quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Projeto da UNESCO “A Rota do Escravo”


Comitê Cientifico Internacional Projeto da UNESCO “A Rota do Escravo” PERSPECTIVAS 2012. PRIORIDADE A REVITALIZAÇÃO MEMORIAL
As centenas de programas do emblemático Projeto para o próximo ano serão implementadas visando, entre outras finalidades, uma maior divulgação de documentos de arquivos com o apoio a criação de dezenas de websites, a investigação sobre vários aspectos das sobrevivências linguísticas e antropológicas negro-africanas nas Américas e Caraíbas e a revitalização memorial com milhares de ações de criatividade cultural e artística.Assim, o mundo científico, internacional, poderá ter um acesso mais simples a diversos documentos, essenciais, tais como o original da Declaração da Independência de 1804 de Haiti ou a cartografia holandesa do setentrião angolano, no século XVII.Serão iniciados estudos, fundamentais, tais como os relativos a aplicação léxico - estatística do continuum das línguas do niger-congo no Novo Mundo, o mapeamento antroponímico e toponímico de origem bantu nas terras firmes e ílias do Atlântico da margem esquerda.Os primeiros resultados da investigação ADN, a cargo do Laboratório Family Tree ADN World, baseado em Houston, no Texas, e que beneficiou do apoio do Triangulo Turístico e Histórico-cultural Kanawa Mussulo, procurando o estabelecimento o grau de relações biológicas entre os angolanos e os afro-norte-americanos, serão conhecidos durante o ano.Registara-se a inauguração, no dia 10 de Maio, Jornada Comemorativa da Abolição da Escravatura na França metropolitana, na cidade francesa de Nantes, antigo centro escravagista, de um comovente Memorial consagrado as vitimas ao Holocausto negro.De notar, entre as dezenas de participação de Simão Souindoula a reuniões internacionais, a referente a Conferencia Internacional, que terá lugar em Saint - Louis, na Universidade de Missouri, nos EUA, de 30 de Outubro a 1 de Novembro, e subordinada ao tema “Africa e a Diáspora no novo Milenio”.O americanista angolano apresentara neste fórum a importante comunicação intitulada: "Nzila menga, the Blood Route. The DNA, a bridge on Atlantic".Deve-se apontar em Angola, o arranque pelo Triangulo Kanawa, sediado em Luanda sul, do programa de turismo de memória “As Rotas angolanas da Escravatura” com as suas declinações documentaria, científica, cultural e artística.Assim, o ciclo de conferências organizadas com a União dos Escritores Angolanos continuara, com temas mais pertinentes.O público luandense poderá seguir e debater questões tais como a forte tentativa independentista liderada pelos Angolares de São Tome, nos fins do século XVI, a ocupação dos escravos “congos/angolas” de Haarlem, na Nova Amesterdão, as tradições de “Los Congos de Villa Mella”, declaradas Património Intangível da Humanidade e os “Chi ma Loango…”, Escravos angolanos perdidos no Mar das Caraíbas”.

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