sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Pequenos empreendedores com garantia para criação de parcerias com brasileiros

Empreendedores angolanos na companhia de empresários brasileiros na Feira Projekta by Constrói Angola na Filda em Luanda

Os pequenos empreendedores angolanos podem alcançar bons resultados financeiros dos seus negócios através da criação de parcerias com os empresários brasileiros, por intermédio do Centro de Negócios Brasil e Angola.  
O diretor do Centro de Negócios Brasil e Angola, Flávio Almeida, informou ontem, em Luanda, ao Jornal de Angola que o Centro consolidado a 11 de Novembro de 2009, visa apoiar o crescimento dos pequenos empreendedores angolanos através de parcerias e troca de experiências sobre o comércio. “A nossa instituição sem fins lucrativos tem como objectivo atrair os pequenos e médios empreendedores angolanos para a criação de parecerias com os empresários brasileiros consolidados, com vista a desenvolver e elevar os seus negócios”, disse. O Centro, que possui apenas um escritório em Luanda, pretende a curto prazo erguer uma dependência de maior dimensão para atender os pequenos e médios empreendedores e empresários brasileiros. O Centro de Negócios mantém um vínculo com as escolas técnicas para permitir a vinda de técnicos brasileiros que vão apoiar na formação dos empreendedores, gerando mão-de-obra e renda nas famílias. Flávio Almeida ressaltou que o Centro tem trabalhado com os empresários brasileiros sobre a realidade e oportunidades que o mercado angolano oferece. 
“O nosso principal objetivo consiste em identificar oportunidades de negócios e investimentos com vista à expansão do comércio entre Brasil e Angola”, referiu. As parcerias entre os dois países consolidam-se através das facilidades que os governos e instituições devem ceder aos empresários, na sua opinião.  “A criação de parcerias entre os dois países passa pela facilidade institucional dos governos para a realização de parcerias significativas”, disse. O responsável disse que a Petrobras tem o cadastro de milhões de pequenos empreendedores, que prestam serviços à petrolífera, contribuindo para o crescimento da economia. 
“No Brasil, o Governo tem facilitado os pequenos e médios empresários na realização de pequenos negócios, através de uma política de fomento do empreendedorismo”, disse. Flávio de Almeida esclareceu que o projeto de parceria tem garantido aos empreendedores que atuam no mercado informal o seu crescimento para o setor formal.
 Na óptica de Flávio de Almeida, os grandes empresários andam por si sós, mas os pequenos empresários precisam de apoio na criação de projetos viáveis. 
“É importante para o empreendedor gerar renda ao seu país. Queremos ajudar os empreendedores angolanos a desenvolver os seus negócios, contribuindo para a economia nacional”, acentuou. 
Através do centro de negócios, os pequenos e médios empreendedores ao gerar produtos e serviços podem iniciar um processo de exportação a nível dos países africanos. Para o efeito, considera necessário que os empreendedores angolanos apostem na formação e parcerias para garantir melhores práticas e resultados financeiros.
Para Flávio de Almeida, o grande potencial do mercado brasileiro na área dos produtos e serviços a nível do continente constitui um fator importante para o desenvolvimento das pequenas empresas.
Em relação à visão dos empresários brasileiros sobre o mercado angolano, afirmou que a nona edição da “Projekta by Constrói Angola” permitiu a criação de contatos entre as empresas brasileiras e angolanas. Flávio de Almeida informou que o Centro de Negócios mantém parceria com a TAAG na criação de um projecto que visa o fomento do turismo através do início de voos Luanda/Baía. 
“Queremos estreitar as relações entre Angola e Brasil. Esta iniciativa visa permitir um conjunto de acções que concerne em visitas de empresários dos dois países”, disse dise o diretor do Centro.  

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