terça-feira, 4 de outubro de 2011

OCPLP projecta construção de escola de cooperativismo com sede em Angola



Luanda – A Organização Cooperativista dos Povos de Língua Portuguesa (OCPLP) tenciona construir em breve, em Angola,  uma escola especifica para formação sobre cooperativismo, com vista a potenciar o organismo e contribuir no aumento de especialistas nos setores produtivos.
 “A nossa primeira proposta prática é desenvolver uma escola de cooperativismo com sede em Angola porque esse país centraliza geograficamente sete países de língua portuguesa,que por sinal têm maior necessidade de desenvolvimento do conceito de cooperativismo” – informou, à margem da Assembléia Geral da Organização.       
Segundo o responsável, a intenção é, com ajuda do Governo angolano, edificar em angola um centro de formação de cooperativistas, assim  como levar às escolas de agronomia, técnico-agrícolas e outras do ensino superior, matérias sobre cooperativismo para que pessoas possam conhecer um pouco mais sobre esse assunto.
Na opinião do interlocutor  brasileiro, as cooperativas ajudam a desenvolver o mundo e podem ser desenvolvidas em  todas as áreas da economia, apesar de serem mais freqüentes em setores como agricultura, pesca, comércio rural, transporte, educação e infra-estruturas.
“A Cooperativa não é ação entre amigos, nem casa de benevolência. Cooperativismo é uma forma societária para se desenvolver uma atividade econômica, feita de uma maneira socialmente justa. E nós da OCPLP  temos objetivos comerciais, de intercâmbio em áreas chaves, mas acima de tudo negócios” – explicou.
Márcio Freitas referiu ser Angola,no quadro desse cooperativismo uma potencia por possuir propósitos valiosos que os demais países membros não tem, tais como os minerais, com realce para petróleo, mas que, de tal forma, também carece de produtos que os outros têm, daí a importância do cooperativismo e da OCPLP.
“A África de uma forma geral, e Angola em especial, tem fertilizantes que n os interessam, podendo por isso ser o maior fornecedor do Brasil. Angola tem matérias-primas oriundas do petróleo, da agricultura, como por exemplo a uréia, que deriva do gás ( petróleo propriamente dito), e que no Brasil ainda não é auto-suficiente” – disse.
De acordo com o presidente da OCPLP, O Brasil é o segundo país agrícola do mundo, mas é o maior importador de fertilizantes do mundo.
A organização Cooperativista dos Povos de Língua portuguesa foi criada em 2.000 com o objetivo de promover o cooperativismo nos estados membros, em particular, e no mundo  em geral. É formada por oito países lusófonos – Angola, Cabo Verde, Moçambique, São Tomé e Príncipe, Brasil, Guine Bissau, Timor-Leste e Portugal.


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