sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Cabo Verde e Brasil assinam protocolo para acelerar tráfego dirigido a Angola

A Companhia Docas do Ceará (CDC)- Brasil- e a Empresa Nacional de Administração dos Portos (Enapor) de Cabo Verde assinaram, na terça-feira, um protocolo de cooperação que visa aumentar os negócios entre o Brasil e África utilizando os portos do arquipélago.
No decurso da cerimónia de assinatura, o presidente da Câmara Brasil Angola-Ceará, Roberto Marinho, disse que o acordo representa um “marco, pois a intenção é utilizar o porto da Praia, por exemplo, como ponto de atracação de cargas com destino a Angola, Senegal e outros países reduzindo o tempo de trânsito”. Marinho acrescentou que a cooperação Brasil-Cabo Verde também tem influência nas relações dos dois países com a Península Ibérica (Portugal e Espanha), “uma vez que as linhas comercias marítimas que partem desses países passam por Cabo Verde”.
A Docas do Ceará (CDC) é a empresa responsável pela gestão do porto de Fortaleza (Mucuripe). As negociações com a Enapor são intermediadas pelos Serviçoa de Apoio às Pequenas e Médias Empresas do Ceará (Sebrae-Ce).
A execução do Plano Sectorial para as Energias Renováveis, tendo como meta a taxa de penetração de 50 por cento de energias renováveis em Cabo Verde até 2020, vai custar mais de 300 milhões de euros, disse na terça-feira na Praia o ministro cabo-verdiano do Turismo, Indústria e Energia.
Humberto Brito disse que o plano foi elaborado com base num estudo sobre as potencialidades do país em matéria de energias renováveis, sobre os recursos existentes e identificados nos domínios da energia solar, eólica, marítima, geotérmica e dos resíduos sólidos. Citado pela agência noticiosa cabo-verdiana Inforpress, Humberto Brito precisou que o plano define o volume ou limite das utilizações que faz parte de todo o potencial de energias renováveis identificáveis a partir do estudo, definindo também as zonas de desenvolvimento de energias renováveis.No total foram reservados 7.887 hectares de terreno, cerca de 79 quilómetros quadrados, menos de 1,9 por cento do espaço do território nacional, abrangendo todas as ilhas do país.
A previsão é de instalar até 2020 cerca de dois mil megawatts (MW) de potência contra um valor actualmente estimado em 35 megawatts. O arquipélago é um dos países com índices dos mais elevados de provusão de energia renovável.

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