sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Um milhão de preservativos recolhidos na África do Sul

Os preservativos foram distribuídos durante a celebração dos cem anos do ANC. AFP

As autoridades sul-africanas recolheram mais de um milhão de preservativos distribuídos gratuitamente durante a celebração dos cem anos do partido Congresso Nacional Africano (ANC). Na base desta recolha estiveram queixas sobre a má qualidade do contraceptivo.
1,35 milhões de preservativos foram recolhidos na África do Sul devido a queixas de má qualidade.
Os contraceptivos haviam sido distribuídos gratuitamente, durante a celebração dos cem anos do ANC, em hotéis, restaurantes e bares.
Com a iniciativa, o partido sul-africano pretendia promover o sexo seguro. No entanto, os preservativos não cumpriam os padrões de qualidade necessários.
Após várias queixas à associação Treatment Action Campaign (TAC), esta decidiu testar os preservativos distribuídos. Depois de deitar água para dentro dos mesmos, a TAC descobriu que não estavam em condições de serem usados.
Segundo Sello Mokhalipi, ativista da associação, “as pessoas reclamavam porque os preservativos tinham rompido. Quando investigamos as queixas descobrimos que estes eram porosos”.
As autoridades já mandaram recolher as 8.700 caixas distribuídas para evitar a transmissão do vírus da Sida e alguma gravidez não desejada. No entanto, a confirmação de que os preservativos são defeituosos apenas será possível depois de realizados todos os testes.
Jabu Mbalula, porta-voz do departamento de saúde pública, refere que a medida de recolha é preventiva não havendo “razão para as pessoas entrarem em pânico”.
Ainda assim, Mbalula acha estranho os preservativos terem sido aprovados pelas autoridades competentes, pelo que já foi aberto um inquérito.
Fonte: Lusa

Ministros dos países integrantes do IBAS analisam e passam em revista a situação econômica mundial

Declaração Final do Encontro Ministerial Índia-Brasil-África do Sul (IBAS) à margem do Fórum Econômico Mundial
Em 27 de janeiro de 2012, em Davos, os Ministros Ananda Sharma, da Índia, Antonio Patriota, do Brasil, e Rob Davies, da África do Sul, mantiveram encontro do Fórum de Ministros de Comércio do IBAS (Índia-Brasil-África do Sul) à margem da 42ª reunião do Fórum Econômico Mundial, para examinar a situação econômica e financeira global. Eles relembraram a V Reunião de Cúpula de Chefes de Estado e de Governo do Fórum de Diálogo do IBAS, realizada em Pretória em outubro de 2011, na qual se destacou a importância atribuída pelos três países à coordenação em assuntos globais.
2. Os ministros expressaram preocupação com a debilidade e a incerteza da situação econômica em muitos países e regiões, o que representa um sério desafio para as políticas econômicas e as perspectivas de crescimento de países em desenvolvimento e com renda baixa. Em tal contexto, enfatizaram que uma maior coordenação entre as políticas econômicas é necessária para garantir um crescimento forte, sustentado e eqüilibrado da economia global. Reconheceram a contribuição do Brasil, da Índia e da África do Sul na promoção do crescimento, ao mesmo tempo em que mantêm a estabilidade econômica e em que incentivam, de forma exitosa, o desenvolvimento social. Reafirmaram seu compromisso com a continuidade dos esforços nessa direção.
3. Os Ministros sublinharam a importância de resistir a tendências protecionistas no atual cenário econômico global, inclusive a desvalorizações competitivas e a medidas regulatórias que ocultam seu real objetivo protecionista. Ressaltaram a importância de que países em desenvolvimento usem medidas consistentes com as regras da OMC para atingir seus objetivos legítimos de crescimento, desenvolvimento e estabilidade. Notaram igualmente que distorções causadas por altos níveis de proteção, sob a forma de tarifas e subsídios agrícolas, em países desenvolvidos, continuam a prejudicar a perspectiva de crescimento dos países em desenvolvimento, sobretudo daqueles menos desenvolvidos.
4. Os Ministros expressaram profundo desapontamento com o impasse atual nas negociações da Agenda de Desenvolvimento de Doha (ADD). Reiteraram a necessidade de concluir a Rodada Doha o mais brevemente possível, aproveitando o significativo progresso já atingido e o cuidadoso equilíbrio de concessões negociadas desde o lançamento da Rodada em 2001. Os Ministros do IBAS reafirmaram seu compromisso em continuar trabalhando na Agenda de Desenvolvimento de Doha, especialmente com vistas a facilitar resultados mais imediatos que atendem a dimensão do desenvolvimento do mandato acordado em Doha, em 2001. Esses primeiros resultados seriam a base para a concretização do objetivo comum de concluir o Compromisso Único. Os Ministros enfatizaram que “iniciativas plurilaterais” vão contra os princípios fundamentais da transparência, inclusão e multilateralismo. Tais iniciativas enfraquecem o engajamento dos membros da OMC em superar as substantivas lacunas existentes entre eles, além de não lidarem com o déficit de desenvolvimento herdado de rodadas negociadoras prévias.
5. Os Ministros reafirmaram igualmente sua fé na cooperação Sul-Sul, que é uma parceria entre iguais que deve ser guiada pelo respeito pela igualdade, pela soberania nacional e pela propriedade. Ao reconhecer que a cooperação Sul-Sul ajuda os países em desenvolvimento a confrontar desafios comuns, os Ministros ressaltaram a importância de que tais iniciativas sejam implementadas pelo Fundo IBAS.
Fonte: MRE/BUREAU POLCOMuNE

Jimmy Bo Horne visita Faculdade Zumbi dos Palmares

Na última sexta feira (26), o cantor norte-americano Jimmy Bo Horne e comitiva, acompanhado pelo presidente da ABBM – Academia Brasileira de Black Music, Fernando Mukulukusso e o empresário Dick Santos, visitaram a Faculdade Zumbi dos Palmares, em São Paulo.
Durante duas horas o cantor permaneceu nas dependências da Faculdade e ficou emocionado ao ver a exposição permanente sobre o presidente dos EUA Barack Obama, fotos dos alunos formados e o Estúdio onde é gravado o programa Negros em Foco.

O cantor diante de uma exposição fotográfica na Zumbi dos Palmares.


O reitor José Vicente e o empresário Dick Santos, que conheceu Jimmy nos Estados Unidos, onde morou.

Fernando Mukulukusso, Jimmy Bo Horne e José Vicente.

Após o tour pela Faculdade, Jimmy Bo Horne e o reitor José Vicente, bateram um longo papo sobre educação, Flórida e intercâmbios que venham ao encontro da valorização dos afro-descendentes brasileiros e afro-americanos.
Jimmy ao ver o vídeo institucional da Faculdade Zumbi dos Palmares se emocionou e mais uma vez elogiou o trabalho do reitor.
Ao término da visita Jimmy autografou seu CD e o deu de presente ao reitor.

José Vicente o presenteou o artista com a revista Afirmativa Plural especial do Troféu Raça Negra 2011, uma cópia do CD institucional da Faculdade que será exibido pelo cantor nos Estados Unidos e uma flâmula da Faculdade.
Jimmy Bo Horne agradeceu muito o convite “ Foi uma grande honra para mim ter sido convidado para conhecer esta instituição antes de deixar o Brasil”.

Fotos: Cláudio Lira /// Fonte: RC10 Comunicação e Produção c/cr BUREAU POLCOMUNE

Jorge Coutinho uma história de sucesso no mundo sindical e nas Artes Cênicas



O ator e presidente do Sindicato dos Artistas do Rio de Janeiro, Jorge Coutinho, foi homenageado este ano no Museu de Arte Moderna de Nova York (MOMA), com a exibição de seu documentário Noitada de Samba, e agora receberá também uma homenagem na cidade de Itaperuna, RJ, que vai dar o seu nome ao teatro de bolso da Companhia de Teatro da cidade.
A sua trajetória como líder sindical é incomum e a sua gestão destaca-se pela luta em favor da descentralização das atividades culturais dentro do estado.
Jorge Coutinho realizou durante 15 anos o espetáculo Noitada de Samba, que deu origem ao documentário contando a estória desse movimento cultural. . O Noitada de Samba estreou em 1° de novembro de 1971 e ficou em cartaz todas as segundas-feiras, como foco de resistência cultural e política e celeiro de formação e divulgação da música popular brasileira e de grandes nomes como Clementina de Jesus, Leci Brandão, Clara Nunes, João Nogueira, Martinho da Vila, Cartola, Dona Ivone Lara, Elza Soares, Baianinho, Nelson do Cavaquinho, Lupicínio Rodrigues, Eliana Pitman dentre tantos nomes de relevo do atual cenário fonográfico.
Aos 78 anos, ainda muito ativo, está à frente do Núcleo Afro do PMDB e do Sindicato dos Artistas e Técnicos em Espetáculos de Diversões do Estado do Rio de Janeiro - SATED/RJ onde vencera a disputa eleitoral por 65% dos votos válidos. É a frente desse sindicato, que conta com 29 mil inscritos, que Jorge Coutinho continua sua luta pela descentralização da cultura no Estado. Em sua carreira participou de inúmeros longas e curtas-metragens. Esteve presente também na criação do movimento do Cinema Novo e do Grupo Opinião, na década de 60 lutando contra a ditadura.
Sempre ligado ao Movimento Democrático Brasileiro participou da criação do Partido do Movimento Democrático Brasileiro - PMDB, onde atua como dirigente. Sua vida engajada rendeu alguns anos de exílio na Argentina, de onde voltou para trabalhar na Rede Globo. "Nunca tive uma vida muito fácil. Hoje, aos 78 anos, continuo trabalhando como presidente do sindicato e desenvolvendo o projeto de interiorização da cultura no estado. É um projeto para as gerações futuras, mas faço com grande entusiasmo porque acho que chegou a hora de desenvolver o interior e criar um grande mercado de trabalho para os artistas", comentou.
Fonte: Revista QUEM É QUEM na economia do Rio de Janeiro

Brasil: Afro-descendentes contra racismo no mundial de futebol

Movimentos de afro-descendentes mobilizados no Brasil para tentar impedir manifestações racistas no "Mundial" de futebol de 2014. Receia-se que o evento seja palco de actos discriminatórios.
Por Maria Cláudia Santos

Movimentos de afro-descendentes já estão mobilizados no Brasil para tentar impedir manifestações racistas no "Mundial" de futebol de 2014. O temor é que o evento desportivo possa ser palco de discriminações praticadas por brasileiros e estrangeiros.
O presidente do Conselho Estadual dos Direitos do Negro (CEDINE), no Rio de Janeiro, Paulo Roberto Santos, explica que a preocupação não existe somente com relação às práticas racistas contra jogadores. “Hoje em dia as torcidas são muito violentas e no meio da torcida há sempre grupos minoritários provocadores. Então, não se só com jogadores. Com os jogadores temos um evento ou outro muito isolado,” explica.
O presidente do CEDINE tem certeza que o combate à discriminação no evento desportivo é um trabalho para além do campo de futebol. “Você tem barbáries fora de campo entre torcidas e entre pessoas comuns em função da questão racial simplesmente, da questão da pigmentação.
Entidades civis manifestam apoio às campanhas anti-racistas para evitar esse tipo de crime durante os jogos de 2014. Na opinião do presidente do CEDINE, o trabalho que está sendo preparado pelo governo brasileiro nesse sentido promete dar resultado. “A gente não quer penalizar ninguém. Porque sabemos que ainda há muita ignorância, infelizmente, na compreensão do perfil do outro. Queremos uma consciencialização. Que antes de abrir a boca ou de fazer uma acção, que a pessoa tenha consciência de que isso não só faz parte de um passado deplorável, como é uma acção criminosa.”

Os movimentos deixam claro, no entanto que, para quem não se conscientizar vai existir a punição. Para isso, o CEDINE lembra que a legislação brasileira, prevendo que o racismo é crime inafiançável, poderá ser aplicada também aos estrangeiros. “A gente depara com várias manifestações de fora. Se você não tiver uma espécie de cordão de protecção interna isso se propaga internamente. A legislação e a fiscalização dela são fundamentais para que, ao chegar ao Brasil, as pessoas que não têm lá fora repressão dessa natureza saibam que aqui vão ficar enquadrados.”

Paulo Roberto Santos garante que não vão faltar olhos atentos aqui no Brasil. “Nós vamos estar juntos com outras entidades da sociedade civil e do governo atentos para enquadrar legalmente essas manifestações de intolerância racial,” afirma. “Aqui a lei é do Brasil. Claro que o sistema de futebol tem as suas convenções, mas a legislação é única e tem que ser aplicada.” Fonte: VOA-Voice of America

Governo Alckmin é condenado por racismo em material pedagógico



Material distribuído por professora da rede pública a alunos associava a cor negra ao demônio; indenização será de R$ 54 mil a família que se sentiu atingida
O governo paulista foi condenado por disseminar o medo e a discriminação racial dentro de sala de aula. A decisão é do Tribunal de Justiça que deu uma “dura” no poder público e condenou o Estado a pagar indenização de R$ 54 mil a uma família negra. De acordo com a corte de Justiça, a escola deve ser um ambiente de pluralidade e não de intolerância racial.
O Estado quedou-se calado e não recorreu da decisão como é comum em processos sobre dano moral. O juiz Marcos de Lima Porta, da 5ª Vara da Fazenda Pública, a quem cabe efetivar a decisão judicial e garantir o pagamento da indenização, deu prazo até 5 de abril para que o Estado dê início à execução da sentença.


O caso ocorreu na capital do Estado mais rico da Federação e num país que preza o Estado Democrático de Direito instituído há quase 24 anos pela Constituição Federal de 1988. Uma professora da 2ª série do ensino fundamental, de uma escola estadual pública, distribuiu material pedagógico supostamente discriminatório em relação aos negros.
De acordo com a decisão, a linguagem e conteúdo usados no texto são de discriminatórias e de mau gosto. Na redação – com o título “Uma família diferente” – lê-se: Era uma vez uma família que existia lá no céu. O pai era o sol, a mãe era a lua e os filhinhos eram as estrelas. Os avós eram os cometas e o irmão mais velho era o planeta terra. Um dia apareceu um demônio que era o buraco negro. O sol e as estrelinhas pegaram o buraco negro e bateram, bateram nele. O buraco negro foi embora e a família viveu feliz.
O exercício de sala de aula mandava o aluno criar um novo texto e inventar uma família, além de desenhar essa “família diferente”. Um dos textos apresentados ao processo foi escrito pela aluna Bianca, de sete anos. Chamava-se “Uma Família colorida” e foi assim descrito:

“Era uma vez uma família colorida. A mãe era a vermelha, o pai era o azul e os filhinhos eram o rosa. Havia um homem mau que era o preto. Um dia, o preto decidiu ir lá na casa colorida.Quando chegou lá, ele tentou roubar os rosinhas, mas aí apareceu o poderoso azul e chamou a família inteira para ajudar a bater no preto. O preto disse: – Não me batam, eu juro que nunca mais vou me atrever a colocar os pés aqui. Eu juro. E assim o azul soltou o preto e a família viveu feliz para sempre”.
A indenização, que terá de sair dos cofres públicos, havia sido estabelecida na primeira instância em R$ 10,2 mil para os pais do garoto e de R$ 5,1 mil para a criança, foi reformada. Por entender que o fato era “absolutamente grave”, o Tribunal paulista aumentou o valor do dano moral para R$ 54 mil – sendo R$ 27 mil para os pais e o mesmo montante para a criança.
De acordo com a 7ª Câmara de Direito Público, no caso levado ao Judiciário, o Estado paulista afrontou o princípio constitucional de repúdio ao racismo, de eliminação da discriminação racial, além de malferir os princípios constitucionais da igualdade e da dignidade da pessoa humana.
“Sem qualquer juízo sobre a existência de dolo ou má-fé, custa a crer que educadores do Estado de São Paulo, a quem se encarrega da formação espiritual e ética de milhares de crianças e futuros cidadãos, tenham permitido que se fizesse circular no ambiente pedagógico, que deve ser de promoção da igualdade e da dignidade humana, material de clara natureza preconceituosa, de modo a induzir, como induziu, basta ver o texto da pequena Bianca o medo e a discriminação em relação aos negros, reforçando, ainda mais, o sentimento de exclusão em relação aos diferentes”, afirmou o relator do recurso, desembargador Magalhães Coelho.
Segundo o relator, a discriminação racial está latente, “invisível muitas vezes aos olhares menos críticos e sensíveis”. De acordo com o desembargador Magalhães Coelho, o racismo está, sobretudo, na imagem estereotipada do negro na literatura escolar, onde não é cidadão, não tem história, nem heróis. Para o relator, ao contrário, é mau, violento, criminoso e está sempre em situações subalternas.
“Não é por outra razão que o texto referido nos autos induz as crianças, inocentes que são, à reprodução do discurso e das práticas discriminatórias”, afirmou Magalhães Coelho. “Não é a toa que o céu tem o sol, a lua, as estrelas e o buraco negro, que é o vilão da narrativa, nem que há “azuis poderosos”, “rosas delicados” e “pretos” agressores e ladrões”, completou.
O desembargador destacou que existe um passado no país que não é valorizado, que não está nos livros e, muito menos, se aprende nas escolas.
“Antes ao contrário, a pretexto de uma certa “democracia racial”, esconde-se a realidade cruel da discriminação, tão velada quanto violenta”, disse. Segundo Magalhães Coelho, na abstração dos conceitos, o negro, o preto, o judeu, o árabe, o nordestino são apenas adjetivos qualificativos da raça, cor ou região, sem qualquer conotação pejorativa.
“Há na ideologia dominante, falada pelo direito e seus agentes, uma enorme dificuldade em se admitir que há no Brasil, sim, resquícios de uma sociedade escravocrata e racista, cuja raiz se encontra nos processos históricos de exploração econômica, cujas estratégias de dominação incluem a supressão da história das classes oprimidas, na qual estão a maioria esmagadora dos negros brasileiros”, reconheceu e concluiu o desembargador.
Acesse em pdf: Governo Alckmin é condenado por racismo (Brasil 247 – 30/01/2012)
Fonte : APG – http://www.agenciapatriciagalvao.org.br/PORTAL ÁFRICAS

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

UCCLA apresenta candidatura ao Programa de Igualdade de Homens e Mulheres para as populações da Guiné Bissau e Cabo Verde


A União das Cidades Capitais de Língua Portuguesa (UCCLA) apresentou, à Comissão Européia, uma candidatura designada “Igualdade do Gênero e Promoção da Culinária Local como Atividade Econômica Geradora de Renda das Mulheres Guineenses e Cabo-verdianas”.
Nesta candidatura, integrada no “Programa de Igualdade de Homens e Mulheres - Proteção e Promoção dos Direitos e da Emancipação Social Econômica das Mulheres”, com a referência Europeaid/131087/C/Act/Multi, a UCCLA tem como parceiros duas associações locais vocacionadas para a promoção das capacidades das mulheres no contexto social e econômico e dois agentes econômicos privados portugueses dos ramos da restauração, culinária e transformação de produtos alimentares. São associadas às Câmaras Municipais de Bissau e da Praia, o Ministério da Economia, do Plano e da Integração Regional da Guiné Bissau e uma Associação de Produtores Guineense.
Este processo, a ser aprovado, pretende contribuir para reduzir a diferenciação das condições de vida entre homens e mulheres, pela oportunidade de valorização de competências e de acesso a recursos econômicos similares e terá um prazo de execução de 30 meses.

Lisboa, 31 de janeiro de 2012

Rua de São Bento, n.º 640
1250-222 Lisboa
Telefone: + 351 213 845 600
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E-mail: anabela.carvalho@uccla.pt / uccla@uccla.pt
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