Secretário executivo da CPLP visita a Guiné Equatorial
O
secretário executivo da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), o
diplomata moçambicano Murade Murargy, ex-embaixador em Brasília, está a efetuar
uma visita de quatro dias à Guiné Equatorial, a convite do presidente deste
país, Teodoro Obiang.
Malabo - O secretário executivo da Comunidade dos
Países de Língua Portuguesa (CPLP), o diplomata moçambicano Murade Murargy, ex-embaixador em
Brasília, está a efetuar uma visita de quatro dias à Guiné Equatorial, a
convite do presidente deste país, Teodoro Obiang, noticiou a rádio RFI.
A Guiné Equatorial está associada à CPLP com o estatuto de país
observador desde 2006, não tendo obtido até ao momento a condição de membro
pleno da organização lusófona.
Embora as línguas oficiais da Guiné Equatorial tenham sido, até recentemente, o espanhol e o francês, o presidente Teodoro Obiang anunciou em Julho de 2007 a decisão governamental de adoptar o português como terceira Língua do país de modo a tornar-se membro de pleno direito da CPLP.
Com o estatuto de país observador desde 2006, a Guiné Equatorial depositou o seu pedido formal de adesão em 2010, mas os estados membros da organização não chegaram ainda a uma decisão favorável à pretensão equato-guineense.
Apesar de ser um dos países com maior renda per capita do continente africano, devido à exploração de petróleo e gás, a maioria da população vive em situação de pobreza e o governo do presidente Teodoro Obiang é considerado ditatorial por diversas entidades, que acusam o regime de Malabo de repetidas violações dos direitos humanos.
A visita do secretário-executivo da CPLP à Guiné Equatorial está a ser vista como um importante passo de aproximação às pretensões deste país se tornar membro de pleno direito da organização.
Em recentes declarações, Murade Murargy disse que a Guiné Equatorial tem feito progressos, demonstrado "uma abertura grande" e que "deve sair do isolamento".
Embora as línguas oficiais da Guiné Equatorial tenham sido, até recentemente, o espanhol e o francês, o presidente Teodoro Obiang anunciou em Julho de 2007 a decisão governamental de adoptar o português como terceira Língua do país de modo a tornar-se membro de pleno direito da CPLP.
Com o estatuto de país observador desde 2006, a Guiné Equatorial depositou o seu pedido formal de adesão em 2010, mas os estados membros da organização não chegaram ainda a uma decisão favorável à pretensão equato-guineense.
Apesar de ser um dos países com maior renda per capita do continente africano, devido à exploração de petróleo e gás, a maioria da população vive em situação de pobreza e o governo do presidente Teodoro Obiang é considerado ditatorial por diversas entidades, que acusam o regime de Malabo de repetidas violações dos direitos humanos.
A visita do secretário-executivo da CPLP à Guiné Equatorial está a ser vista como um importante passo de aproximação às pretensões deste país se tornar membro de pleno direito da organização.
Em recentes declarações, Murade Murargy disse que a Guiné Equatorial tem feito progressos, demonstrado "uma abertura grande" e que "deve sair do isolamento".
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