ANGOLA:
10 Anos de Paz, Harmonia e Desenvolvimento
Antonio
Lucio
“Quem se dedica a vingança mantém
frescas as suas feridas.” Francis
Bacon, filósofo inglês.
A hoje República de
Angola, lutou desenfreadamente no campo das relações políticas internas e
diplomáticas com o mundo para alcançar a almejada PAZ em 4 de abril de 2002,
finalizando uma guerra fratricida que durou 27 anos de lutas sangrentas e neste
ano do seu 10º aniversário de Paz, a data nos
remete a reflexões do passado, presente e futuro da Pátria do Herói Nacional
Agostinho Neto. Esse dia nos faz pensar para onde Angola esta sendo levada. A
Pátria ainda tem muita desigualdade social, apesar do que muitos heróis
angolanos fizeram e estão fazendo para a Paz Permanente e Desenvolvimento em
todos os segmentos do país.
A
busca da Paz no território angolano, foi alcançada depois de vários encontros entre as forças políticas do
país e o ultimo deles, realizado em Lusaka, foi
rompido com a decisão dos opositores em manter o processo de guerra, atrasando
o inicio da Paz, contrariando o que fora estabelecido com o governo instalado
que estendeu mais uma
vez sua mão para buscar a conciliação e o fim dos conflitos existentes entre os
partidos em atuação no país.
A morte do guerrilheiro Jonas Savimbi em 22 de fevereiro de 2002,
considerado a pessoa mais carismática da oposição em Angola, no leste de
Angola, acelerou a caminhada para o encontro da Paz. Em 4 de abril de 2002 com a assinatura do acordo de Luanda firmado entre
o governo do MPLA e a UNITA e neste ano de 2012 completa 10 anos de duradoura
existência, sendo na época um dos
subscritores do Acordo de Paz o general Abreu Muengo Ukwachitembo “Kamorteiro”,
documento também assinado pelo então chefe do Estado-Maior das FAA, general
Armando da Cruz Neto, atual governador
da província de Benguela, a Paz
chegou a Angola. Como resultado imediato,
a assinatura do acordo possibilitou o retorno
dos desterrados durante o período da
guerra à Pátria de Agostinho Neto, ensejando a formulação de uma nova
Constituição, criação de postos de trabalho, o desenvolvimento e o combate
permanente a pobreza, cujos atos desembocam na realização das eleições gerais marcadas
para serem realizadas neste ano.
Na Angola de hoje, com certeza há mais liberdade
agora do que nos tempos de guerra fratricida e isso inclui a liberdade de andar
nas ruas sem medo de ser morto, é uma liberdade real. que inclusive proporciona
a realização livre de protestos de parte da sua população, refletindo que as
manifestações contra alguns atos governamentais fazem parte dos direitos que os
cidadãos angolanos passaram a ter devido a implantação de um processo
democrático e histórico para a vida do país em função da reforma da Constituição
Neste período de Paz a
República de Angola experimentou um maior crescimento econômico entre todos os
países do mundo, atingindo um crescimento de mais de 20%, em 2005 e em 2007 e
como assinalou o FMI (Fundo Monetário Internacional) e foi a economia que mais
cresceu em 2010, acreditando-se que o mesmo índice ou maior possa ter sido
alcançado em 2011, com o mundo econômico aguardando a divulgação dos resultados
para o próximo mês.
Angola ainda tem muitos desafios, mas a realização de eleições gerais
ainda este ano, justas e abertas com a participação da maioria do povo angolano
para decidir o futuro de seu país.
O
Brasil tem Angola como ponto importante para se tornar cada dia mais parceiro e
defensor da união de todos os países do terceiro-mundo. Parceria que se
consolida em torno dos principais objetivos comuns de desenvolvimento, sem
perder de vista o quanto é fundamental obter o apoio dos países do Continente
Africano para o nosso país conseguir a sonhada cadeira como membro permanente
no Conselho de Segurança das Nações Unidas.
Particularmente nós, como
brasileiro descendente de africanos, que já estivemos na Pátria de Agostinho
Neto, acreditamos que a República de Angola viverá por muito tempo o clima de
um só povo uma só Nação, um só povo uma só direção, pois assim terá sempre um
clima de Paz, porque ANGOLA NA PAZ é melhor. VIVA ANGOLA e o povo angolano.
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