segunda-feira, 7 de novembro de 2011

O CONSUMO DA NOVA CLASSE MÉDIA




Os hábitos de consumo das mulheres da nova classe média mudaram consideravelmente nos últimos anos, causando uma grande revolução na forma como bens e serviços são consumidos. "Hoje em dia as mulheres têm papel fundamental nas decisões familiares. Elas estão mais poderosas, mais confiantes e estão investindo muito mais em sua imagem pessoal"

As impressões vêm fundamentadas pelos números, que mostram as "Novas Mulheres", com renda 78% maior nos últimos anos. Esta mudança de perfil revela uma consumidora com mais instrução, já que grande parte delas têm acesso à universidade, é muito mais independente e segura. "O setor de beleza tem tido um papel fundamental na mudança de perfil das mulheres de classe C. E a resposta delas chega rapidamente com gastos em beleza que cresceram 288% nos últimos anos"

"Nossa pesquisa mostrou que a mulher da classe C atual tem até sete produtos diferentes para cabelos em casa. Elas estão cada vez mais sofisticadas e investem mais de 60% de seu salário em serviços, transformando-se num enorme potencial a ser explorado pelos profissionais e empresas de beleza".

Estratégias e Promoção de Produtos para o segmento afro

Um dos maiores problemas que vejo com as empresas é o pouco conhecimento de como conseguir chegar ao consumidor profissional ou cliente, conseguindo implantar a fidelidade e de compra!

Isto se dá principalmente quando falamos nas mulheres da classe "C", esta comprovado com a questão hoje não é falta de condições de compra mais sim de informação didática sobre as linhas que se encontram no mercado.

A falta de novidades e de estratégias para conseguir agregar diversos fatores que venham atingir em cheio o segmento da comunidade afro de classe média, faz com que exista ainda muitas mulheres que se organizam para adquirir produto importados principalmente dos Estado Unidos.

No Brasil, de acordo com dados do IBGE, 60% da população brasileira descende da raça negra (nove milhões de habitantes negros e 42 milhões pardos), 59% são mulheres. Este parece ser um grande mercado para produtos de beleza.

"O brasileiro não aceita a segmentação étnica como o americano, pois está inserido num caldeirão de culturas e é fruto de uma miscigenação racial",  muitas empresa no Brasil aprendemos bastante com erros e acertos e um desses erros era exatamente não comunicar a segmentação étnica.

Associar o produto a um estilo que está na moda, a diversidade étnica existente no país utilizando-se o marketing direto através de ações com lideranças do segmento garante o resultado esperado.

"A proposta da Etnic Hair Beauty e da Antab, é trabalhar com empresas que aceitam orientações e nos vejam como parceiros de negócios, pois temos como trabalhar a comunicação entre a comunidade e a empresa fabricante do produto, mas queremos ser reconhecimento e remunerados pelo nosso trabalho

Temos grande experiência neste contexto, quando você consegue agregar conhecimento profissional de mercado, participação da comunidade em ações em que ela veja que esta sendo beneficiada de alguma forma atuando diretamente com a empresa o crescimento nas vendas é inevitável.

Em 2009 realizamos este trabalho com muito sucesso com marcas importantes do cenário de cosmetologia de Minas Gerais e São Paulo, o mais interessante foi que a região que apresentou o maior crescimento de consumo foi exatamente a que tem a menor parcela da população negra do país, o Rio Grande do Sul.

Discurso do Presidente da Antab e da Etnic Hair Beauty, senhor Francisco Henrique Silvino no encontro de cabeleireiros afros realizado na região em Campinas no último dia 29 de outubro na Região do Ouro Verde.



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