 442 – 12º andar - Tatuapé - São Paulo.
A expectativa é que esse encontro possa trazer maiores benefícios para as relações Diplomáticas e Comerciais bilaterais.
Maiores informações: Fones: (11) 3101-8162 / 3104-3449
Diretoria de Comunicação – Jornalista Responsável
Antonio Lucio – MTb 35.490

terça-feira, 6 de março de 2012


Argentina vai apoiar com tecnologia pequenas e médias empresas agrícolas angolanas
A Argentina é um dos países que melhor tecnologia possui neste domínio e Angola necessita de crescer nesta área e está disponível a aprender, disse o ministro angolano.
Um acordo de supressão de vistos diplomáticos e de serviços e um memorando de atendimento entre Angola e Argentina foram assinados segunda- feira em Luanda, pelos responsáveis da diplomacia dos dois países.
A assinatura dos instrumentos jurídicos teve lugar após as conversações oficiais entre delegações dos dois países, que aconteceram na sede do Ministério das Relações Exteriores.
Após a assinatura dos instrumentos jurídicos, o ministro das Relações Exteriores de Angola, George Chikoti, disse à imprensa que um dos aspectos mais salientes destas discussões foi a conclusão da necessidade de aceleração do processo de fomento às pequenas e médias empresas, sobretudo no setor agrícola.
Reforçou que a Argentina é um dos países que melhor tecnologia possui neste domínio e Angola necessita de crescer nesta párea e está disposta a aprender.
Neta terça-feira ( 6) estes aspectos serão abordados com mais profundidade entre empresários dos sois países. Foram também abordadas várias questões do domínio do comércio.
Fonte - Angop

História do 8 de Março

No Dia 8 de março de 1857, operárias de uma fábrica de tecido, situada na cidade norte americana de Nova Iorque, fizeram uma grande greve. Ocuparam a fábrica e começaram a reivindicar melhores condições de trabalho, tais como, redução na carga diária de trabalho de 16 para dez horas diárias, equiparação de salários com os homens (as mulheres chegavam a receber até um terço do salário de um homem, para executar o mesmo tipo de trabalho) e tratamento digno dentro do ambiente de trabalho.
A manifestação foi reprimida com total violência. As mulheres foram trancadas dentro da fábrica, que foi incendiada. Aproximadamente 130 tecelãs morreram carbonizadas, num ato totalmente desumano. 
Porém, somente no ano de 1910, durante uma conferência na Dinamarca ficou decidido que 8 de março passaria a ser o “Dia Internacional da Mulher”, em homenagem as mulheres que morreram na fábrica em 1.857. Mas somente no ano de 1975, através de um decreto, a data foi oficializada pela ONU (Organização das Nações Unidas).

Objetivo da Data 
Ao ser criada esta data, não se pretendia apenas comemorar. Na maioria dos países, realizam-se conferências, debates e reuniões cujo objetivo é discutir o papel da mulher na sociedade atual. O esforço é para tentar diminuir e, quem sabe um dia terminar, com o preconceito e a desvalorização da mulher. 
Mesmo com todos os avanços, elas ainda sofrem, em muitos locais, com salários baixos, violência masculina, jornada excessiva de trabalho e desvantagens na carreira profissional. Muito foi conquistado, mas muito ainda há para ser modificado nesta história. 
Conquistas das Mulheres Brasileiras
Podemos dizer que o dia 24 de fevereiro de 1932 foi um marco na história da mulher brasileira. Nesta data foi instituído o voto feminino. As mulheres conquistavam, depois de muitos anos de reivindicações e discussões, o direito de votar e serem eleitas para cargos no executivo e Legislativo, e hoje temos uma “Presidenta da República, Dilma Roussef, várias Ministras de Estado e outras tantas mulheres ocupando cargos de direção de empresas estatais e privadas. 
A Mulher Angolana
O  dia dois de Março é dia consagrado à mulher angolana, em reconhecimento ao seu papel desempenhado na luta de resistência do povo angolano contra a ocupação colonial portuguesa.
 A efeméride, de particular importância, não só para as mulheres, mas também para os restantes membros da sociedade, deve-se ainda ao reconhecimento por si prestado e que, com coragem, determinação e com o preço das suas vidas, contribuíram para que Angola fosse hoje um país livre e independente.
A mulher angolana desempenhou sempre um papel de destaque no processo de libertação do país, com exemplos representativos dos feitos heroicos da Rainha Ginga Mbandi, num passado longínquo, e de Deolinda Rodrigues, Irene Cohen, Engrácia dos Santos, Teresa Afonso, Lucrécia Paim e outras anônimas.
É imprescindível que o Estado continua a apoiar à luta pela erradicação de atitudes que contrastem com a importância do papel social da mulher ou que violem os seus direitos individuais e coletivos, criando condições para a sua proteção.
No caso vertente da República de Angola, e não obstante as conquistas alcançadas, há a consciência de que a mulher angolana continua ainda a enfrentar inúmeros problemas para a sua plena emancipação.
O alto grau de analfabetismo, a desigualdade nas oportunidades de emprego e de ascensão sócio profissional, a persistência da violência no lar, que atinge essencialmente as mulheres e os filhos, são alguns dos muitos problemas para os quais a sociedade civil deverá prestar uma atenção especial.
A data, de relevante importância para o povo angolano, comemora-se num momento em que se consolida a paz, a reconstrução nacional, se começa a dar os primeiros frutos e a sociedade caminha, de forma irreversível, para um maior equilíbrio do gênero em todos os níveis da estrutura social e do Estado.
Organização da Mulher Angolana (OMA), criada em 1962 como ala feminina do Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA), teve uma influência crucial no apoio às forças guerrilheiras dentro e fora de Angola.
 Fonte: suapesquisa.com ( Brasil) e ANGOP ( Angola)