sexta-feira, 6 de abril de 2012


ANGOLA:                                                                                        10 Anos de Paz, Harmonia e Desenvolvimento
Antonio Lucio
“Quem se dedica a vingança mantém frescas as suas feridas.”                                        Francis Bacon, filósofo inglês.

   A hoje República de Angola, lutou desenfreadamente no campo das relações políticas internas e diplomáticas com o mundo para alcançar a almejada PAZ em 4 de abril de 2002, finalizando uma guerra fratricida que durou 27 anos de lutas sangrentas e neste ano do seu 10º aniversário de Paz, a data nos remete a reflexões do passado, presente e futuro da Pátria do Herói Nacional Agostinho Neto. Esse dia nos faz pensar para onde Angola esta sendo levada. A Pátria ainda tem muita desigualdade social, apesar do que muitos heróis angolanos fizeram e estão fazendo para a Paz Permanente e Desenvolvimento em todos os segmentos do país.
A busca da Paz no território angolano, foi alcançada depois de  vários encontros entre as forças políticas do país e o ultimo deles, realizado em Lusaka, foi rompido com a decisão dos opositores em manter o processo de guerra, atrasando o inicio da Paz, contrariando o que fora estabelecido com o governo instalado que estendeu mais uma vez sua mão para buscar a conciliação e o fim dos conflitos existentes entre os partidos em atuação no país.

 O presidente da Zâmbia, fiador do acordo (no centro),  tendo a sua esquerda José Eduardo dos Santos e  a direita, Jonas Savimbi, no dia 15 de novembro de 1994, dia em que foi assinado o Protocolo de Lusaka.
                                                   
 A morte do guerrilheiro Jonas Savimbi em 22 de fevereiro de 2002, considerado a pessoa mais carismática da oposição em Angola, no leste de Angola, acelerou a caminhada para o encontro da Paz. Em 4 de abril de 2002 com a assinatura do acordo de Luanda firmado entre o governo do MPLA e a UNITA e neste ano de 2012 completa 10 anos de duradoura existência, sendo na época um dos subscritores do Acordo de Paz o general Abreu Muengo Ukwachitembo “Kamorteiro”, documento também assinado pelo então chefe do Estado-Maior das FAA, general Armando da Cruz Neto, atual  governador da província de Benguela, a Paz chegou a Angola. Como resultado imediato, a assinatura do acordo possibilitou o retorno dos desterrados  durante o período da guerra à Pátria de Agostinho Neto, ensejando a formulação de uma nova Constituição, criação de postos de trabalho, o desenvolvimento e o combate permanente a pobreza, cujos atos desembocam na realização das eleições gerais marcadas para serem realizadas neste ano.
Na Angola de hoje, com certeza há mais liberdade agora do que nos tempos de guerra fratricida e isso inclui a liberdade de andar nas ruas sem medo de ser morto, é uma liberdade real. que inclusive proporciona a realização livre de protestos de parte da sua população, refletindo que as manifestações contra alguns atos governamentais fazem parte dos direitos que os cidadãos angolanos passaram a ter devido a implantação de um processo democrático e histórico para a vida do país em função da reforma  da Constituição
Neste período de Paz a República de Angola experimentou um maior crescimento econômico entre todos os países do mundo, atingindo um crescimento de mais de 20%, em 2005 e em 2007 e como assinalou o FMI (Fundo Monetário Internacional) e foi a economia que mais cresceu em 2010, acreditando-se que o mesmo índice ou maior possa ter sido alcançado em 2011, com o mundo econômico aguardando a divulgação dos resultados para o próximo mês.
Angola ainda tem muitos desafios, mas a realização de eleições gerais ainda este ano, justas e abertas com a participação da maioria do povo angolano para decidir o futuro de seu país.
O Brasil tem Angola como ponto importante para se tornar cada dia mais parceiro e defensor da união de todos os países do terceiro-mundo. Parceria que se consolida em torno dos principais objetivos comuns de desenvolvimento, sem perder de vista o quanto é fundamental obter o apoio dos países do Continente Africano para o nosso país conseguir a sonhada cadeira como membro permanente no Conselho de Segurança das Nações Unidas.

 Particularmente nós, como brasileiro descendente de africanos, que já estivemos na Pátria de Agostinho Neto, acreditamos que a República de Angola viverá por muito tempo o clima de um só povo uma só Nação, um só povo uma só direção, pois assim terá sempre um clima de Paz, porque ANGOLA NA PAZ é melhor. VIVA ANGOLA e o povo angolano.

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