sexta-feira, 27 de abril de 2012


Não se trata de uma casa de parto, mas sim de um espaço que as parteiras Marcilha e outras colegas se utilizarão para promoverem cursos e atividades para mulheres gestantes e não gestantes.
No espaço "Casa das Parteiras" as mulheres (casal), poderão se encontrar para trocarem informações, sanarem dúvidas, e aprenderem umas com as outras, bem como se beneficiarem da experiência das fundadoras.
Espaço aberto para toda Profissão Integrativa de cuidado a mulher e crianças (materno infantil), Pedagogas, Professores, EO (Enfermeiras Obstetras), Obstetrizes, Doulas,  TO (terapeutas), Auxiliares/Técnico de Enfermagem, Fisioterapeutas, Parteiras tradicionais, Médicos,  Massoterapeutas, mulheres da comunidade que cuida de outras  e tantas outras.

quarta-feira, 25 de abril de 2012


Unesco lista lugares símbolo da memória da escravidão no Brasil

  Escravizados no Brasil será apresentada nesta quarta-feira (25), no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) do Rio de Janeiro, durante a quarta edição do Festival Internacional do Filme de Pesquisa sobre História e Memória da Escravidão Moderna.
Elaborada com base em uma pesquisa iniciada no ano passado, a lista é uma iniciativa do projeto Rota do Escravo: Resistência, Herança e Liberdade, criado em 1994 pela Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (Unesco).
Com uma programação de oito filmes, o festival é uma mostra itinerante realizada anualmente em mais de dez cidades, de três continentes. O evento é organizado por uma rede internacional de pesquisa, da qual fazem parte as universidades de York e Laval, do Canadá, a École de Hautes Études em Sciences Sociales e o Centre National de la Recherche Scientifique, da França, e o Laboratório de História Oral e Imagem, da Universidade Federal Fluminense (UFF), do Brasil.
Um dos destaques da mostra, que tem curadoria das historiadoras Hebe Mattos e Martha Abreu, é o filme Os Escravos de Ontem, Democracia e Etnicidade no Benin, ganhador do prêmio do júri da edição festival realizada no ano passado no Museu do Quai Branly, em Paris. Também será lançada a caixa de DVDs Passados Presentes, com quatro filmes de pesquisa realizados com descendentes de escravizados das antigas áreas cafeeiras do Vale do Paraíba, no sul fluminense.
Convidado do evento, o fotógrafo e antropólogo Milton Guran, representante brasileiro no Comitê Científico do projeto Rota do Escravo, fará a apresentação dos locais de memória, escolhidos pelo laboratório da UFF a partir de contribuições não só de acadêmicos, mas também de representantes da sociedade civil vinculados às diversas manifestações da cultura afrobrasileira.
“São os portos de desembarque, os mercados de escravos, as irmandades fundadas por africanos no Brasil, que tiveram um papel fundamental no diálogo da massa escravizada com o poder político da época e na busca pela compra da liberdade, os quilombos e algumas manifestações culturais que foram efetivamente fundadas por africanos depois de chegarem ao Brasil”, explica Guran. “Não se trata de toda a cultura afrobrasileira, mas daqueles lugares que marcam a ação do tráfico e as estratégias iniciais daqueles africanos que chegaram ao Brasil”, esclarece o antropólogo.
De acordo com Guran, a intenção do projeto é que os lugares de memória sejam reconhecidos pelos seus respectivos municípios, com pelo menos uma placa sinalizando o local. “Nós consideramos como o mais emblemático lugar de memória do tráfico no Brasil e nas Américas o Cais do Valongo, na zona portuária do Rio. Lá, funcionou o maior porto de entrada de escravos africanos das Américas”, destaca.
Para o antropólogo, as obras de revitalização da zona portuária carioca, o chamado Porto Maravilha, vão proporcionar, pela primeira vez na história, a devida proteção aos locais de memória da escravidão. “O sítio arqueológico do Cais do Valongo vai ficar, após a conclusão das obras, no meio de um grande monumento em homenagem aos afrodescendentes do Brasil”.
Milton Guran espera que os locais da Rota do Escravo sirvam de estímulo para o turismo de memória. “A Unesco identificou, a nível planetário, um movimento importante, por parte dos afrodescendentes, de buscar as referências. E isto tende a aumentar, na medida em que hoje temos uma classe média de descendência africana bastante significativa. No Brasil nem tanto, mas nos Estados Unidos, onde as políticas afirmativas já existem há décadas, muitos afroamericanos preferem conhecer um lugar ligado à sua origem do que visitar Florença, Veneza ou Paris”, afirma.
Fonte: Agência Brasil

terça-feira, 24 de abril de 2012


Chanceler brasileiro em visita a Etiópia , Tunisia e Mauritânia, países do continente africano.
Ministro Antonio Patriota
 O ministro das Relações Exteriores. Antonio Patriota participa de discussões sobre a crise em nações muçulmanas, o golpe de Estado na Guiné-Bissau e a instabilidade política no Mali. O chanceler intensifica as parcerias na região, seguindo determinação da presidenta Dilma Rousseff, em busca da ampliação das relações nos países emergentes.  O ministro chegou ontem (23/4) a Etiópia, onde foi recebido pelo Primeiro-Ministro Meles Zenawi, além de manter reunião de trabalho com o ministro dos Negócios Estrangeiros Haillemariam Desalegn.
 A visita co chanceler brasileiro reflete o estreitamento das relações bilaterais, desde a abertur da embaixada do Brasil em Adis Abeba. E 2005, e a abertura da Etiópia em Brasília, em 2011.  Na capital etíope, Adis Abeba, Patriota assinou seis acordos bilaterais com o governo, definindo o diálogo político permanente, mais voos entre o Brasil e a Etiópia e cooperação em educação, agricultura, energia e infra-estrutura. Em 2011, o comércio entre os dois países chegou a US$ 34,28 milhões. Antonio Patriota, reúne-se hoje (24) com o responsável pelo Comitê de Paz e Segurança da União African a (que reúne 42 nações), o argelino Ramtane Lamamra, em Adis Adeba, na Etiópia. Em pauta, as crises que atingem a Guiné-Bissau, o Mali, Sudão e Sudão do Sul. Desde ontem, Patriota está na Etiópia.
A Etiópia é apontada como a décima economia da África, apresentando tendência constante de crescimento. No país, estão as sedes da União Africana (UA) e da Comissão Econômica das Nações Unidas para a África (ECA). No dia de hoje (24) ocorrem reuniões do Conselho de Paz e Segurança da União Africana sobre a situação na Guiné-Bissau e no Mali, além das tentativas de fim do impasse entre o Sudão e o Sudão do Sul. Segundo maior pais mais populoso do Continente Africano, e 10ª economia do Continente Africano, a Etiópia figura entre os países cujas economias mais crescem na região. Por abrigar a sede da União Africana (UA) a da sede da Comisso Econômica das Nações Unidas para a África (ECA), Adis Abeba projeta-se como importante polo diplomático, desempenhando relevando papel nos processos de paz no continente.Entre o dia de hoje e amanhã (25/4), o ministro Antonio Patriota visitará e Tunísia, atendendo a convite do ministro dos Negócios Estrangeiros tunisiano, Rafiok Abdesalem com quem terá uma reunião de trabalho e será recebido pelo Presidente Moncef Marzouki e também pelo Presidente da Assembléia Nacional constituinte, Mustapha Bem Jaafar.As manifestações populares na Tunisia, em dezembro de 2010, colocaram em marcha o pioneiro processo de transição democrática no mundo árabe. A visita constituirá ocasião para reafirmar o apoio do Brasil ao processo de transição no país e impulsionará a cooperação bilateral.O Brasil representa cerca de 50% do comércio da Tunísia com a América do Sul. Entre 2007 e 2011, o intercâmbio comercial entre os dois países cresceu 66%, passando de US$ 200 milhões para quase US$ 481 milhões. Em 2011. Foram exportados para a Tunísia US$ 376 milhões em mercadorias e importados bem no valor de US$ 194 milhões.O ministro Antonio Patriota também viajará para a Mauritânia, país receberá pela primeira vez a visita de um chanceler brasileiro.
Fonte MRE//BUREAU POLCOMUNE


" POPULAÇÃO NEGRA DISPÕE DE FERRAMENTA PARA INFLUIR EM PROGRAMAS DE GOVERNO NA REGIÃO OESTE "


Lendo o jornal Página Zero, fiquei surpresa com a noticia do tema acima, principalmente porque na matéria dá grande enfase ao trabalho que vem sendo realizado em Itapevi. pela direção da Antab e do Coletivo de Empreendedores e Lideranças afro-Brasileiras - CCELAB.
Realmente chegou a hora de mudanças e algumas pessoas estão trabalhando muito para que isto ocorrá, principlament o companheiro Francisco Henrique que á anos vem mostrando todo o seu prestigio,  através de realizações que destacam o nosso povo, o empreendedorismo e a articulação politica necessária para o andamento dos nossos projetos.
A Rede Afro Itapevi, é parceria nesta empreeitada e convoca a todos para se unir á esta luta!
Queremos a Coordenadoria de Politicas de Genero Raças, criada e subordinada diretamente ao gabinete do próximo prefeito de Itapevi, além de outras deliberações dentro da área administrativa do governo municipal.
Há de destacar que o projeto da Semana da Cultura Afro-Brasileira em Itapevi, foi sugerido pelo nosso companheiro (Henrique) no evento realizado em Maio de 2010 onde através dele esteve no municipio o Principe da Nigéria e o Consul Geral´da África do Sul.
O Deputado Estadual João Caramez, e pré-candidato a Prefeito de Itapevi, foi parceiro neste evento e prometeu dar implantar o projeto na cidade, caso seja eleito.

domingo, 22 de abril de 2012


CASA DE CULTURA ANGOLA-BRASIL, realiza mostra com fotos de Milton Guran
A exposição fotográfica do brasileiro Milton Guran, aberta oficialmente segunda-feira na Casa de Cultura Angola-Brasil, em Luanda, pode ser vista pelo público a partir de hoje.
Denominada "Agudas", tal exposição retrata a cultura brasileira vista através dos ex-escravos africanos da região do Golfo da Guiné e estará patente até o dia 20 de Novembro próximo, integrando cerca de 70 fotografias.
A mesma é resultante de um conjunto de pesquisas e documentação realizadas desde 1992 por Milton Guran, retratando aspectos como as festas da nossa senhora do Bonfim, o carnaval de Porto Novo (capital do Benin), o folguedo da "Burrinha", entre outras características sócio-culturais que ligam os dois povos.
Estes povos, que regressaram ao continente após a abolição da escravatura instalando-se no Benin, entre os séculos XVIII e XIX, eram provenientes do Brasil.
Nos dois primeiros dias, hoje e sexta-feira, os visitantes contaram com a presença do autor para visitas guiadas, estando já programada a deslocação para o local de estudantes do Instituto Superior de Ciências da Educação (ISCED). Fonte: Ministério da Cultura de Angola

  INFORMAÇÃO:A  Casa de Cultura e Centro Cultural Brasil-Angola Embaixador Ovídio de Andrade Melo localiza-se a Rua Fernão Lopes, nº 67 A Valódia (atrás da Feira Ngoma) - Luanda